cheias...
terramotos...
desmoronamentos...
(sabes quantos corações estouraram na queda?).
no reverso do mundo
apenas trilhos de ossos
desvelando a caixa de madeira
da cor da dor.
são dedos nos contornos da esperança
como letras dobando o sentido
como o sentido cerzindo a sintaxe
fora: a forca da alma
dentro: apenas tábuas.
guardam as cores do mundo
adiam o infinito da morte,
perdem as mãos
seguram a voz.
mas é a paleta do olhar
o pincel do mundo:
pinta crude nas estrelas
gota a gota
bem lá em cima
(lá onde se esconde o mar).
Rita Redshoes, Dream on Girl
quarta-feira, 17 de março de 2010
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jorge,
ResponderEliminaré a natureza cobrando a fatura, amigo.
e o pior é que ainda nào vimos o pior.
infelizmente, essa é a percepção.
ainda veremos neve no saara, seca no alaska.... o mar vai virar sertão...
escreve aí, mas escreve na pedra.
abração do
roberto.
Reinvente-se o Homem, Amigo Roberto.
ResponderEliminarUm abraço!
Mas, caros poetas, eu ainda acredito no Homem!
ResponderEliminarBeijos
Laura
E Pandora deve estar a sorrir. Abraço.
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