Decorreu, no passado dia 23 de Março, pelas 15h, no Salão Medieval da Universidade do Minho, a cerimónia de atribuição de prémios de jornais escolares – 2010, promovida pelo Jornal Público.
Presidida pelo Dr. Eduardo Jorge Madureira, Director do Boletim Público na Escola e promotor do concurso mencionado, e contando com a presença de ilustres convidados, quer da parte do Ministério da Educação, quer da parte da Universidade do Minho, instituição anfitriã, quer ainda de outras entidades e de patrocinadores, a cerimónia chamou ao local as equipas que, nas escolas, dirigem e colaboram com as publicações escolares galardoadas. Após a abertura da sessão, e escutadas com atenção as palavras proferidas pelas personalidades convidadas, os jornalistas escolares foram, à vez, sendo chamados ao púlpito para receberem as honrarias consoante o escalão em que competiam e a classificação obtida.
A Escola EB 2/3 de Viatodos, integrada no primeiro escalão do concurso, e distinguida com o 3º Prémio, viria a ser das últimas a ser chamada. Enquanto isso, a espera e a ansiedade foram sendo mitigadas com palavras sussurradas e sorrisos esquivos que os lábios teimavam em não suster. Por fim, já perto das 17h, soou na instalação sonora do salão o tão ansiado nome: Escola EB 2/3 de Viatodos! Já de pé, a equipa d’O Despertar aprestava-se para percorrer a interminável galeria central, diante dos olhares e sob os aplausos das três centenas de pessoas presentes na cerimónia.
A sensação vivida naquele instante foi verdadeiramente arrepiante. Sabia-se que a distinção não prestigiava apenas O Despertar, mas todo o Agrupamento, toda a Comunidade Educativa – de que fazem parte professores, alunos e demais colaboradores –, o Director, Professor Fernando Martins, que tem viabilizado e acarinhado o projecto ao longo de mais de 25 anos, e, mais genericamente, o Concelho de Barcelos.
No final, os prémios atribuídos reverberavam, ainda, nas mãos d’O Despertar. Um elemento invocativo e decorativo exclusivo, bem como um vale de 625€ em livros, enchiam, não sem alguma vaidade, as algibeiras da equipa. Ainda assim, e apesar do brilho que a todos coloria o olhar naquele preciso instante, a equipa tinha a noção de que o verdadeiro prémio havia sido já atribuído alguns meses antes: a possibilidade de crescer e de ajudar a crescer jovens que fazem da notícia e da sua publicitação por escrito uma etapa complementar do seu processo formativo, assim se tornando, cada vez mais, melhores escreventes, leitores mais competentes, estudantes mais sólidos e cidadãos mais interventivos e responsáveis.