Fotografia de José Figueira
frio...
já nem os versos me aquecem
(como poderiam trazer a primavera
se os braços não ousam rebentar
em folhas jovens?)
frio...
os dias passam
com o sabor de lábios gretados
que não sabem assobiar
frio...
os dedos enrijecem na pele
e o poema a arder em lume brando.
já nem os versos me aquecem
(como poderiam trazer a primavera
se os braços não ousam rebentar
em folhas jovens?)
frio...
os dias passam
com o sabor de lábios gretados
que não sabem assobiar
frio...
os dedos enrijecem na pele
e o poema a arder em lume brando.
mas há que se fazer fogueira, aquecer, alumiar com palavras e rojões. abraço
ResponderEliminarCaríssimo,
ResponderEliminarParabéns por abrir, aqui, uma porta de literatura, de reflexão e com ótimos elementos conceituais.
Sigo seus passos, lerei mais do arquivo.
O frio da primavera é um vagalume iluminando a sala. E vaga o lume... Que a esperança do frio é a chama, o calor e o poema e o poema espera a pele e o lume de um olhar.
ResponderEliminarAbraços e bom final de semana.
e o meu poeta de braga continua em grande forma...
ResponderEliminarassoviando... solos de assovio...
e o poema arde: labareda!
Obrigado pelo vosso fogo,amigos Assis, Mai e Roberto. Já sinto menos frio :).
ResponderEliminarSeja bem-vindo, Cristiano.
Um abraço a todos!
Sabias que o frio é um bom conservante?
ResponderEliminarEm breve virá o Sol, aguarda até estenderes o teu corpo sobre os seus raios!
Abraço, o de sempre!
Laura
Criogenia, Amiga Laura :)
ResponderEliminar"Arder na água, afogar-se no fogo" (Bukowski)
ResponderEliminarBelíssimo
abraço!
"arder na água" (dos olhos)
ResponderEliminar"afogar-se no fogo" (dos teus lábios
Um abraço, Juan!
"...(como poderiam trazer a primavera
ResponderEliminarse os braços não ousam rebentar
em folhas jovens?)"
muito belo!
espreguicei os braços e senti o abraço da primavera.
e eu o teu, Andy!...
ResponderEliminarUm beijinho e um óptimo fim-de-semana!
"e o poema a arder em lume brando..."
ResponderEliminarTua página anda muito melancólica Jorge amigo, poderías tu começar a escrever sob o sol?
A melancolia deveras torna os poetas mais audazes eu diria...mas ás vezes é preciso "amanhecer" para "anoitecer"...
um beijo ensolarado pra vc! :-)
Márcia
Quem sabe a tua réstia de luz aponta para um tom mais primaveril, Amiga Márcia?...
ResponderEliminarBeijinho!
Ainda que tu escrevas sob os olhares da solidão, é sempre neste cais de "luz e sombra" que meu coração aporta noite e dia e se preenche através da tua escrita...
ResponderEliminarUm beijo Jorge poeta de Luz e Sombra!
As viagens que percorremos não são tão distintas assim, Poeta Amiga! E sabemos nós que a rota ora se cumpre virando a bombordo, ora a estibordo, ora, ainda, estacando a nave à espera do vento. Mas, com marujos como tu, como hei-de sentir a solidão? Jamais!...
ResponderEliminarObrigado pelas sempre doces e certeiras palavras, Amiga!
Parabéns pelo espaço, Jorge! Gostei e vou ficando...
ResponderEliminarAbraços
E como é bem-vinda, Lou! Sempre!
ResponderEliminarUm beijinho nos lábios da poesia!
Jorge
ResponderEliminarBem bonito este poema também, mas eu sei que ainda vou dizer isto em muitos dos teus posts futuros :)
Obrigada por tua visita la no Light, és muito bem vindo sempre, e aqui está o link do vídeo que gostaste http://www.youtube.com/watch?v=4BXNRwxNeNM&feature=player_embedded#!
Bom fim de semana!
bj
Gi
Obrigado, Gisele: pelas palavras e pelo vídeo. Aí está uma excelente proposta (caso te não importes, claro) para postar por aqui.
ResponderEliminarUm beijinho!
Jorge, que belas palavras encontrei aqui no teu espaço! Gosto da profundeza da alma...
ResponderEliminarvou ficar
abraço pra ti