quando o silêncio,
lascivo,
te lamber o peito
em busca da palavra que já não sabes dizer,
lembra-te, amigo,
não é o verbo,
quem viaja na sintaxe do ser
não é o verso
quem alimenta o animal louco;
são comboios e aviões,
automóveis e navios,
usinas e buzinas
em ejaculação mecânica
sobre ventres estéreis
onde a escrita é apenas
uma invenção dos homens
e o amor
a anedota maior
na boca dos deuses.
the mars volta, the widow
lascivo,
te lamber o peito
em busca da palavra que já não sabes dizer,
lembra-te, amigo,
não é o verbo,
quem viaja na sintaxe do ser
não é o verso
quem alimenta o animal louco;
são comboios e aviões,
automóveis e navios,
usinas e buzinas
em ejaculação mecânica
sobre ventres estéreis
onde a escrita é apenas
uma invenção dos homens
e o amor
a anedota maior
na boca dos deuses.
the mars volta, the widow
eis o bordel do poema: comboios de advertencias, a invenção e a anedota fugaz. ainda que de olhos meios abertos fiat lux,
ResponderEliminarabração
Teus olhos ainda mais vivos
ResponderEliminarpara relembrarem a escuridão
dos despojos e dos escombros
que também são poéticas
verdades.
Jorge Pimenta,
forte abraço.
(e que poema
revelador!)
se não há linhas paralelas que vencem o vácuo e se instalam na mente criadora do ser. bordéis de poemas... ejaculações mecânicas... oh, é a poesia no seu vigor mais ousado...
ResponderEliminarum abraço, assis amigo!
absolutamente verdade, amigo domingos. a poesia não colhe um campo fértil sobre o qual venha a discorrer. tanto a maçã no seu esplendor quanto o fruto serôdio se desnudam diante do olhar (ou semi-olhar) do poeta!
ResponderEliminarum abraço!
Um semi-olhar talvez, mas um poeta em toda a plenitude de sua força... os deuses inventaram o amor para vingarem-se do homem que inventou a poesia... entretanto, ambas as criaturas sobrepuseram-se aos seus criadores...
ResponderEliminarSaudades, Jorge.
Beijokas.
Aquiete o silêncio, meu amigo
ResponderEliminarDo que não foi dito
Sei que tampouco esquecerei
Assim como da febre que tomou o ser
No parto deste abismo:
- Do amor... Ampliado e sentido
- Da linguagem... É cansaço de passarinhos
(Advirto: Pouco importa escrever)
P.S. A saudade já se fazia grande.
Beijinhos...
o complexo de júlio césar/brutus persegue-nos em tantas esferas da criação. já com os renascentistas, a ideia de suplantar o mestre obcecava os olhares e as ambições.
ResponderEliminarna verdade, nada será pior que a revolta da poesia sobre o homem e do mito sobre deus... ainda hoje pagamos uma factura imensa...
um abraço, lua nova!
pólen, a tua advertência vivo-a de olhos abertos e cerrados: de pouco importa escrever (quando a tinta não é o sangue e a pena a própria pele).
ResponderEliminarobrigado pelo teu carinho sempre presente na minha semi-ausência; é bom voltar - ainda que aos poucos.
Tenho certeza que postei um comentário por aqui, mas acho que não completei o processo. Que pena.
ResponderEliminarMas faço questão que saiba que vim, li e adorei.
Advertência devidamente anotada.
bjcas
Rossana
Olá Viajante Jorge!
ResponderEliminarSua visita me deixou a sensação do vento nos cabelos e o som do mar aos ouvidos da minha alma.
Sinto-te tão livre... suas palavras são como asas!
Seu talento para a escrita é notável e magnífico! Faz de ti grande poeta... possuidor de um nobre coração!
Faz de mim, pessoa de sorte, a desfrutar desse previlégio de encontrar alguém como vc.
Grata pela atenção, pelo carinho... feliz demais de lhe ver seguindo-me com sua bagagem invisível e sensível...
Sigo-te também... observando-o daqui... longe, mas não distante do teu coração.
Beijos da Sil
Sempre aqui
Jorge,
ResponderEliminar"ainda que aos poucos" a tua viagem de regresso é o saciar da saudade daqueles que já fazem parte das ondas com que nos embalas, das entrelinhas onde viajamos, do pertinente olhar poético (mesmo de olhos fechados... pois nele se ouve tão melhor o deslizar da tua pena) com que nos delicias!
Belo regresso! Ainda bem que voltaste!
Beijinho
alem de saber usar as palavras divinamente, tens bom gosto musical !
ResponderEliminartem uma singela homenagem em forma de selinho pra vc no meu blog, sei que é uma "coisinha adolescente" mas é uma demonstração de carinho!
beijo!
...poetas de verdade transportam
ResponderEliminarágua nas peneiras, e nem toda
água se faz pura para nos saciar
a sede.
beijo, poeta de alma profunda!
Jorge, doce amigo,
ResponderEliminarO homem acometido por paixão torna-se Deus. Pensa-o! Lança o peito à espada, que o trespasse, e mancha as palavras de sangue.
Qual palavra cala o grito do poeta?
Fico feliz em ver-te, aos poucos, nos alegrar com presença e poesia
Bjs de carinho e luz
Jorge, vc "invadiu" a 'burguesia' dos poemas, e, ao arrombar as palavras encontrando toda essência escondida, nos brinda com as metáforas que traduzem a alma de um poeta, em seu esplendor!
ResponderEliminarMeu sábado ganhou mais brilho, obrigada!
Bjos - bom fds pra ti!
Saudações Jorge,
ResponderEliminarvenho pela passagem do nascimento, das felicitações da vida, dos parabéns pelo aniversário
TUDO DE BOM PRA TI
MUITAS FELICIDADES
ÓTIMOS ANOS/MOMENTOS
MUITAS LUZES COLORIDAS
E UMA PRIMAVERA BEM FLORIDA E CHEIROSA
agradeço sempre o carinho
um beijo um abraço
Eu ainda tenho muito medo do silencio
ResponderEliminarbjs
Insana
rossana,
ResponderEliminarestas coisas dos blogues sempre têm as suas manhas; como diria o magnífico roberto, lá do primeira pessoa, "o guga anda biruta" :)
feliz por teres gostado da advertência. mas acrescento uma advertência sobre a primeira advertência: não a sigas :)
beijinho!
Voltaste, meu querido Jorge...
ResponderEliminarE como voltaste de forma magnífica!
Que lindo poema nos dás!
Que falta fazias! Ai... Isto não era a mesma coisa...
Pronto: a ordem e a alegria já estão restabelecidas aqui...
Enorme abraço, amigo!
olá, silene!
ResponderEliminaro teu nome empurra-me, imediatamente, para o adjectivo "silente", um dos mais bonitos da língua portuguesa. afinal, tanto da viagem se faz com mares e marés, ventos e marinheiros, mas também, e sobretudo, com silêncios e gemidos.
sê bem-vinda a bordo!
um beijinho vozeado!
querida jb,
ResponderEliminaresta semi-ausência ou imperceptível presença teve efeitos no movimento destas viagens (blogue), mas, mesmo quando com os olhos fechados, nunca deixei de vos ler, a todos, com os olhos do coração. não serão, esses, afinal, aqueles que a todos nós aproximam?
um beijinho e um obrigado por tudo!
so sad,
ResponderEliminarthe mars volta é uma banda que faz parte da minha vida, ainda que em fases distintas; esta faixa é-me especialmente cara pois foi por ela que entrei no seu mapa musical.
vou já passar no teu blogue. antes mesmo de o fazer, agradeço-te antecipadamente o gesto!
um beijinho terno!
vivian,
ResponderEliminarestou convencido de que se toda a água fosse cristalina, translúcida e pura não existiria a poesia... a poesia é a arte de cantar a imperfeição, pois só nos versos o mundo roça a textura original do seu criador. e, porque os deuses passam o tempo a dormir, é aos homens que compete reorganizá-lo, quando não mesmo refundá-lo. sejamos poetas (e um pouco loucos, também) :)
um beijo!
ira,
ResponderEliminarsó há uma coisa que atemoriza o poeta: o silêncio. não aquele que resulta da incapacidade criadora e criativa; não aquele que assusta, nas dobras do escuro; não aquele que exorciza os fantasmas que não conhecem as linhas do tempo. mas aquele que persiste em arrancar ao peito do poeta as palavras que ele não sabe, não quer ou esqueceu de dizer...
um beijinho!
aos poucos regresso, sim. porque há, por aqui, gente que vive de mãos dadas com a poesia. tu, por exemplo!
denise,
ResponderEliminarque imagem mais fantástica, esta: a do poeta como devassador da burguesia. o poeta é, por natureza, um transgressor, ou não fosse um eterno insatisfeito. quando a poesia veste casaquinho de tafetá e mangas de renda, vive pela forma, assim perdendo a sua genuinidade.
um beijinho! adorei o teu comentário!
olá, vais,
ResponderEliminarconfesso que fico sempre embaraçado por ocasião dos aniversários. felizmente já passou a data, mas agradeço-te do fundo do coração, as palavras-carinho!
sabes, insana,
ResponderEliminarhá coisas a que não podemos perder o medo, sob pena de nos tornarmos sobranceiros, indiferentes e arrogantes. o silêncio, então, é a mola da reflexão e das palavras imemoriais.
viva o medo ao silêncio!
aos poucos, querida zélia, mas sim, o pior já passou :)
ResponderEliminarum beijinho e um agradecimento especial pela força e carinho por ti sempre dispensados!
E quando as palavras se vão por vez?? ou quando já nascem mortas, o que fazer?
ResponderEliminarBeijos a meu poeta dos sonhos
O amor é uma grande piada mesmo.
ResponderEliminarLuísa manda um beijo ao longe ;)
stéffani,
ResponderEliminareste blogue, para mim, apenas aquele bolso exíguo onde se guarda tudo aquilo que à primeira vista parece dispensável, mas que, miradas depois, se converte no que vale a pena guardar: palavras, sensações que lhes seguram as mãos, sentidos e sandices, mas, o melhor de tudo, todos estes amigos que gravitam por aqui, num diálogo sensorial imenso! sê be-vinda a bordo!
um beijinho!
olá, anónimo :) (forma estranha de interagir, verdade?),
ResponderEliminarsempre que as palavras nos escapem ou nasçam mortas recordemo-nos do peito que as empurra e da voz que lhes dá forma; quem sabe um dia regressarão?...; quem sabe outras renascerão?...
um beijinho!
vanessa,
ResponderEliminaracabo de testemunhar uma metamorfose: o divã passou a ter uma luísa :). já conferi, já sinalizei a minha presença e daqui aplaudo: um e outro são espaços de terapia com requinte que nos enfeitiçam.
um beijo reiterando (ainda que a medo), a tese que bem sublinhas: o amor... escarnece de nós; quando não pudermos sorrir com ele, riamo-nos dele.
Caríssimo, voltastes com a tinta toda...
ResponderEliminarAdvertência vertendo a mais fina essência, flor de ironia.
Beijo, poeta do além!
Ah, no dia do seu aniversário, te mandei um mimo, recebestes?
ResponderEliminarQue bom, amigo, que nesta tua "viagem", depois de um pouquinho à sombra, vieste novamente para a luz.
ResponderEliminarÀs vezes, é durante o recolhimento, que passamos a enxergar melhor as coisas.
Na verdade, as vezes precisamos fechar os olhos para o mundo, para enxergar o nosso interior.
Tenho certeza que o teu interior é pura LUZ, esta luz que trazes consigo, e nos presenteia em forma de poemas.
Hoje li algo do Miguel Unamuno, sobre AMIGO, e aproveito para te ofertar:
"Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida, aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos."
Obrigada por isto também!
Abraço forte
Cid@
Oi Jorge!
ResponderEliminarBom ler novamente seus versos (salvadores) e introspectivo poema!
O amor é uma relação paradoxal: o sentimento que pode nos matar também pode nos salvar, e isso vai depender das variáveis com as quais relacionamos ou condicionamos a ele... Por outro lado, a escrita nos abre novas perspectivas de vida (nos salva, sempre, sempre), não pela necessidade de demonstrar a legitimidade do que propõe, mas ao contrário, como escreveu Nietzsche, "o que precisa ser demonstrado para ser acreditável não vale grande coisa". É desse valor que tendo dizer, dessa salvação com a qual sentimos quando nos iniciamos na arte de sofrer bem e com classe, sem ser necessário ser demonstrado nada, apenas o desnecessário e profundamente belo (como um amor bom)!
Um beijo!
so sad, aqui respondo ao desafio que me deixaste lá no teu 2+2=5 (andei enganado a propósito desta equação toda a minha vida, hehe).
ResponderEliminartarefa difícil, hein? prometo replicar aqui mesmo, sem artificialismos ou grande reflexividade; sai o que a intuição determinar.
aqui vão dez coisas, aleatoriamente, que me ajudam a sorrir:
1. as pessoas (as que vivem deitadas na minha pele);
2. o benfica (por vezes também ajuda a chorar);
3. ensinar (sobretudo quem procure aprender) e ser ensinado;
4. ler um bom livro (sou muito selectivo nas minhas escolhas e nem sempre ortodoxo :));
5. ouvir música, boa música, sempre e a toda a hora. creio firmemente que a música terá sido a primeira invenção dos deuses, antes mesmo da poesia;
6. escrever, com e sem nexo, a propósosito de tudo e de nada;
7. cinema (bons filmes, definitivamente);
8. os blogues de poesia;
9. a minha colecção de miniaturas e modelismo;
10. viajar, muito muito muito, aqui e em lado nenhum, só mas preferencialmente acompanhado, esteja a chover ou a fazer sol.
um beijo!
p.s. posso fazer uma adenda? falta-me o 11º elemento: chocolate! negro, de leite, com amêndoas, nozes, passas, até com pimenta (nham nham :))
cris, leal e sempre presente amiga e companheira de escrita,
ResponderEliminarestas advertências são tão palavrosas quanto sentidas. mesmo que chalaças dos deuses, quem resiste ao amor, verdade?...
um beijinho!
p.s. confesso que não me apercebi do que mencionas a propósito do dia 23/09, mas o carinho e a amizade que a todo o instante sinalizas são de todos o melhor presente.
beijinho renovado!
sempre terna e querida, esta cid@,
ResponderEliminaros teus dizeres (da tua lavra ou em resultado do teu imenso conhecimento) tocam-me sempre de modo muito particular. os teus mosaicos são disso sinal inequívoco; o que agora me deixas, neste momento de regresso (ainda que titubeante e não continuado), é de deixar a pele eriçada.
um beijinho!
olá, lívia,
ResponderEliminarem amores e desamores nunca se chega à medida certa ou definitiva. a circunstancialidade em que os afectos assentam pode ser de argila ou de pedra, do mesmo modo que já vi terrenos estéreis ou férteis. depois ainda há a qualidade da semente, a mão do semeador, o tempo, a água... difícil esta arte campesina tão antiga quanto o aparecimento do homem, verdade?
um beijinho!
Irrestível, a começar pelo amor próprio. Quiçá o mais dado da série...
ResponderEliminarBeijo registrado.
P.S: Reenviei o mimo, confere teu e-mail, por gentileza.
Amigo, dos OLHOS grandes,
ResponderEliminareu lembrei as páginas,
as linhas, os riscos, os sarrabiscos,
os borroões,
o barulho no silêncio,
o fumo na minha mesa do café,
eu lembrei AMIGO
Beijo,
Laura
querida cris,
ResponderEliminaracabo de escutar "ode ao poeta". se a composição era já uma homenagem sem par, que dizer se cantada na tua própria voz? os sons e os tons continuam a ecoar dentro de mim!
Obrigado por este carinho tão especial!
amiga do coração grande,
ResponderEliminarse lembraste... então o poema justificou o seu próprio nascimento.
um abraço!
Parabéns:
ResponderEliminarhttp://lauraalbertopossiveldiario.blogspot.com/2010/09/sabedoria.htm
Querido Jorge, eu já havia postado um comentário, mas esse blogger anda doido, só pode [ou serei eu?? também ando...rs]
ResponderEliminarenfim, voltei pra dizer que fico imensamente feliz com teu retorno, trazes luz da escuridão.
Andei tempos perdida nas minhas estradas internas, mas aos poucos venho à superfície.
E, ainda que agora já teha passado mais tempo, repito minha alegria pelo teu nascimento, pois um poeta que nasce é sempre uma luz que o mundo ganha. Que cada pequena coisa que habita teus dias te façam sentir pleno.
beijo, querido amigo!
Amigo, tão bom ler-te de volta! :-)))
ResponderEliminarBeijinho!
O silêncio, o verbo, o amor são matérias primas para o poeta que vive dentro de si mesmo. Aquele cuja inspiração é o concreto, a multidão, o trânsito das almas agonizantes de poluição, encontra no silêncio a anti-inspiração, já que o silêncio é reflexivo e a alma atormentada não resiste a ele.
ResponderEliminarÀs vezes, depois de ler vezes e vezes teu poema para tentar compreender tua intenção nas palavras e a idéia que queres transmitir, por vezes me sinto frustrada por não me sentir apta a acompanhar tua criatividade e tua capacidade acadêmica.
Entretanto, é de coração que exponho o que teus poemas dizem ao meu simplório coração. Espero que não te aborreças jamais comigo.
Que bom que estás de volta e que já enxergas melhor. Que tormento não poder enxergar direito.
Beijos e uma semana de franca recuperação.
Há uma certa desilusão e ceticismo nessa advertência, não? Se interpretei bem, lembrei da separação que Nietzsche faz entre os homens de pensamento e os homens de ação, em detrimento desses últimos, claro,(no caso dele). Não é a poesia que move o mundo, e é a poucos que ela comove! Recordei também dos aviões, automóveis e máquinas que frequentavam os manifestos do futurismo e de outras correntes estéticas do início do sec. XX... Como parece distante aquele voluntarismo otimista!
ResponderEliminarAbraço, Jorge!
Intensas confusões começaram de certas anedotas.
ResponderEliminarBeijo, grande poeta.
Quer conhecer um pedacinho da minha cidade?
ResponderEliminarQuando der, de um pulinho lá no mosaicos.
Jinhos da Cid@
laura, amiga,
ResponderEliminarjá lá estive, apesar das contingências do tempo. ambos o sabemos!
um forte abraço!
querida andrea,
ResponderEliminara vida faz-se de viagens, de partidas e de retornos mesmo que num aparente não regresso. verdadeiramente, nunca estive longe de cada um de vocês, amigos e companheiros de tantos debates pela e na palavra. ainda assim, porque somos de carne e osso, a materialidade também nos completa: é bom estar aqui e ter-te/vos aqui.
um beijinho terno!
andy,
ResponderEliminarque trocadilho delicioso! aqui estou eu, duplamente feliz: por regressar, mas também por te aqui encontrar!
um beijo!
lua nova,
ResponderEliminartenho estado a recuperar aos poucos, sim. a medicina consegue milagres e agora combato apenas o cansaço que toma conta dos meus olhos se em jornadas de leitura/escrita (sobretudo electrónica) intensas. mas sempre vou conseguindo acenar aqui e sorrir além - por exemplo, com a tua presença, o teu carinho e as tuas leituras, sempre tão pessoais (como se recomenda) dos textos. de resto, sentir os textos é tantas vezes mais especial que os interpretar; a poesia, quando explicada, torna-se menor! :)
obrigado por tudo!
um beijo!
a poesia não move o mundo; move alguns (poucos) doidos que acreditam que a arma das revoluções é a palavra. a acção é, para esses, um exercício intelectual e lírico, como se fosse possível chegar ao âmago da existência de barões, cardeais e outros instalados que valorizam a matéria. o maior de todos os barões? o amor! arrogante, inóspito, sensaborão, por vezes. daí que os silêncios que seduzem a palavra morta ou esquecida mereçam apenas o seu próprio veneno: a materialidade (que os futuristas, com marineti à cabeça, sintetizavam no fervor mecânico e industrial que rasgava a alama ao ser).
ResponderEliminarum abraço, marcantónio amigo!
larinha,
ResponderEliminara trivialidade faz parte da existência mais profunda, também. afinal, o que seria doser humano sem lado esquerdo do cérebro? :)
um beijinho!
cid@,
ResponderEliminarnum registo bem brasileiro: "tô indo!" :)
um beijo!
voces poetas se entendem mesmo! pode ser...
ResponderEliminarvocê "viu" o que ele quis dizer.
ps. adorei os dez itens!
beijo!
:)
ResponderEliminarbeijo, so sad!