duy huynh, dreamers meeting place
(imagem sugerida pela cristiana, amiga paulista que, com artes alquímicas, sabe vencer o tempo e esconder o mar, esteja em espanha, no brasil ou na argentina)
há uma pedra que ensina a loucura.
sentou-se nas escadas do tempo
cansada de esperar pelo dia
que esqueceu o rosto
(mas, então, não somos o próprio tempo?...).
ninguém explica a memória
ou a subverte,
mesmo que usando bocas pequenas
com beijos de fogo
e sémen de girassóis.
pudesse eu entrar na parede da tua casa
adornar o teu jardim
pudesse eu apoiar-te o cansaço
agarrar-te o suor
pudesse eu esconder-te o desencanto
ou segurar-te a pele a estalar...
é a cura pelo desejo
é o desejo sem cura
ainda assim,
apesar de a árvore ter mirrado a meio caminho do céu
os nomes dos loucos são tão verdadeiros como as pedras.
(àqueles que não conhecem a verbo desistir;
àqueles que fazem do verbo resistir a primeira pedra da casa...
mesmo que em silêncio)
interpol, all of the ways
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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Existem pedras que podem gritar.
ResponderEliminarEu acho...
Adorei. perfeito demais!!
Bom final de semana querido
ju,
ResponderEliminarnão há perfeição como a da pedra. sabe resistir e permanecer. eu acho :)
um beijinho e um óptimo fim-de-semana!
Jorge, meu poeta amigo,
ResponderEliminarConstruí meu espaço com as pedras que fui colhendo no caminho. Essas que me ensinam à loucura, que me curam de desejo, desejo sem cura. Pedras que são o próprio tempo. Vc, meu doce amigo, sem sombra de dúvida é uma das pedras que coloquei na base e, ainda que no silêncio, me faz resistir.
Fiquei extremamente tocada pelo poema.
Bjs e bom fds, meu querido
pedra que ensina a loucura e os nomes dos loucos, todos os caminhos se inventam, a memória e o tempo - dois materiais que não ouso castigar,
ResponderEliminarabraço
querida ira,
ResponderEliminartodos nós somos todas as coisas (todos os nomes, como dizia saramago); nossos passos são todas as pedras. as que gritam e as que silenciam a voz, mas que, num ou noutro registo, permanecem.
obrigado pelo carinho; guardo-te, também, no (re)canto dos deuses.
um beijinho!
amigo assis,
ResponderEliminarno teu comentário está a essência do texto. e eu, então, não ouso nem desejo castigar. porque todos os elementos que ali respiram simplesmente são e sendo, sou-o eu, também, sem euforias... sem mágoas ou ressentimenbtos...
um abraço!
É perfeito! Perfeito em dizer das razões e desrazões, ou de se saber imperfeito em explicar a memória e o tempo e apenas fazer-nos sentir. Permanência e impermanência... Como História que se tatua na pele...
ResponderEliminarProfundo como as Minas. Há tanto que se extrair no concentrado desse poema, que li e reli e assim ele permanecerá, intacto e indecifrável [pedra] como o tempo e a memória.
Precioso! Belíssimo!
mai,
ResponderEliminarcomo agradecer-te o arrepio das palavras?... acabo de as tatuar na pele!
um abraço com a mais profunda admiração!
Lindíssimo, meu grandioso poeta!
ResponderEliminarPuro encantamento...
Pura magia...
Enorme abraço, querido!
zelita,
ResponderEliminara generosidade das tuas palavras só encontra eco no teu talneto.
um forte abraço!
talneto = talento :)
ResponderEliminar"(...) embora eu insista, como um desses besouros que voam às cegas e chocam-se com violência contra a parede apenas para cair e recomeçar, em um esquema obtuso (...) de tentativa e erro em que os erros pouco ou nada parecem sofisticar as subsequentes tentativas".
ResponderEliminar(Os fios da memória, Adriana Lisboa, p. 17, Ed. Rocco)
Lembrei-me desse trecho da Adriana quando li teu post.
Desistir.
Eu só conheço a burrice suicida do verbo IN(sistir).
Eu e Luísa esperamos voltar mais inspiradas. Apesar do nosso talento para a infelicidade e nossa coleção de Woody Allen, ainda acreditamos em mãos estendidas e colos sem fim.
Beijo, Jorge. :)
amigo Jorge
ResponderEliminarSó consigo dizer-te que cada vez que entro no teu blog, eu revivo, eu resonho...
É como se o mar inteiro entrasse dentro de mim e me navegasse.
Eu só me deixo ir e tu me levas.
saudades
Enlouquecer em versos para esquecer que sou humana não é desistir, é?
ResponderEliminarAbraço, poeta!
Resisto... não desisto! Insisto... em silêncio se preciso for... permaneço como o tempo! Pedra... louca... seja como for! Na casa da minha vida... o desejo não tem cura e a memória vive solta... me liberta.
ResponderEliminarJorge Querido... suas palavras são como pedras em meu coração... outras vezes, elas bailam e flutuam em minha alma... grata.
Beijo com carinho
Sil
Sempre aqui
in.sistamos, pois, luísa e vanessa.
ResponderEliminarespero-vos por cá sempre com ternura nos braços!
um beijo para ambas!
amiga cristiana,
ResponderEliminarsaudades que nem o teu jeito alquimista consegue resolver :)
um abraço!
enlouquecer em versos deve ser o gesto mais humano (e humanista) de todos quantos conheça, analuz.
ResponderEliminarum beijo!
querida sil,
ResponderEliminaré entre a tensão e a flexibilidade que tanto de nós se joga... a pedra e a loucura lançam os dados sabendo que ambas obtêm o mesmo resultado no poker viciado do ser...
um beijinho terno!
Ai, amigo!
ResponderEliminarAcredita que esse poema mexeu tanto comigo, que não encontro as palavras???
Deixe-me ir com minhas emoções...
Prá você deixo um beijo.
Cid@
Jorge, amei seu blog! Você é um escritor maravilhoso... Serei sua seguidora!
ResponderEliminarEu, tempos atrás conhecia muito bem a palavra desistir, hoje em dia resistir é a primeira pedra da casa!
Querido, um beijão e um ótimo fim de semana.
Jorge, querido, outra pérola nessa mar de poesias...
ResponderEliminarSeu poetar me encanta! E resistir tem sido a minha pedra da vez, cantada, sobretudo, com os meus silêncios.
(Bela imagem, Cris!) :)
Beijos
Jorge,
ResponderEliminarhá pedras e pedras…
Gosto da pedra que tem o nome dos loucos, pois só neles habita a clareza indiferente às marcas do tempo; só neles continua intacta a memória onde vive o rosto que persiste agarrado a esse beijo; só neles se alimenta o "desejo sem cura"...
E empilhadas em muro de jardim são as pedras que protegem os loucos do mundo à sua volta, permanecendo no silêncio dos que “fazem do verbo resistir a primeira pedra da casa”.
Gosto de encontrar pedras que me ensinam a loucura dos versos e hoje encontrei (mais)uma pedra, Jorge, a pedra preciosa da tua poesia! :)
Acredito que em cada um de nós habita uma pedrinha que só enfraquece quando se encosta à ternura de uma outra pedrinha...
Beijinhos, poeta!
poderoso este post!
ResponderEliminaro silêncio da pedra é esmagador...
as tuas palavras o cerne,
e a ilustração que nos transporta para um ambiente celestial, e puro... contrastando com a música quase fria e intrigante (assim a senti, mas pode não ser)- adorei o contraste sentido.
e adorei o texto
Beijinho amigo!
Lindo o seu escrito.
ResponderEliminarE digo-o BENDITO!
Bendito o seu poema,
suas palavras
que me inspiram.
Suas pedras me fascinaram
Me fascinam!
Algumas delas eu peguei
e a Maraláxia eu ladrilhei.
Usei parte de suas pedrinhas
tão brilhantes
Lááá... na Maraláxia.
Olhe, olhe lá: http://seriax.blogspot.com/2010/10/pedra-e-rosa.html
Obrigada, meu amigo e grande poeta.
E, mais uma vez, parabéns!
Com carinho
Rosa de Fátima
Jorge,
ResponderEliminarloucos somos todos nós buscando
o desejo infinito que não sacia.
Será que nos tornamos " loucos de pedra"
em busca de um sentido ? De um abrigo ?
Do verdadeiro EU ?
Feliz com seu comentário.
Obrigada pelas palavras de incentivo.
Beijo
cid@, querida,
ResponderEliminarespero que o texto tenha mexido no bom sentido... há, lá, uma mensagem de esperança, ainda assim...
um beijinho, doce amig@!
maria,
ResponderEliminarque bom que a chave do texto vive na tua porta.
um beijinho e um agradecimento sincero pelas tuas palavras-carinho!
amiga dos silêncios (e minha também :)),
ResponderEliminarpois, não importa que a resistência se escreva com sol, sal ou fel; que borrate o sangue ou a tinta, que escorra no vinho ou na água, por entre gritos ou silêncios; importa, sim, que contorne todos os caracteres do alfabeto numa gravidez que nos rebente nas mãos e nos guie o olhar.
um beijinho com infinita ternura!
jb,
ResponderEliminarentre metáforas e referentes, a pedra é o ícone maior da vida que germina.
guardo comigo as pedras preciosas que são gravadas com o mais nobre dos aparos: a poesia que cruzamos nestes olhares breves; guardo, ainda, comigo as pedras (literalmente) que me acompanham nalguns dos momentos mais marcantes da minha vida. umas recolhidas, outras oferecidas... na galeria está o muro de berlim, che guevara e hemingway, a primeira viagem a londres, entre tantas outras...
um abraço com a força da resistência que só as nossas pedras podem garantir!
amiga andy,
ResponderEliminarinterpol não é uma banda; é uma pleíade de poetas que, na boa tradição de joy division, embalam a melancolia em acordes cinzentos. daí essa aparente frieza, que contrasta com a não menos ilusória solidez da pedra, da casa. já duy huynh é o sonho que, de tão extremado, quase toca a caricatura do desejo... e porque se esboroa por entre os dedos, arrasta-nos consigo...
um beijinho e um óptimo fim-de-semana!
querida fátima,
ResponderEliminaracabo de ver a tua pedra e rosa: "vivo em arranjos tão florais / e morro / nas lápides sepulcrais"; como as pedras calçam os nossos pés e emolduram os nossos passos... mesmo que com rosas nas mãos...
um beijinho!
celamar,
ResponderEliminaraquele que não sabe se é louco de pedra é alguém que não se resigna à trivialidade dos dias. compra combates contra moinhos de vento e, mesmo tomando-os por castelos, acredita nas razões da sua demanda. é essa a sensação mais próxima da plenitude que consegue almejar...
um beijinho!
"Não somos o próprio tempo?"
ResponderEliminarSe o tempo é uma invenção nossa, uma verdade inventada, então ele não existe. E os criadores, existem?
Belíssima imagem e em perfeita sintonia com a divagação dos versos e da música.
Um beijo!
Estalei numa leitura sinuosa, contornei pedras e sinto-me saciada.
ResponderEliminarBeijo!
Lindos seus versejar! Já estou ficando por aqui!
ResponderEliminaro tempo é todos os caminhos que escolhemos...
ResponderEliminaro tempo é a pedra que os delimita...
o tempo é a loucura de quem os percorre...
um beijinho, lívia!
larinha,
ResponderEliminarpois, acaso a água não brota da mais recôndita das pedras? :)
um beijo!
michelle,
ResponderEliminarestendo-te os braços e acolho-te nesta viagem. bem-vinda a bordo!
um abraço!
"pudesse eu entrar na parede da tua casa
ResponderEliminaradornar o teu jardim
pudesse eu apoiar-te o cansaço
agarrar-te o suor
pudesse eu esconder-te o desencanto
ou segurar-te a pele a estalar..."
Dizer mais o quê? Belíssimo!!!!
bjs
verdade, mesmo em silêncio, estamos em sintonia. nalgum remoto ponto, nossas pedras se encontram, já que da lucidez não somos fregueses...
ResponderEliminarnão resisto aos seus escritos!
beijo, meu parceiro.
Of course! :)
ResponderEliminaré uma loucura de pedra
ResponderEliminarque dentro da mente
pesa tanto quanto
um coração ausente.
forte abraço,
meu amigo e grande poeta.
stella,
ResponderEliminarmesmo que no limbo que nos balança entre a derrota e a resistência, há sempre o desejo conjuntivo, mais ou menos secreto, de alimentar a esperança. "pudesse eu"...
grato pelas palavras meigas. um beijinho!
amiga cris,
ResponderEliminaro verbo é, em nossas mãos, a gota frágil que humedece a loucura e a poesia. na pauta líquida, a certeza de que a escrita é tão verdadeira como o silêncio...
não resisto aos teus escritos lá e aos teus comentários cá, parceira de lira sempre afinada.
um beijinho!
i knew it, cid@ :)
ResponderEliminarum beijinho!
domingos, poeta e amigo,
ResponderEliminarcomo, por vezes, a pedra pesa, oh, se pesa... ainda assim é verdadeira como a matéria de que é feita. valha-nos isso.
um abração!
Saudade
ResponderEliminarAh, querido amigo Jorge, um dia a saudade me fará buscar uma caravela e ir redescobrir Portugal...
querido Jorge,
ResponderEliminarhá palavras que nos calam
há palavras que nos arrepiam a pele
há palavras que fazem nosso coração parar um instante, para depois disparar
há palavras que nos fazem sentir na garganta o sal da lágrima que ainda não escorreu do olho
e há palavras que nos despem da casca e fazem tudo isso de uma só vez
como estas tuas me fizeram...
[para mim, a pedra só perde para a água, que além de resistência, tem resiliência]
um beijo, amigo poeta!
querida amiga cristiana,
ResponderEliminaralvíssaras para o vento que um dia sopre tuas velas mitigando a saudade.
um beijinho!
querida andrea,
ResponderEliminare sobre todas as palavras, as pessoas, aquelas que nos ensinam todos os caminhos. como tu!
um beijinho com ternura!
Jorge que saudades...
ResponderEliminarpuxa...
reflexos,
ResponderEliminarum abraço!
As pedras tocam e conhecem o chão, as montanhas são feitas de pedras. As pedras podem transformar-se em pó, podem adornar túmulos, fertilizar jardins e algo mais, pedras podem chegar muito longe, dependendo da mão que atira.
ResponderEliminarSempre é encantador chegar aqui.
Toda a pedra com o tempo...vira pó...
ResponderEliminarBeijo d'anjo
faço-te uma longa vénia
ResponderEliminarabraço
Laura
janaina,
ResponderEliminaras pedras podem ser tudo... e nada nada. como nós, afinal...
um beijinho!
"toda a pedra como tempo... vira pó..."
ResponderEliminarmas, ainda assim, antes ou depois da erosão, conserva a verdade... como os loucos e os poetas.
um abraço, anjo!
querida amiga laurita,
ResponderEliminarfar-te-ia uma vénia, também, se hoje não tivesse acordado com uma tremenda dor de pescoço. aiaiai... ainda assim, mesmo na verticalidade, faço reverência à tua poesia!
um abraço!
pedra que sonha poder voar. pedra de esquecer. pedra de lembrar. pedra de resistir - ou revestir. essencial em qualquer construção - poemas de pedra me fazem sorrir. :)lindíssimo, jorge. tuas imagens são geniais. beijo!
ResponderEliminarOlá Jorge,
ResponderEliminarsimplesmente, lindo!
um beijo.
nydia,
ResponderEliminarumas vezes somos a pedra-construção, outras a pedra de esquecer. numas ou noutras, sejamos sempre a pedra-verdade.
obrigado!
um beijinho!
hehehe... com Patrick? ainda fica a suspeita!
ResponderEliminarMas tantas coisas aconteceu... Se eu tivesse beijado patrick, não estaria falando hoje aqui! Nem escrevendo! Nada termina, a vida é efêmera!
olá, vais,
ResponderEliminarencantado por teres gostado!
um beijo!
absolutamente verdade, michelle.
ResponderEliminartendo lido os dois segmentos de patrick, fiquei com essa firme convicção; apesar do anúncio do fim, a sensação é a do eterno recomeço.
um beijo!
...sublime...
ResponderEliminarGostei de te ler...de conhecer este belo espaço!
Um beijo
Nossa, Jorge, o tempo tem me tirado o Tempo da Poesia...Acabei de te ler, com atraso, e parei de lamentar por esse excesso de razão, excesso de lucidez que literalmente me enlouquece. Era dessa embriaguez que eu precisva, essa coisa tão louca e bela que você me traz toda vez que o leio. Nem quero sair...quero reler. Vou reler. Imprimir e fazer do poema a minha oração desses dias. Belíssimo, meu caro.
ResponderEliminarBeijos
belissimo um bjo!
ResponderEliminarQuero ser pedra então
ResponderEliminaraquele abraço amigo, amigo
ResponderEliminarlaura
que coisa mais bela é tua escrita
ResponderEliminarestou fascinada
beijos
Lá acima, vc dizia a sua amiga Ira:
ResponderEliminar" todos nós somos todas as coisas, todos os nomes."
Ja dizia um homem- Saramago.
Sou alegre, mas hoje trago o gosto amargo
de uma pequena dor.
Tropecei em uma pedra
Tentando resgatar a flor.
Obrigada pela visita na Maraláxia
Com carinho
Rosa de Fátima
queridos amigos,
ResponderEliminarnão me é, presentemente, possível responder individualmente a cada um, como habitualmente sucede e como gosto de fazer. a partilha do espaço poético deve ser intimista e pessoal, mas o espectro do tempo e da sua falta nem sempre o permitem (afinal, não somos nós o tempo? :)).
agradeço a todos e a cada um, desta forma, o carinho da visita, a cortesia das palavras dispensadas, o calor dos comentários.
um beijo, tânia, romantic, katrina, laura, pequena poetisa e fátima!
Muito belos os poemas.
ResponderEliminarVoltarei para mais visitas.
;)
Compreendo, sim, Jorge...O tempo, sempre ele...
ResponderEliminarBjos
isadora,
ResponderEliminarque aqui te sintas bem é o que desejo!
um abraço!
querida tânia,
ResponderEliminaracabei de ter uma reacção intempestiva face ao tirano; insurgi-me contra o seu controlo abusivo e reclamei tempo para poder passar no teu/nosso "roxo-violeta". disse que depois cobraria (é sempre assim, chantagista, este nosso amigo chronos); não me importei e encolhi os ombros, despreocupado. em boa hora o fiz! belíssimo texto, o teu, lá.
um beijinho imenso!
Acredito que a beleza, Jorginho, é do mundo do iverossímel. Não porque seja mentira, mas porque pertence à imaginação... Que fazer quando o dia já não dorme e não conseguimos escorrer pelas frestas das coisas?
ResponderEliminarA pedra ensina a loucura da permanência "tranquila", mesmo que esta seja apenas aparente...
Loucura maior talvez seja não enxergar nela as marcas, os efeitos do que é tempo, do que é guerra contra tantas eras.
Beijos...
querida pólen,
ResponderEliminarcomo todas as idealizações, a beleza é etérea, efémera e egoísta - porque a projecção do que valorizamos no outro. já a pedra, ainda que sob o risco da erosão, aponta à permanência tranquila, real, efectiva, mesmo que por entre areias finas e movediças... loucura maior será desejar num mundo só a beleza da/na pedra...
um abraço!
Ótimo blog! Pousei aqui pesquisando imagens do Duy Huynh. Já coloquei teu endereço em minha lista, para voltar outras vezes. Parabéns pelos ótimos textos!!! Abraços alados azuis.
ResponderEliminarGostei bastante da imagem, do texto e da música, porém, sou a criadora do verbo desistir.
ResponderEliminaranaluka,
ResponderEliminarsó agora vejo a tua participação aqui. agradeço-te com alguns dias (talvez mesmo semanas) de atraso :)
um beijo!
como falante da língua, conheço todos os verbos. acho que alguns é que me não conhecem a mim...
ResponderEliminarum abraço, andressa!
[silencio]
ResponderEliminarem honra ao silêncio