a primeira estrofe desenha-se em vertigem, como um muro a escorrer nostalgia, a tinta a desmanchar-se ante o tempo que impunemente gesta nossas metáforas mais ricas. meu abraço
E a saliva é como uma linha, também ela tem um pingo - redondo oval espalmado -, igual a esse ''boneco sentado'' e que por sua forma sentada se assemelha a um N... será nome, será não?! talvez a sombra não tenha nome e o beijo à sombra diz não... - devaneios, meus... -
eu sou muito onta ou melhor, distraída. 1º olhei para o título e sorri e depois li o pema e pensei para cmigo: olja repetiu o poema....só depois senti um estalo na mem+oria e vi o "Desafio Póético 2" :D
Jorge, Sim, há melancolia no poema: a terminar pelo 'o regresso da tua boca na sombra do beijo'. E sem saber por quê, talvez pelo melancólico que depositaste nesta postagem, a começar pelos traços a ilustrarem a preto e branco o texto, lembrou-me o Mário de Sá-Carneiro, sempre tão melancólico no meu sentir também.
Pois, é verdade, Em@, esta "melancolia" surgiu primeiro no teu blogue que no meu :-); resulta do desafio que lançaste (para quando o próximo?). Um beijo!
Bem o dizes, Pedro, o traço da melancolia só poderia escorrer a tinta negra... a única capaz de esconder os lençóis da saudade... Um abraço!
A ideia foi mesmo tornar a melancolia um suspiro líquido que, porque escorre da alma, pudesse materializar-se em algo mais mundano, como uma parede ou um muro... Nem a luz que espreita no final do poema consegue extinguir o rasto do fel existencial. Um abraço, Assis e NãoSouEuÉaOutra!
"entre o sopro e a sílaba pressinto o regresso da tua boca na sombra do beijo..."
"Sou verdades das mentiras flechas do arqueador Das palavras sou a vírgula exata que você amou... Das montanhas sou a curva íngreme dos teus beijos..." (M.C.L.M)
Eu tenho um teclado doido! endoidece à toa e desata a comer letras ou a trocá-las.E eu repentista como sou, clico no enter sem parar o tempo suficiente para ver asementeira de gralhas e palavrasinelegíveis. raios!
corrigindo:
eu sou muito Tonta ou melhor, distraída. 1º olhei para o título e sorri e depois li o pOema e pensei para cOmigo: olHa repetiu o poema....só depois senti um estalo na memÓria e vi o "Desafio Póético 2" :D
gostei!
Quanto ao desafio pode ser já? por mim...desde que haja aderentes! bejinho e upalarupa.
Eu sei, Andy! Foram vários os "melancólicos" a replicar ao desafio da Em@ :-). Em@ que tem o teclado desorientado, mas as ideias, mesmo que traídas pelo interface digital, são claras; consegui perceber o teor da primeira mensagem e, da segunda, sublinho o "vamos lá para o novo desafio". Ficamos todos à espera :-)
Tens razão Jorge amigo, os textos são "par-perfeito"... Tu viu que indiretamente, e talvez, in-conciente-mente tenhamos pois, feito o tal dueto que tu um dia havia mencionado? Pequeno sim eu diria, não chega a ser um Soneto, mas tua estrofe, esta já valeu a pena por um poema inteiro...
Sobre mim, alguém um dia escreveu:
Jorge Manuel Rocha Pimenta.
Nasceu em Braga, cidade onde fez os seus estudos: Licenciatura em Ensino de Português-Inglês e Mestrado em Educação, Área de especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino do Português, ambos pela Universidade do Minho. Tem repartido entre o Instituto de Educação e Psicologia (da UM) e a Escola EB 2,3 de Viatodos (em Barcelos) a sua vida profissional como docente, supervisor de estágios pedagógicos e investigador, tendo nesta qualidade publicado diversos estudos e comunicações.
Da paixão do ensino não só vive; também do teatro e de todas as expressões artísticas de que frui. Mas é à boca de cena que se encontra com a poesia, em diálogo íntimo, onde o papel que representa é o do homem que é fazendo o poema cumprir-se.
Obrigado, Ana Salomé!
a primeira estrofe desenha-se em vertigem, como um muro a escorrer nostalgia, a tinta a desmanchar-se ante o tempo que impunemente gesta nossas metáforas mais ricas. meu abraço
ResponderEliminarE a saliva é como uma linha, também ela tem um pingo - redondo oval espalmado -, igual a esse ''boneco sentado'' e que por sua forma sentada se assemelha a um N... será nome, será não?! talvez a sombra não tenha nome e o beijo à sombra diz não... - devaneios, meus... -
ResponderEliminareu sou muito onta ou melhor, distraída.
ResponderEliminar1º olhei para o título e sorri e depois li o pema e pensei para cmigo: olja repetiu o poema....só depois senti um estalo na mem+oria e vi o "Desafio Póético 2" :D
gostei!
Jorge,
ResponderEliminarSim, há melancolia no poema: a terminar pelo 'o regresso da tua boca na sombra do beijo'. E sem saber por quê, talvez pelo melancólico que depositaste nesta postagem, a começar pelos traços a ilustrarem a preto e branco o texto, lembrou-me o Mário de Sá-Carneiro, sempre tão melancólico no meu sentir também.
Abraço de quem o estima,
Pedro Ramúcio.
Pois, é verdade, Em@, esta "melancolia" surgiu primeiro no teu blogue que no meu :-); resulta do desafio que lançaste (para quando o próximo?). Um beijo!
ResponderEliminarBem o dizes, Pedro, o traço da melancolia só poderia escorrer a tinta negra... a única capaz de esconder os lençóis da saudade... Um abraço!
A ideia foi mesmo tornar a melancolia um suspiro líquido que, porque escorre da alma, pudesse materializar-se em algo mais mundano, como uma parede ou um muro... Nem a luz que espreita no final do poema consegue extinguir o rasto do fel existencial. Um abraço, Assis e NãoSouEuÉaOutra!
Estamos a andar em circulo. Acabamos sempre por andar em circulo. Porquê? Porquê? Pergunto eu agora...
ResponderEliminarBeijo amigo, Laura
Mesmo que pareça a reedição do que se despreza, acreditemos que na circularidade se possa vir a inscrever o infinito, Laura.
ResponderEliminarUm beijinho sem porquês...
Também tenho uma "melancolia" lá perdida na Em@, fizeste bem postar, é lindo!
ResponderEliminar"entre o sopro
ResponderEliminare a sílaba
pressinto
o regresso da tua boca
na sombra do beijo..."
"Sou verdades das mentiras flechas do arqueador
Das palavras sou a vírgula exata que você amou...
Das montanhas sou a curva íngreme dos teus beijos..." (M.C.L.M)
Um beijo para Jorge muito amigo!
Eu tenho um teclado doido! endoidece à toa e desata a comer letras ou a trocá-las.E eu repentista como sou, clico no enter sem parar o tempo suficiente para ver asementeira de gralhas e palavrasinelegíveis. raios!
ResponderEliminarcorrigindo:
eu sou muito Tonta ou melhor, distraída.
1º olhei para o título e sorri e depois li o pOema e pensei para cOmigo: olHa repetiu o poema....só depois senti um estalo na memÓria e vi o "Desafio Póético 2" :D
gostei!
Quanto ao desafio pode ser já?
por mim...desde que haja aderentes!
bejinho e upalarupa.
Eu sei, Andy! Foram vários os "melancólicos" a replicar ao desafio da Em@ :-). Em@ que tem o teclado desorientado, mas as ideias, mesmo que traídas pelo interface digital, são claras; consegui perceber o teor da primeira mensagem e, da segunda, sublinho o "vamos lá para o novo desafio". Ficamos todos à espera :-)
ResponderEliminarBeijinho a ambas!
Entre o sopro
ResponderEliminare a silaba
a flechas do arqueador
a vírgula das palavras
a curva íngreme da montanha
e o lábio dos teus beijos...
Diz lá, Amiga Márcia, se os dois textos não combinam na perfeição?
Um beijinho!
Tens razão Jorge amigo, os textos são "par-perfeito"...
ResponderEliminarTu viu que indiretamente, e talvez, in-conciente-mente tenhamos pois, feito o tal dueto que tu um dia havia mencionado?
Pequeno sim eu diria, não chega a ser um Soneto, mas tua estrofe, esta já valeu a pena por um poema inteiro...
beijos Jorge amigo! :-)