descerrei os olhos e tropecei no silêncio.
em mim já nada dizia
e quase tudo significava.
entre a palavra e o sentido
(ou seria entre a voz e o coração?)
esbanjámos silêncios...
silêncios de poemas medíocres ou por aceitar
silêncios de lugares perdidos ou por achar
silêncios de rostos amados ou por perdoar
silêncios de mãos desprezadas ou por tocar
silêncios de um tempo
silêncios do tempo
em que o ser era apenas ser...
sem advérbios.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
"Em cada um de nós há um segredo,
ResponderEliminaruma paisagem interior, com planícies invioláveis,vales de silêncio e paraísos secretos." (S.E)
"...descerrei os olhos e tropecei no silêncio.
em mim já nada dizia
e quase tudo significava.
entre a palavra e o sentido
(ou seria entre a voz e o coração?)
esbanjámos silêncios...
Lindo!!
Fico em silêncio.
Andamos perdidos entre o ser e o não ser.
ResponderEliminarOu será que estamos achados?
Beijo
Lindo!
ResponderEliminarser no silêncio
...
Ser sem advérbios. Evoquemos pois. Há tanto silêncio até para este silêncio. Abraço.
ResponderEliminarJorge,
ResponderEliminarVocê é um lorde com as palavras, por isso os silêncios extraídos delas. Vou ler, reler e tresler silencioso e silenciosamente seu poema, mas a vontade era gritar...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
o silêncio é valioso porque é o guardião da vida. tudo pode nele ser guardado
ResponderEliminar