terça-feira, 20 de abril de 2010

premonição vã

rasguei os olhos para conseguir chorar
cortei os pulsos para poder respirar

a casa inaugurou o medo
(premonição?)

o espelho queimou o rosto
(em vão…)


Trovante, Memórias de um Beijo

14 comentários:

  1. Simples e intenso...Me fez lembrar o poema (Em lugar de uma carta), do Maiakóvski

    abraço

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  2. Salvaguardadas as infinitas distâncias, verdade, Juan?:)Maiakóvski é, ainda hoje,uma referência e uma inspiração para poetas do nosso tempo bem para lá da sua Geórgia-natal.
    Fico feliz por teres gostado, Juan. Um abraço!

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  3. Gisele, acabo de publicar o teu comentário, mas, como que por artes mágicas, não aparece e, sem ele, não saberei para onde enviar o documento em formato digital...

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  4. Olá Jorge!
    Vou repetir muitas vezes ..., este poema é belo!
    Quanto tempo não ouvia os Trovantes, ´tão bonito.

    Vc publicou o comentário no post anterior, pois foi lá que deixei meu e-mail, mas não sei, o teu livro é digital? :)
    Bejinho e obrigada :)

    Gi

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  5. muito intenso nas palavras...assim como
    "memórias de um beijo" tem uma letra lindíssima, eu acho.
    Bjinho!

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  6. Pois foi, Gisele, não me apercebi de que o teu comentário tinha sido postado no texto anterior... ups:). Na verdade o livro é em papel, mesmo, mas se não houver outra possibilidade, posso mandar-to em formato digital, aquele que constituí para enviar à editora.
    Beijinho e obrigado pelas palavras-estímulo!

    Sabes, Andy, sou fã dos Trovante para lá do tempo, diria. Curiosamente, não me liguei assim tão especialmente ao Represas, na sua carreira a solo... O Roberto, do Primeira Pessoa, disse-me que eles estão a preparar o regresso pontual num concerto, em Lisboa, para o Verão de 2010. A confirmar-se, será imperdível.
    Beijinho!

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  7. Quem sabe as cinzas, ou o pó, que a tudo volta e renasce, nesse círculo em que giramos a nos buscar. Abraço poeta.

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  8. Na volta sem volta, apenas a revolta pelo círculo onde, qual crisálida, esperamos a metamorfose... imposta... indesejada... inevitável...
    Um abraço, Assis Poeta!

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  9. “É sempre rápido o tempo da felicidade. O tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas. Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau, ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas.”

    “…ele tinha um mundo de recordações, de doces momentos vividos, de lembranças alegres. Não vou dizer que fosse feliz e não sofresse. Sofria, mas ainda não estava desesperado, ainda se alimentava do que ela lhe havia dado antes. Triste no entanto, porque a felicidade não pode se alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro.”

    O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

    Gosto especialmente deste livro...
    Beijinho!

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  10. Belíssima história sobre a intolerância e a diferença... tendo como pretexto uma história de Amor.
    Beijinho, Sombra!

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  11. Jorge, não nos vamos destruindo, vamo-nos construíndo.
    Lindo!

    Beijos e aquele abraço!
    Laura

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  12. Querida Amiga Laura, vamo-nos...recauchutando, o que em certo sentido é até mais interessante: não deixamos de ser quem éramos e renovamo-nos.
    Um abraço!

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  13. Muito lindo, Jorge!
    Você foi parcimonioso no gasto de palavras e pródigo no uso do talento!
    Parabéns!
    Abraço

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  14. Obrigado pela visita e pela bondade nas palavras, Zélia.
    Um abraço!

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