rasguei os olhos para conseguir chorar
cortei os pulsos para poder respirar
a casa inaugurou o medo
(premonição?)
o espelho queimou o rosto
(em vão…)
Trovante, Memórias de um Beijo
terça-feira, 20 de abril de 2010
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Simples e intenso...Me fez lembrar o poema (Em lugar de uma carta), do Maiakóvski
ResponderEliminarabraço
Salvaguardadas as infinitas distâncias, verdade, Juan?:)Maiakóvski é, ainda hoje,uma referência e uma inspiração para poetas do nosso tempo bem para lá da sua Geórgia-natal.
ResponderEliminarFico feliz por teres gostado, Juan. Um abraço!
Gisele, acabo de publicar o teu comentário, mas, como que por artes mágicas, não aparece e, sem ele, não saberei para onde enviar o documento em formato digital...
ResponderEliminarOlá Jorge!
ResponderEliminarVou repetir muitas vezes ..., este poema é belo!
Quanto tempo não ouvia os Trovantes, ´tão bonito.
Vc publicou o comentário no post anterior, pois foi lá que deixei meu e-mail, mas não sei, o teu livro é digital? :)
Bejinho e obrigada :)
Gi
muito intenso nas palavras...assim como
ResponderEliminar"memórias de um beijo" tem uma letra lindíssima, eu acho.
Bjinho!
Pois foi, Gisele, não me apercebi de que o teu comentário tinha sido postado no texto anterior... ups:). Na verdade o livro é em papel, mesmo, mas se não houver outra possibilidade, posso mandar-to em formato digital, aquele que constituí para enviar à editora.
ResponderEliminarBeijinho e obrigado pelas palavras-estímulo!
Sabes, Andy, sou fã dos Trovante para lá do tempo, diria. Curiosamente, não me liguei assim tão especialmente ao Represas, na sua carreira a solo... O Roberto, do Primeira Pessoa, disse-me que eles estão a preparar o regresso pontual num concerto, em Lisboa, para o Verão de 2010. A confirmar-se, será imperdível.
Beijinho!
Quem sabe as cinzas, ou o pó, que a tudo volta e renasce, nesse círculo em que giramos a nos buscar. Abraço poeta.
ResponderEliminarNa volta sem volta, apenas a revolta pelo círculo onde, qual crisálida, esperamos a metamorfose... imposta... indesejada... inevitável...
ResponderEliminarUm abraço, Assis Poeta!
“É sempre rápido o tempo da felicidade. O tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas. Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau, ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas.”
ResponderEliminar“…ele tinha um mundo de recordações, de doces momentos vividos, de lembranças alegres. Não vou dizer que fosse feliz e não sofresse. Sofria, mas ainda não estava desesperado, ainda se alimentava do que ela lhe havia dado antes. Triste no entanto, porque a felicidade não pode se alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro.”
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Gosto especialmente deste livro...
Beijinho!
Belíssima história sobre a intolerância e a diferença... tendo como pretexto uma história de Amor.
ResponderEliminarBeijinho, Sombra!
Jorge, não nos vamos destruindo, vamo-nos construíndo.
ResponderEliminarLindo!
Beijos e aquele abraço!
Laura
Querida Amiga Laura, vamo-nos...recauchutando, o que em certo sentido é até mais interessante: não deixamos de ser quem éramos e renovamo-nos.
ResponderEliminarUm abraço!
Muito lindo, Jorge!
ResponderEliminarVocê foi parcimonioso no gasto de palavras e pródigo no uso do talento!
Parabéns!
Abraço
Obrigado pela visita e pela bondade nas palavras, Zélia.
ResponderEliminarUm abraço!