nenhuma factura
fará esquecer a chama trémula
que nos levou até às palavras de papel
que não conhecem silêncios.
nenhuma factura
fará regressar os frutos silvestres
que substituíste por cristalizados
na taça do centro da mesa.
nenhuma factura
está guardada na carteira.
agora pagas o teu leite
e eu o meu tabaco
(nunca gostaste de dentes escuros
e eu do hálito branco).
é verdade,
fará esquecer a chama trémula
que nos levou até às palavras de papel
que não conhecem silêncios.
nenhuma factura
fará regressar os frutos silvestres
que substituíste por cristalizados
na taça do centro da mesa.
nenhuma factura
está guardada na carteira.
agora pagas o teu leite
e eu o meu tabaco
(nunca gostaste de dentes escuros
e eu do hálito branco).
é verdade,
nenhum dos dois saiu ileso
do automóvel que perdeu a curva
do automóvel que perdeu a curva
mas também não adivinhávamos
que a noite nos caísse sobre o peito
rasgando-nos o ventre clandestino.
que a noite nos caísse sobre o peito
rasgando-nos o ventre clandestino.
se a morte jamais avisa,
por que o faria o fim do amor?
catpower, in this hole
por que o faria o fim do amor?
catpower, in this hole
Entrei quietinha e permaneci silenciosa, revigorando meu espírito, com o encanto da tua poesia.
ResponderEliminarFez-me tanto bem vir aqui hoje.
A.mor te acena, diz.avisada.mente... :)
ResponderEliminarnenhuma fatura (a)pagará os versos finais de uma história que saiu pela tangente.
ResponderEliminarangélica,
ResponderEliminaras palavras são, tantas vezes, apenas o fluxo residual das perdas e dos ganhos; em síntese, das facturas a pagar e a receber. é preferível permanecer em silêncio, verdade?
um beijinho!
Belíssimo, Jorge!
ResponderEliminarTudo perfeito, com um fecho mais do que espetacular: porque o amor avisaria que estava chegando ao fim?
Identifiquei-me, enormemente, amigo, com este seu poema...
Extraordinário trabalho, meu grande poeta e querido amigo!!!
Beijos
francisco,
ResponderEliminara.mor te sempre c(h)ega. o automóvel está recorrentemente a perder a curva :)
um abraço!
viva, ribeiro,
ResponderEliminarserá que no dicionário dos afectos, "estória" não será sinónimo de "tangente"?... já não sei...
um abraço!
zelita,
ResponderEliminara grande verdade é uma só: os grandes desígnios da vida não nos escutam, não nos informam, não querem saber o que pensamos ou sentimos. nevitavelmente.
um beijinho com grande amizade!
Jorge, meu queridíssimo,
ResponderEliminarNunca saímos ilesos de nossas muitas mortes, principalmente, dessas de amor e como somos impotentes quando a noite nos flagela! Não há fatura que devolva a calma da alma, nem a tormenta do corpo e nem mais, a vida de dois.
Neste feriado de independência, eu, sempre tão dependente da poesia, a vagar pedinte o mel, esse mel, que agora encontro aqui. Lindo, tudo muito lindo!
Bjinhos
ira,
ResponderEliminarsão essas pequenas mortes não anunciadas a verdadeira essência da vida, verdade? só porque são tatuagens que respiram sob a pele nos custa perdê-las.
um beijinho e continuação de boa dependência poética :)
A essência está no imprevisível e é "invisível aos olhos". É feita de toques dos sentidos e da percepção dos "frutos silvestres", ainda que na lembrança.
ResponderEliminarTudo é uma aprendizagem.
Um beijo!
Sub-reptícios eventos da existência...fico pensando. Os momentos de conclusão são mais extensos do que podem captar os nossos sentidos. Os fins se iniciam no começo, quando a gente ainda está embriagado de esperança.
ResponderEliminarBelo poema, Jorge...E são sempre todos os seus versos, eis a verdade.
Beijos,
a vida é uma incógnita
ResponderEliminarnada faria prever aquela curava que acabaria
por vos deixar rasgados pela morte
mas a mote termina acaba a dor sai não a sentes mais
nada prevê o fim de um amor se assim fosse jamais amaria na vida
este é um sentimento maravilhoso mas dolorido quando termina
(a DIFERENÇA) a morte não avisa acontece,~
mas quando a morte nos leva leva também
os nossos problemas e dor
estas jamais sentiras
a (DIFERENÇA ) AMOR QUANDO TERMINA SEM AVISAR!!!!
ai sim caro amigo sofremos e bem mas quem avisa quem a vida é mesmo uma heroína
bom ferido e boa semana
que sabemos nós sobre o fim das coisas, perscrutamos os inícios e apaziguamos a lenta dissolução em noites e dias, sobre o fim zelam deuses do imprevisto e sombras rotas de memória,
ResponderEliminarabração
a imprevisibilidade e a invisibilidade são a porta da aprendizagem. seja na memória, seja no aqui e agora.
ResponderEliminarum beijinho, lívia!
tânia, querida amiga,
ResponderEliminarde semi-começos e quase-fins se faz a semi-quase-vida. é o círculo com pequenos círculos em si mesmo que, na espiral do tempo, define e molda. haja crescimento e aprendizagem.
um beijinho terno!
anita,
ResponderEliminaré bom reencontrar-te por cá.
um beijinho!
caro amigo assis,
ResponderEliminarnada... nada sabemos. e creio firmemente que ninguém (de condição humana ou divina) o sabe. são os hiatos que dormem entre as noites e os dias que nos visitam, destruindo a realidade e instaurando a memória (feita de fragmentos de nostalgia e saudade).
um forte abraço, poeta singular!
Na beira do amor, o fim, que não se sutura com faturas. É sempre um golpe, que o retorno aos frutos silvestres e aos silêncios haverão de aliviar. A individualidade nos acolhe e resgata. Voltemos a nós, nossa verdadeira realidade.
ResponderEliminarbj.
Tuas palavras perfuram minha alma. Posso morrer pro mundo, mas não pra suas palavras...
ResponderEliminarbeijos
ana lúcia,
ResponderEliminarcomentário como o nome: lúcido.
seja no início ou no fim das coisas (como mesmo no seu interlúdio), há sempre e ainda algo que não pode ser, jamais, desvalorizado: o eu, com capacidade incomensurável para se refundir.
um beijinho!
as palavras também não morrem para nós...
ResponderEliminarum abraço não anónimo para ti que sentes a poesia.
"...que a noite nos caísse sobre o peito
ResponderEliminarrasgando-nos o ventre clandestino"
quando o corpo anoitece resta juntar os fragmentos até se fazer dia
de uma profundidade o teu texto!
beijinho amigo
querida amiga andy,
ResponderEliminarbela imagem a tua. na desconjunção e recolecção das partículas da desagregação do todo, asseguramos a unidade. de dia... e de noite.
um beijinho!
Sinais de chegada e partida são sempre tão parecidos...! O que atrai num momento é o mesmo que causa enfado, repulsa num outro momento...Avisos ambíguos,livres traduções, finais reticentes,porém sempre o contínuo da vida a nos causar surpresas que nem sempre pretendíamos. Grande abraço.
ResponderEliminarSabe, Jorge... O real é demasiado cru e forte pra que possamos suportá-lo. O que a literatura faz, assim também como nossas crenças é amenizar os prováveis choques.
ResponderEliminarA poesia é a melhor delas...
Estou aqui com teus versos (e a questão final) ressoando em minhas vértebras... Sincronicidade total.
Um beijo.
Jorge...
ResponderEliminarparece que o amor...
não avisa...
nem quando chega...
nem quando vai embora...
mas...
para onde o amor vai...?
de onde ele vem...?
Beijos
Leca
Jorge Pimenta,
ResponderEliminarcamarada e amigo:
vejo folhas secas
debaixo de uma frondosa árvore
e o vento (teus suspiros) arrastam
as folhas e revigoram a àrvore
(à noite, entre os galhos aponta-se
o perfil da lua, forte e fulgurante...)
não houve como comentar este teu belíssimo poema senão exprimindo com imagens.
Pois as tuas imagens
já me adentraram a alma.
Forte abraço.
é o círculo fechado, rita, aquele onde a cabeça e o cauda se conjugam num mesmo movimento, arrastando-nos para a tontura e a vertigem.
ResponderEliminarum beijo!
saber viver é aprender a colocar as questões certas, verdade, pólen? mesmo que as respostas não existam como universais...
ResponderEliminarum abraço!
é justamente isso, leca. as perguntas certas são a chave para a definição dos enigmas existenciais. associo-me a ti nas inquietações.
ResponderEliminarum beijinho!
caro amigo domingos,
ResponderEliminare as tuas imagens, então?... entre brisas e canícula, dias e noites, balcanização e revitalização, procuro alcançar o seu sentido e cruzá-lo com as incertezas dos meus versos.
um forte abraço!
Hoje, no centro da minha mesa, não haviam frutos silvestres e nem cristalizados, mas sim um lindo bolo de aniversário.
ResponderEliminarNão existia o fim (Deus me livre), de um amor, mas sim a continuação e a constância de amores sólidos como rochas, porém que sabem ser suaves como pétalas de rosas.
Hoje, juntamente com o meu País, tive a minha festa.
Quando eu era bem pequenina, minha mãe me dizia que o feriado e as comemorações [da Independência do Brasil], eram por causa do meu aniversário (o que eu ingenuamente acreditava...rs).
Os tiros de canhões, a parada, etc., etc., etc., realmente não foram prá mim, mas o que minha família me proporcionou, te garanto que me fez sentir a mulher mais amada do mundo!...
Belo poema o teu! Posso levá-lo como presente?...:)
Beijos prá você, amigo.
Cida
Jorge, meu caro, a leitura de um poema sempre me trai; acabo por abordá-lo como a um quadro que inevitavelmente se me impõe por um detalhe ou pelo fatura: são as mãos e os olhos num El Greco, aquela isolada fruta num Cézanne, ou aquele cipreste retorcido ao ritmo das pinceladas num Van Gogh e por aí vai. Apego-me aos fragmentos brilhantes que querem se separar, criar um cisma. E neste caso é essa admirável imagem da substituição dos frutos silvestres por cristalizados que pode ser aplicada à muita coisa na vida, além do amor. Essa taça no centro da mesa, não é uma natureza-morta, está a meio caminho; não é artificial, ainda retém sabor, mais já não é aquele original e cheio de frescor. É algo posto a salvo da decomposição, perdendo, porém, o aroma intenso das coisas findáveis. Ao menos foi assim que o li.
ResponderEliminarGrande abraço, poeta!
O que nos acontece durante a vida caminha sempre para um fim, assim como a própria vida. Inevitável e bem triste é a incerteza de sua duração.
ResponderEliminarBeijo, Jorge.
Hum... o fim inevitável, e a poesia como que partindo os bens (e mals). Lembrou-me um pouco de algo que escrevi, se quiser ler: http://laramaral-teatrodavida.blogspot.com/2010/04/divisao-de-males.html
ResponderEliminarClaro que o seu, com sua maturidade e grandeza poéticas, amorfina-nos muito mais, mas só para lhe deixar como lembrança.
Beijo.
querida amig@ cid@,
ResponderEliminartenho a certeza de que d. pedro, ao pensar na revolução, terá decidido esta data para que o fogo de artifício e demais comemorações que estão associadas à efeméride pudessem coincidir com o teu aniversário :)
quanto ao poema poder funcionar como presente de aniversário: é-o, com certeza, embora saiba que todas as palavras se tornam menores comparativanente com a grandeza do teu coração.
um beijinho!
marcantónio,
ResponderEliminaressa tua agudeza de espírito mostra-nos sempre os feixes de luz que existem mesmo no mais negro dos abismos. agarro-me aos detalhes, também, para perceber o que, por vezes, o todo fecha em si mesmo, num jogo de inexpugnabilidade interpretativa nem sempre fácil de desmontar.
um forte abraço e... fruta cristalizada:)!
dade,
ResponderEliminarvida é sinónimo de fim, decepção, morte, mas também de recomeço, optimismo e redenção. a poesia é-o, também!
um abraço!
larinha,
ResponderEliminarqueria tanto poder tocar este teu texto, mas não consigo chegar até lá... a hiperligação falha sistematicamente. será que mo podias deixar aqui, sob a forma de comentário, ou mesmo enviar?
um beijinho!
Deliro com seus textos, vou junto com sua mente.
ResponderEliminarbjs
Insana
Implacável!
ResponderEliminarO fim é o fio da fossa.
Beijos e aplausos, amado-amigo.
insana,
ResponderEliminarcuriosamente reparei no teu blogue que escrevemos sobre as mesmas coisas, em tons semelhantes. não resisti a deixar-te um comentário lá.
um beijinho!
cris, amiga,
ResponderEliminaraté o mais fulgurante dos trens tem de enfrentar cordilheiras intransponíveis. o carvão e a certeza do caminho tantas se revelam incapazes... porque os trilhos mirraram sob o manto do tojo agreste.
um beijinho, parceira poética dos mil encantos!
Não conheço silêncios e não sou boa em remoer sentimentos..
ResponderEliminarLembranças me afetam...
As coisas em mim, findam sem começo.
E fim é sempre fim...
Encantada.
Beijos mágicos
Fabricante de Sonhos
(Twitter: @millaborges)
Jorge
ResponderEliminarA morte as vezes até avisa, mas que adianta se o fim é inevitável?
Lindo poema e a música de Cat Power lembrou-me Beethoven (Sonata para piano nº 14).
Tristeza em tom menor.
Bj
Rossana
quando o fim chega sem que as coisas tenham começado, voltemo-nos para fábrica de sonhos. e tudo é possível em sucessivos recomeços.
ResponderEliminarum abraço, fabricante de sonhos!
rossana,
ResponderEliminarabsolutamente de acordo: entre avisos, sinais, indícios e quase certezas, a todas as mortes em que tropeçamos nos trilhos da vida emerge igual condição: a (in)finitude.
catpower é, na verdade, a diva das sensações docemente melancólicas.
um beijinho!
Havera sempre citatrizes...
ResponderEliminarPasseando pelo mundo dos blog's cheguei ao teu...parei...li e gostei...
Beijo d'anjo
Jorge,
ResponderEliminarSim. É sem aviso.
Abração.
com os animais aprendemos a lambê-las (as cicatrizes), verdade?
ResponderEliminarum beijo (de) sonho!
oh, se é, marcelo...
ResponderEliminarum abraço!
cid@,
ResponderEliminarum (ainda) sorriso e beijinho de aniversário :)
Nossa!
ResponderEliminarQue delícia em versos encontro aqui.
Passa la no meu canto de contos.
Vou adorar que me diga o que acha.
Bjins
Jorge, querido.
ResponderEliminarSabe que lendo seu texto, fiquei aqui pensando quantas vezes eu sai sem cicatrizes, marcas, sombras, ou ilesas das minhas dores, ou mortes diárias?
Porque a gente de uma forma ou outra sempre sai SO-brevi(VIDA).
Mas o fim dos amores, realmente nunca avisam.
Talvez essa seja uma morte que se demora a devolver a vida.
Aquela vida...
Te abraço com carinho!
"se a morte jamais avisa, por que o amor faria?" fantástico!
ResponderEliminaré uma questão/resposta para a insistência de nossas divagações: "ah! o amor!", "por que o amor?", "por onde o amor?"... não caberia aqui todas as palavras que traduzem os suspiros causados por esse tal amor.
gostei do blog!
seguindo
AbraçãO
Relendo sempre... E cada vez mais tenho a sensação de que lá, onde a luz se fez presente, fiz sombra com meu próprio corpo...
ResponderEliminarTua poesia desassossega.
Mais beijos...
Relendo sempre... E cada vez mais tenho a sensação de que lá, onde a luz se fez presente, fiz sombra com meu próprio corpo...
ResponderEliminarTua poesia desassossega.
Mais beijos...
Jorge querido, como sempre teus versos são lindos e profundos.
ResponderEliminarFiquei a pensar nesta imagem dos frutos silvestres sendo substituídos por cristalizados...tenho aversão a tudo que é cristalizado, desidratado. Dão-me sempre a sensação de que perderam a vida do pior jeito, murchando, tornado-se múmias do que foram um dia. Penso em quantas vezes fazemos isso, idolatramos múmias do nosso querer...
ah, meu querido, deixo-te um beijo
que hoje estou um tanto estranha...rs
As palavras são reflexo dos sentimentos. Não dá pra viver fortes emoções, fortes decepções e sair o mesmo. Sempre nos marcam, coisas boas ou ruíns. marcas que nos acompanham por toda uma vida. Você é quem permite o que vai ser eterno em você. Nós é que devemos ser seletivos com o que vamos eternizar em nós. Um bom fim de semana pra nós!
ResponderEliminarÉ verdade...mas o melhor de tudo é perceber que não há como sair ilesa de seus poemas...cá estou, perdida na curva! Beijinho, carinho.
ResponderEliminarvou já a correr para lá :) procurarei a luz que sobra dos reflexos (e afins).
ResponderEliminarum beijinho!
ups... acabo de abrir o teu perfil, mas não encontro qualquer hiperligação para o "canto de contos". se puderes, manda-me o link, por favor...
ResponderEliminarsil,
ResponderEliminarentre as mortes quotidianas e as vidas que nelas se diluem (num exercício de equilibrismo que nem o mais resistente dos artistas consegue vencer por completo), emerge aquilo que lexicalmente desmontaste num neologismo de poliossemia irresistível: so.breve.vivo.
ora aí está a chave da equação.
um abraço!
erica,
ResponderEliminaras perguntas são sempre a maior fonte de inquietação humana; as respostas: apenas a cínica ilusão.
um beijinho!
pólen,
ResponderEliminaro desassosessego é o sinal maior da vitalidade emocional, verdade? antes desassossegado do que gelidamente moribundo...
um beijo!
querida andrea,
ResponderEliminarque bom ter-te por aqui.
na vida cruzamo-nos com todo o tipo de frutos: verdes, maduros, serôdios, podres, plastificados, cristalizados, de vidro... de todos, o que mais me impressiona é o sujeito a cristalização; não apenas por inevitavelmente o associarmos ao processo humanização, mas, sobretudo, por semânticamente o termo reenviar para a fixação num determinado estado - estagnação.
um beijinho!
particularmente sugestiva a ideia de a eternização passar pelas nossas escolhas. hum... essa vai ficar aqui a remoer...
ResponderEliminarum abraço, feelingwhattheothersfeel!
daniela,
ResponderEliminara tua presença é sempre tão agradável. os poemas agradecem quem os tão bem sabe ler!
um beijinho!
essa musica da cat power é bela, alias, a cat foi minha companheira de muitas noites onde o sono não chegava...
ResponderEliminaro fim do amor não avisa, mais porque somos cegos e não vemos os sinais que por muitas vezes brilham e nos ofuscam.
beijo!
olá, so sad!
ResponderEliminartambém para mim catpower é uma referência musical. a doce melancolia escorre dos acordes da sua guitarra, mas, sobretudo, da magia da sua voz. imagino-a, mesmo, a ter um blogue e a intitulá-lo "so sad" :)
um beijo!
...traigo
ResponderEliminarsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
JORGE
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
A gente nunca sai ileso.
ResponderEliminarQui puxa, diria o Charlie B.
jose ramon,
ResponderEliminarfico profundamente sensibilizado com o gesto de grande sensibilidade poética que aqui pousaste. um muito obrigado!
um abraço!
vanessa,
ResponderEliminarabsolutamente de acordo; nunca se sai ileso de (quase) nada. a estrada também tem tantas curvas :) qui puxa!?...
um beijinho!
É caro Jorge, com uma dosagem precisa de reflexão vem à memória como a cor do sangue se faz presente no roubo dos corações. Faz parte não é do ciclo da vida!?
ResponderEliminarSave Me Now (tradução)
Estou aqui
Aqui em um lugar
Lugar que nunca estive antes
E completamente sem amor
E com medo que você
Não me deixe entrar
Você veio até a mim
E aí comecei a perceber
Que meus sentidos
Tinham me deixado morrer
Onde estão minhas forças quando mais preciso delas?
Então, me diga:
O que foi que você fez om minha mente?
Da profundidade de minha paixão
Eu poderia me afundar
No mar de amor
e de isolamento
Te levarei comigo
Se você simplesmente
Todo aquele tempo
que me entreguei
Eu me entregaria a você
E todo aquele amor
Amor que nunca fiz
Eu faria com você
E nada seria
Mais eletrizante para mim
Do que te dar
Uma prova de todo amor
Que tenho guardado dentro de mim
E na condição que estou
Estou completamente perdido
Então, diga-me
O que foi que você fez com meu orgulho?
Enfim, ave rara, excelente post.
Priscila Cáliga
priscila,
ResponderEliminaré caso para dizer: excelente post, o que aqui deixas :)
são vários os ciclos da vida, cada vez me convenço disso em maior dose. vive-se e morre-se dez, vinte, trinta vezes. e o drama maior: é que isto só sucede, porque nunca conseguimos viver e morrer tudo de uma vez, de modo completo e inteiro. enfim... desígnios e fragilidades do ser humano.
um beijinho!
nossa levou tempo para chegar aqui
ResponderEliminarpara te deixar um beijo e votos de um bom fim de semana