Fogo Nu
Trago as palavras na voz
sem máscaras
sem sinónimos
muito menos antónimos
apenas signos surdos.
dobram-se sobre mim
num bailado lascivo
que percorre as veias
(que diagonal é aquela
que acende o rastilho das nuvens?),
os seus passos
são linhas curvas riscando a areia
num regresso a um mar
onde o fogo e a tempestade
são apenas presságio.
aguardo que a maré regresse às mãos
e que a água inunde a folha;
na rebentação do corpo
redescubro o que perdi
e perco o que não descobri;
na rebentação da tinta
toco a poesia.
Feliz dia, Poeta!
ResponderEliminarBeijinho
Marta
Lindíssimo o teu poema com que brindas este Dia!
ResponderEliminarBjinho
Amigo, tenho um desafio a decorrer no meu blog, pensei no "viagens de luz e sombra"... mas sente-te completamente à vontade se não quiseres responder, mas completamente!...eu sei que às vezes não é fácil inserir no contexto do blog.
ResponderEliminarBjinho
rebentaçao de poesia...
ResponderEliminartinta de aço e açucena, poeta... rs
e ela nos toca a todos e nos descortina outros horizontes. Dia da poesia e início de primavera. abraço
ResponderEliminarE viva a poesia.
ResponderEliminarNosso amigos poetas!
Beijo e abraço, aquele tal!
Laura
Que bonita a imagem do rebentar da tinta e da mão que toca o intocável...
ResponderEliminarBonita a sua voz.
Um beijo pra você
Que preciosidade tuas palavras, Jorge! Muito lindo teu poema, tocou-me a alma...
ResponderEliminarabraço
Estou a passear pelo teu blog, e a me encantar com cada poema teu...
ResponderEliminarPena não o ter descoberto a mais tempo!
Tenha uma ótima semana, amigo, e obrigada pelas visitas ao mosaicos.
Cida (de Maria Aparecida)