quarta-feira, 19 de maio de 2010


Pedro Abrunhosa e Comité Caviar, Fazer o que ainda não Foi Feito

Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais

5 comentários:

  1. Mais do que a melodia as letras falam por si!...

    bj

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  2. leiamo-la, pois, sombra!
    um beijo grande!

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  3. Me vi dentro deste poema meu caro...

    Aliás qualquer pessoa que ler o mesmo acredito que vai se ver dentro do mesmo ou perdido dentro de uma situção parecida...

    abraço

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  4. oh, como é bem verdade o que dizes, juan... em um qualquer momento... mas inevitavelmente.
    um abraço!

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  5. Oi Jorge!

    Li tudo, quase que de um fôlego só!

    Que invejinha boa de alguém, como você, que tem a poesia no sangue!

    No início do meu blog, cheguei a colocar alguns poemas meus... Agora não mais!...:)

    Admiro muito, quem sabe brincar e ordenar palavras de uma forma harmoniosa, e que conseguem mexer com nossas emoções e sentimentos.

    Parabéns amigo, e obrigada por visitar o meu "mosaicos", e por todo o seu carinho.

    Um grande abraço

    Cid@

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