sábado, 13 de março de 2010

NÓS

Um dia disseste
(sim, tu…)
que o amor nasceu para sermos imitados
(a verdade dorme sempre contigo).

E quando o pronome voltar a escrever-se no singular
saberás dizer-me
(sim, tu…)
como preencher o vazio gramatical?


Sente-se… (Cais do Ginjal)
Foto de José Figueira (publicação autorizada)

5 comentários:

  1. como preencher os vazios, poeta?
    certas lacunas são impreenchíveis...
    belo poema.
    abraço amigo
    do roberto.

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  2. Na fina superfície da pele brotam os vazios mais fundos, que se esparramam em nós. Te abraço.

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  3. Espero que as consigas preencher...
    Beijos
    Laura!

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  4. "Eu sou dele, ele é meu, nós é um" (clarice Lispector)

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