fotografia de sebastião salgado
como saber a forma da alma
se o corpo continua a corromper
os altares do teu regaço?
a ciência dos afectos
sustem os mapas da ilusão
onde os sais e demais químicos
ardem num lume verde
não ao ritmo da fórmula
mas do coração
lentamente
assustados
como pássaros loucos
alvejados na obscuridade do voo
pela pólvora líquida dos ossos
…
é o nosso deus a morrer-nos nas mãos.
se o corpo continua a corromper
os altares do teu regaço?
a ciência dos afectos
sustem os mapas da ilusão
onde os sais e demais químicos
ardem num lume verde
não ao ritmo da fórmula
mas do coração
lentamente
assustados
como pássaros loucos
alvejados na obscuridade do voo
pela pólvora líquida dos ossos
…
é o nosso deus a morrer-nos nas mãos.
JOrge...
ResponderEliminarAdoro a Arte de Sebastião Salgado...
A foto que foto escolheu...
casou direitinho...
com a minha imagem...
para essas suas palavras...
um voo..
desfeito...
alvejado...
Beijos
Leca
"como saber a forma da alma
ResponderEliminarse o corpo continua a corromper
os altares do teu regaço?..."
tens uma forma única de tecer palavras na imagem dos nossos olhos
têm forma, sensações, sons, ritmo, beleza...
um hino à ciência dos afectos!
a fotografia tb adorei!
leca, sebastião salgado liga bem com qualquer cenário especialmente aqueles onde o homem se toca nas entranhas como todas as árvores de um bosque silencioso...
ResponderEliminarum beijinho!
a tua presença no viagens de luz e sombra, doce amiga, é coordenada maior do mapa dos afectos.
ResponderEliminarum beijinho, andy!
nunca se sabe, mas procura-se, sempre, até ao fim!
ResponderEliminarBeijo
Jorge, no pano de fundo do deicídio uma busca intensa por Deus, apesar da fórmula líquida dos ossos, apesar da corrupção do corpo. O corpo é um limite. Mas a química ainda pode arder ao ritmo do coração.
ResponderEliminarbjs.
Amigo, em primeiro lugar a foto: Uma vez, fui a uma exposição de Sebastião Salgado, e meu marido precisou me tirar quase à força lá de dentro...:), pois eu simplesmente "pousava" em frente a cada foto, e me esquecia da vida.
ResponderEliminarEm segundo lugar (mas não menos importante), o poema: Meu Deus, homem, de onde te vem tanta inspiração???
Pablo Neruda dizia que a poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem.
Mas no seu caso, acho que ela tem comunicação com todos os seus poros, e que você é feito de poesia. Infelizmente, ou se nasce assim ou não. Então, para o resto de nós mortais, só nos resta bater palmas e pedir bis.
Tenha um lindo dia
Cid@
Jorge, meu querido
ResponderEliminarDe tirar o fôlego!!! De arder o coração, no ritmo dos seus versos...
Lindo demais!
Grande abraço, amigo!!!
lentamente
ResponderEliminarassustados
como pássaros loucos
alvejados na obscuridade do voo
pela pólvora líquida dos ossos
Nossa, Jorge, cada inspiração e expiração suas parece ser da mais legítima poesia. Eu aqui contemplo, eu aqui admiro, eu aqui desejo que os deuses o abençoe sempre, para que essa Fonte nos traga mais e mais êxtase.
Beijos,
é a sina do ser humano, querida laurita: perseguir o intangível. quem sabe um dia os deuses estão desatentos... :)
ResponderEliminarum beijinho, poeta amiga!
a química há-de arder sempre ao ritmo do coração, querida ana. como vocês, brasileiros, bem dizem, "não tem outro jeito". é isso, ou definha, agoniza e, moribundo, espera a morte. sem um (a)deus para lhe acenar a despedida...
ResponderEliminarum beijinho!
oh, cid@, este nosso círculo tem gente que escreve com a pele e o peito numa osmose que faz da poesia o tango dos deuses e dos homens, num cerimonial sem hierarquias ou diferenças.
ResponderEliminaragradeço-te o carinho e a generosidade (imerecida) das tuas palavras! um beijinho!
querida zélia, a diferença do homem poeta para o comum dos mortais é essa capacidade de fazer o coração arder na poesia e de fazer a poesia entumecer nas galerias do coração, numa dialética em que a voz e a tinta se tingem de um matiz só.
ResponderEliminarum beijinho! as tuas palavras são de uma ternura ímpar; guardo-as no coração!
tânia,inspiro e expiro sucessivamente em busca do fôlego que se perdeu na magia ruborizante das tuas palavras. obrigado, amiga!
ResponderEliminarum forte abraço!
Sua intensidade me inspira!
ResponderEliminarJorge, tua caneta tem garras afiadas, riscando a alma da gente.
ResponderEliminarOs afetos não são científicos. Emoção pura!
bj
Rossana
será o Corpo, ou será a Mente-Desejo que corrompe?
ResponderEliminar''apenas deseja ser asa, ter asas... nada o compraz, senão voar acima da indómita sonolência dos tempos! dizeram que era um Condor.. mas muitos desconfiaram!! ''
au revoir...
A primeira estrofe já fincou, a alma saiu, mal me dei conta do corpo.
ResponderEliminarBeijo.
cristiano, um bem-haja!
ResponderEliminarabraço!
absolutamente de acordo, rossana. por mais sais e químicos que agitemos em tubos de ensaio, por mais voltas, observações e análises a que sujeitemos os compostos do coração, a resposta será sempre uma e a mesma: os afectos vivem na tabela periódica do sangue.
ResponderEliminarum abraço!
que fantástica citação é esta com que aqui me presenteias, nãosoueuéaoutra... quem é o autor?
ResponderEliminarolho para o céu mas ainda hoje não sei a quem pertencem as asas que acompanham o movimento do olhar...
um abraço!
p.s. a propósito de um comentário teu aqui que não sei aonde foi parar (provavelmente agarrado a um qualquer outro post que não este último) aqui vai a satisfação da curiosidade: 8.30h am :))
um abraço!
estou como dizes, larinha: o único corpo que aqui pressinto é o do poema... feito com os fragmentos mais cristalinos da alma.
ResponderEliminarum abraço!
O autor? aqui a nãosouéaoutra, que vira outras e come palavras de si mesma... às vezes há um gavetão a passear pela fímbria do saiote do céu e, a minha mão saída dos fundos dos poços, come as frases que passam escondidas...
ResponderEliminar- risos -
Oi, Jorge.
ResponderEliminarQue poema belíssimo!
Amei!
Parabéns pela inspiração...
Beijos,
Patrícia Lara
quem foi que disse que ao matarmos um deus nascem outros mais, Nietzshe tentou até ficar louco, a verdade é que os deuses nos assombram,
ResponderEliminarabraço
E alma lá existe? :)
ResponderEliminarnãosoueuéaoutra, perguntei não por achar que não fosses capaz de escrever o trecho [:)], mas porque o entrepusente em aspas; imaginei-o citado. não duvido que nesse baú, sob as mais recônditas roupagens e máscaras, haja uma mão que embale as palavras ao ritmo dos ouvidos que as queiram/saibam degustar. os meus, por exemplo.
ResponderEliminarum abraço!
patrícia, que bom que gostaste! sê bem-vinda!
ResponderEliminarum beijinho!
não quero matá-los, caro amigo assis, apenas que me deixem viver em sossego... raramente os seus ditames conduzem à felicidade...
ResponderEliminarainda assim, o deus que nos morre nas mãos é muitas mais vezes aquele que construímos a duas mãos do que o que nos é imposto por condição... eros, por exemplo, aquele que é capaz de brindar à eternidade com o mais fino vinho e esconder-nos o horizonte no movimento seguinte. e nós, espectadores desatentos, assistimos sem reacção. e a raiva que sobre eles direccionamos é a que não temos coragem de projectar sobre nós mesmos. raios... maldição, esta...
um abraço!
vanessa, no sentido que os latinos lhe tributavam, não duvido que a alma exista: "anima", aquilo que dentro de nós anima, agita, faz mexer, faz correr e faz vibrar. (até parece que estou a falar da paixão, não? - hehehe).
ResponderEliminarum beijo!
É como se tivesse viajado na intemporalidade de um tempo feito poema... na sua génese, na história das suas raízes, no assombrar de ilusões...
ResponderEliminarLenta, lentamente e com essa forma que dás ao poema feita "com os fragmentos mais cristalinos da alma" (como referiste, embora gostasse de ter sido eu a dizer-to :)) libertaste sim qualquer alma da pólvora que o corpo possa produzir. E só sabendo a verdadeira fórmula de alvejar a alma isso é possível... neste caso partilhaste a "ciência" das tuas palavras.
Permite-me que te diga que
...
é a tua poesia a nascer-nos nas mãos!
E que sensação e leveza extraordinárias!
Beijinhos
Jorge Pimenta,
ResponderEliminaresses primos-irmãos
trapaceiam entre si
ou são encantos
ou cutículas inflamadas.
Ou sei mais o quê.
Um poema que sinto
profundamente
entre sentidos
e entrelaces etéreos.
Belíssimo.
forte abraço, meu camarada.
Jorge, meu querido poeta,
ResponderEliminarUm outro poeta, Bandeira, nos disse: As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Essa minha alma vive a padecer em questões, o que, provavelmente, me leva a escrever.
Ser ou não ser...
Essa estranheza "alma" não compreende o martírio do corpo e o corpo ama, sólido, matéria. Quer pra si e morre. A alma, talvez sem forma ou tantas formas é livre, grande, portanto não se acomoda no envólucro. Sai e voa. Vive.
Talvez seja essa a essência da poesia.
Amo estar aqui. Vc me faz poeta.
Bj grande
que loucura é esta de responder à poesia com poesia? haverá forma maior de homenagear o homem e os seus cometimentos maiores com a magia que brota das palavras seleccionadas com o dedo que define as paixões e as vibrações mnaiores de um corpo onde repousa a alma sem orla, costa ou barcagem? tu e a tua escrita são sempre um porto maior nestas viagens de luz e sombra, jb.
ResponderEliminarum beijo com o carinho que as palavras possam reproduzir.
domingos, poeta, entre o encanto trapaceado e o genuíno, sobra o quê? a poesia é, no dizer de pessoa, o fingimento maior, porque se finge a dor vivida, mas também a fingida. são duas, as dores... num só poema... numa só mão... num só homem... com dois corações: o que escreve e o que lê.
ResponderEliminarcaríssimo, abraço imenso neste nosso reencontro!
ira, estares aqui não te faz sentir poeta; tu és poeta! nas palavras e fora delas, pois quem vive as inquietações sem permanecer quieto, quedo e conformado, persegue a maioridade da alma. e na demanda está a resposta... não no fim da jornada (porque as verdadeiras odisseias não têm fim... permanecem vivas e continuamente renovadas, mesmo que os deuses da estrada vão perecendo no reencontro com os nossos passos). não deixar de caminhar é a chave... por mais gretas e chagas que os pés possam ganhar...
ResponderEliminarum beijinho!
Não sei ficar indiferente às tuas palavras. Venho directamente do em tons de azul, numa viagem de luz :) até aqui.
ResponderEliminarA tinta do meu coração pinga agradecimento e vive esse carinho que me acabaste de fazer sentir.
Mas é assim que sinto a tua poesia!
Não sei se mereço as palavras que lá deixaste mas, obrigada muito sentido!
Um beijinho, feito "com os fragmentos mais cristalinos da alma"! :)
Fico apaixonada pelos seus poemas cada vez mais.
ResponderEliminarbjs
Insana
de viagem em viagem, aqui e aí, sobre mares e céus em tons de azul, banhamo-nos com palavras que marcam os limites visíveis do mais intangível de cada um. nesse sentido, somos nautas da escrita e marujos da amizade, tendo por catrineta a poesia. só assim emergem os "fragmentos mais cristalinos da alma" :)
ResponderEliminarum beijo com todo o merecimento :)
insana, a cada poema apenas um ramo que se desprende neste bosque de silêncios a que chamamos vida.
ResponderEliminarum beijinho com um agradecimento imenso pelo carinho da visita verbal!
"como saber a forma da alma
ResponderEliminarse o corpo continua a corromper
os altares do teu regaço?"
PERFEITO!
beiijo,
*.*
perfeito seria conhecermos a morfologia da alma como achamos que conhecemos a do corpo, verdade, grafite? na impossibilidade, fica o suspiro...
ResponderEliminarum beijinho!
Que coisa gostosa seu cantinho, amei
ResponderEliminarestou seguindo
beijos
Esse traçado nos puxa pelos cabelos e nos atira nas garras do tufão.
ResponderEliminarAinda beijo tuas mãos, por essas e tantas...
Beijos, parceiro-poético-precioso!
Jorge. Da fronte se erguem lira e folha. Um rasgo na partitura no enlouquecer em brasa. Os passos de substantivo ante face do verbo sem cessar. A galinha ao molho pardo com toque leve, ambiente em neve e vinho no colado. Não canto, sim fala, sentido que há musical da voz. Não voz, no sentido por dizer palavras: fôlego! O deicídio resultante revelar da mudez cantada de história de viver, amar e morrer. A busca da intocada intimidade em toque intimal à flor da pele, desabrochar mapeante por perseguir o movimento da chama do palito de fósforo. Entonação do olhar tateado a saber, gritar a forma da alma mortificante do ego sem sangue. Traço a traço noites no sopro, viagem de luz e sombra dos lábios, alimenta-se os dedos sob a retina crucificada a desvelar em segredo o chamado.
ResponderEliminar----
"onde encontrar quem colha
duas palavras numa rima igual
a essa que pulsa em ti como um sinal?"
Rilke
Abraços!
Priscila Cáliga
Vou ser sincero com vc meu caro, gosto do trabalho do Sebastião Salgado, mas não gosto da representatividade do trabalho dele...
ResponderEliminarBelíssimo poema...abraço!
oi tens nas mãos o dom de poeta
ResponderEliminarquem escreve assim ama sente e sonha
e você consegue tudo isso
neste lindo poema beijos bom fim de semana
Querido, teus versos são de uma profundidade absurda, assim como a fotografia de sebastião salgado.
ResponderEliminarAcabei de ler as últimas frases de Caim, de Saramago, casa bem com teu poema.
beijos, ainda de saudades :)
Saudações Jorge,
ResponderEliminarE se soubermos da forma das almas?
Para podermos tocá-las, senti-las, pelos sentidos 'reais'?
Talvez nossa alma, na sua profundidade, fique sem espaço no profundo e se volta á superfície concreta de incompletudes.
linda a foto do Sebastião Salgado
um abraço
jorgíssimo,
ResponderEliminarcê sabia que sebastião salgado (gênio do olhar) é mineiro de caratinga? e que eu sou bairrista pra caráleo? rs
no outro dia comprei um livro de fotos dele, com textos de mia couto... afrika... simplesmente, l-i-n-do.
e, sim, poeta, "a ciência dos afectos
sustem os mapas da ilusão"...
o grande truque, a grande mágica, talvez seja realmente a afeição, que talvez seja, também, uma ilusão... prometo que vou ficar matutando isto aqui.
mais uma pepita-carta na manga do mago da palavra, cidadão bracarense, o JP.
aliás, jotapê cai-lhe bem. posso?
abração,
r.
Aí, que delícia que é poder voltar a viajar da luz da tua sombra.
ResponderEliminarcomo saber a forma da alma, não é preciso saber, então, apenas setiremos de olhos fechados como um leve suspiro de brisa.
beijos
Aryane Pinheiro
(Brilho da Lua)
Muito lindo, mesmo.
ResponderEliminarBem no clima que eu tô agora.
Você já leu Álvares de Azevedo?
"Sou o sonho da tua esperança
Tua febre que nunca descança
O desejo que te há de matar."
#ficadica
Teca Eickmann :*
Olá Jorge,
ResponderEliminarei moço, é pra escrever que muito bonita de sua poesia
E a poesia nos vai desta forma
"não ao ritmo da fórmula
mas do coração"
parabéns pela 'buniteza'
abraço prati
thais, sê bem-vinda!
ResponderEliminarum abraço!
cris, querida amiga e parceira poética, o traço é frágil e o tufão apenas um ventozinho que teima em fazer-se sentir... crê-me...
ResponderEliminarum beijinho!
priscila, este deicídio é um processo natural de autodegenaração dos ícones e demais horizontes que, desde a infância, são projectados para néons de alfazema que reverberassem no dorso da mesa-de-cabeceira, nos bons e maus momentos de uma escalada a que chamamos vida. mas o néon extingue-se, a pouco e pouco, no arquejar lento de uma realejo que torna mínimas todas as voltas daquele gemido onde cactos e urzes benzem os jardins outrora vivos e viçosos. este deicídio não é o de um qualquer deus; é o daquele que cada um de nós construiu dentro de si e que acaba por adormecer quando mais dele precisamos em vigília...
ResponderEliminarum abraço!
p.s. ah, rilke... um agradecimento especial pelo carinho poético aqui chegado num envelope com a tua marca digital.
juan, sem conhecer a fundo a obra de salgado, considero, daquilo que me foi dado a ver, que a sua objectiva sabe captar o que os olhos vêem e o coração sente. essa alma fotográfica é, para mim, a essência desta arte. sobre a sua representatividade, confesso que nada sei...
ResponderEliminaragradeço-te a simpatia das palavras, uma vez mais e de novo. sempre bem-vindo e esperado.
um abraço!
anita, agradeço-te o carinho das palavras. é sempre um prazer sentir-te por cá.
ResponderEliminarum beijo!
andrea, querida amiga, que bom que estás de volta! este nosso espaço sentia a tua ausência. mesmo sabendo que ias estando por aí, com algumas postagens, para que a saudade não tomasse conta de todos quantos te seguem com paixão poética e amizade.
ResponderEliminarum beijinho com um sorriso nos lábios!
absolutamente de acordo, vais! tocar a alma significaria devolvê-la à superfície da matéria e da sua fragilidade espúria. deixemo-la repousar no "id" mais profundo, na expectativa de que, mesmo não sendo totalmente entendida e compreendida, a alma permaneça a bússola maior que há em cada um de nós.
ResponderEliminarum beijinho!
viva, robertílimo,
ResponderEliminarsabes, conheço mal sebastião salgado; apenas o que consigo apanhar aqui e acolá na dispersão infinita (mas preciosa) desta nossa biblioteca global. alguns dos seus trabalhos tocam-me especialmente (a imagem que postei em deicídio é um exemplo do que acabo de dizer; a melancolia dos tons é intensificada por uma circularidade frágil que, em lugar de serenar, perturba; a presença daqueles pássaros sobre a cabeça do viandante-errante tornam-no alguém com uma marca, um sinal, para o bem e para o mal... perturbador, verdade?).
não sabia que era mineiro, mas não me surpreende, tal é o talento de alguns conterrâneos seus que vou conhecendo aos poucos e cujo nome nem me atrevo a aqui regerir (hehehe).
jotapê? até que não parece mal, verdade? :)
agradeço-te a simpatia das palavras que dispensas aos meus textos, sempre inflacionadas pelas cordas vocais da amizade!
um abracílimo!
p.s. isto é que foi começar com o pé esquerdo: 1-2 frente à académica em pleno estádio da luz... ai ai ai...
aryane, que bom sentir o teu regresso!
ResponderEliminartens absoluta razão, a propósito da alma e de todos os seus "ques"... fechemos os olhos, pois, e as respostas escutar-se-ão em nossos ouvidos.
um beijinho!
olá, teca!
ResponderEliminarnunca li álvares de azevedo, mas o trecho que aqui me deixas abre-me vorazmente o apetite. já estou pesquisar... :)
um beijinho e tudo de bom!
Morrer de amor é restar-se amor. Talvez não seja preciso saber dos contornos da alma, mas é imprescindível não deixar corromper o coração. Confissões de Amor eterno? Belo poema
ResponderEliminarbeijo