salvador dali,angústia
o manuscrito da epifania
morre,
lentamente,
na noite que o escreveu.
a tinta:
seca
nos degraus da árvore;
o dizer:
cego
no glossário do teu olhar.
o meteorito da epifania
mata,
loucamente,
na noite que o esqueceu.
o tempo:
servo
nas dobras da árvore;
o desler:
centro
na galáxia do teu olhar.
(Cris de Souza & Jorge Pimenta)
Jessica yeh, sad violin
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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Compor contigo é refresco em pleno refúgio, um gosto incondicional.
ResponderEliminarSinto-me renovada nesse entrelace, tu és um parceiro e tanto...
Uma porção de beijos cris-tais!
querida amiga-poeta,
ResponderEliminarnenhum comentário; apenas dizer-te que sinto a presença de um duplo espelho girando sobre um mesmo eixo: o da poesia.
a maior epifania foi, num dia sem memória, o trem ter parado num qualquer porto de viagens sem destino e, complementarmente, o marinheiro ter trocado o tombadilho pelos carris. a du(r)as mãos!
um beijo, cris.tal fino e delicado!
Cris e Jorge, as línguas tocam o céu para núncio em passos nobre e arrebatador, do dois em um.
ResponderEliminarO alfa
e o ômega
dos termos
luz em diálogos.
Verbo sobre o broto
na tinta que se fecunda.
Abraços aves raras.
Priscila Cáliga
priscila,
ResponderEliminarentre o alfa e o ómega, há os betas, os gamas, os deltas... para lá de uma infinidade de combinações. é nestes "logos" a diferentes vozes que o verbo se ergue acima dos brotos, escorrendo na seiva toda fecundidade da tinta. agradeço-te teres aqui juntado a tua voz!
um beijo!
Lindo texto.
ResponderEliminarbjs
Insana
queridos, a parceria de vocês sempre me impressiona, tal a afinidade das palavras, dos versos que feito elos se entrelaçam.
ResponderEliminarConfesso que a poesia de vocês, individualmente, alimenta minha alma como um nectar sagrado - cada qual com sua particularidade.
E em dupla, misturam-se as mãos tecelãs de encantos...a mim, só cabe aplaudir!
beijos
Devir, epifanias, profecias... estão mortos assim que se cumprem. Sobrevive o verso - e os instantes. beijoos!
ResponderEliminarobrigado, insana.
ResponderEliminarum beijo!
andrea,
ResponderEliminare tudo começou num mero exercício, mediado pelo oceano que, pontuando a distância, encurtou a diferença... sem rostos... sem espelhos... sem voz... apenas epifanias.
um beijinho, doce amiga!
nydia,
ResponderEliminarimortalize-se o verso fora da clepsidra; imortalizemo-nos no instante, porque irrepetível.
um beijinho!
leio,...
ResponderEliminardesleio...
tresleio...
e tudo faz muito sentido.
e o bigode de dali me faz cócegas na alma...
to precisando beber menos, né?
beijo procê,
r.
ps: saudades de entrar em sua casa, sentar-me à varanda e ficar vendo o douro... escorrendo um porto dulcíssimo... rs
robertílimo,
ResponderEliminarsê bem regressado. já sentíamos saudades tuas, ou não fosses tu - não me canso de o dizer, porque o sinto profundamente - o guru desta "turma" que gravita em torno da palavra.
pois, querido amigo, sobre sentarmo-nos e bebermos um porto dulcíssimo virado para o douro, quero dizer-te que também tenho favaios e olha que é de lavrador. a origem é a mesma: o douro cor-de-mel! arranjo, também, um alvarinho finíssimo, com o aroma da alma, que pode muito bem ser degustado numa qualquer varanda do rio minho. tu escolhes. basta apenas que pises terras de viriato. cá estarei esperando!
um forte e sincero abraço!
é incontornável... ligo-me desde sempre às imagens e músicas, soltam-se cascatas de emoções num instante tão mais rápido que eu... esta pintura e música que de forma tão perfeita juntaste, fez-me dor, os olhos da alma assim o sentiram.
ResponderEliminaras vossas vozes juntas foram o jorrar dessas emoções! Obg.
e pensar que já um dia toquei violino quando muito miuda...adoro violino, parece o choro da alma.
[Em resposta ao que deixou no jardim]
ResponderEliminarJorge, as palavras vomitadas multiplicam-se em aprendizagem intraduzível, e me perco em ganho profundo. diante a face das linhas apresentadas, os tons no meu palco elevam-se numa euforia de prenúncio: perpétua. minhas cordais vocais prostram-se ante sua voz refinada, maestral.
Agradeço-te pelo ensinar do ato nobre e rendido as palavras, estas que lá no fundo, profundo e distante, nos faz alcançar o cume em descoberta da redescoberta, assim como se arranca a primeira camada da pele [dor em amor], ao som da harpa e do violino. captura de um olhar mais humano e sensível.
Abraços, até o próximo pouso.
Priscila Cáliga
sageza é o que me suscita o teu comentário, andy.
ResponderEliminar1. a imagem, apesar do título ser "melancolia", é uma espécie de matamorfose epifânica, pois que as entranhas do corpo se convertem no mais sentido olor de rosas;
2. a música, que como bem notaste, oferece o choro da alma na magia do violino;
3. e o texto que se desdobra em estradas de montanha, sinuosas e irregulares, a maior das quais, a meu ver, o trilho da escrita com alguém tendo por rosto único a palavra poética. epifânico, não?
um beijinho, querida amiga andy!
p.s. recupera lá esse violino; pudesse/soubesse eu tocar...
epifania, sinfonia, ventania de palavras. corda,cordão, acordeão ao toque das mãos. parceiros, parceria, fina rede que tece irmãos,
ResponderEliminarabraços duplos
Duo com gosto de ambrosia. Ao absorve-los (os dois: poesia e música/ Cris e Jorge)fui agraciada com uma porção de alimento divino.
ResponderEliminarBeijos...
Caro Jorge, vou repetir aqui o comentário que deixei no Trem da Lira.
ResponderEliminarO meteorito dessa epifania é amálgama de céu e terra, de concretude e ilusão, de virtualidade e realidade. O olhar fala por estrelas mudas, ou se cala no centro da galáxia eloquente e em fuga. E a poesia se eleva pelos degraus e dobras das imagens.
Aliás, "manuscrito da epifania" é uma imagem ótima para definir todo e qualquer poema, esse transe ao fim do qual alguma coisa se perde louca ou lentamente.
Parabéns aos dois!
Grande abraço, Jorge.
Primeira visita...
ResponderEliminarBoquiaberta com tamanha grandeza.
Lindo o que escreves... perfeito demais.
O vídeo anexo do poema acima me emocionou.
Visite-me... sou leiga, apenas escrevo o que sinto, não sou letrada e nem tenho esse dom maravilhoso que tu mostras em seus poemas. O estilo também pode assustar um pouco. rsrsrs
Beijos sangrentos da vampira Laysha.
Cris de Souza & Jorge Pimenta
ResponderEliminarQue bom lê-los!
Certa vez escrevi:
" Não situo
em nenhum tempo
Sou ucronia.
Sou um fantasma
Ou uma manifestação divina
Epifania."
... http://seriax.blogspot.com/2010/02/ucronia.html
Com carinho
Fátima
Uma Maravilha, o poema. Mas o quadro de Dalí... toda a poesia possível... ''o útero esquecido dos homens''...
ResponderEliminarbom fim de semana
O que seriam dois passa a ser, então, um só: isso é fantástico. Lembrei-me de um sonho que tive certa vez, antigo, onde pedaços de tecidos leves e de estampas distintas uniam-se tão profundamente por delicados fios de ouro, que o que seriam fragmentos tornou-se um inteiro harmonioso e belo. Vocês se tornam um só na poesia, isso é surpeendente. E o poema - belíssimo! Parabéns...
ResponderEliminarCris e Jorge,
ResponderEliminarBrindaram-nos com intenso entrelace de versos!
Parabéns pela sinergia, vocês foram além...
Beijo aos poetas!
uma sintonia mágica!
ResponderEliminarepifania!
beijo!
Jorge, hoje pela manhã em viagem pelo universo das letras, e na re-leitura do comentário, o seu pronunciar 'da minha janela', remeteu-me num escrito construído a quatro mãos. Partilho 'Ondas Azuis'.
ResponderEliminarDa janela do quarto, claramente, percebe-se a distância descomunal que separa do universo. Da execução grandes composições em flauta mágica, como léguas, quilômetros e milhas incontáveis, a partir de uma realidade do dizer senão isso numa tempestade musical. O desenrolar-se por aí ao contorno do relevo dessa esfera de terra e água onde não sabida por qual motivo põe a muito ano atrás, quando não se senti bem disposto, aberto coração. Seja em carruagem quando se viaja, seja de noite quando se repousa, acodem-se as ideias aos jorros, o gosto que à boca sacia sede da boca, aprazível em pluma e vôo. Há um crer incomum em dança, se isto fosse bom e aceitável à pele, a primeira reação ao ver o mundo com os próprios olhos não teria sido o choro convulso, e entristecido com as linhas apresentadas, nos dias em questão, também, o mundo. Da janela do quarto, encontra-se o processo criativo, olha pra cima o firmamento, as estrelas, a via láctea e todas as outras, inclusive a mais longínqua das galáxias, a servir de testemunho do imenso vazio que é coexistir sem vinho, à medida que aproximação do espaço sideral causa como e donde não se sabe. As lacunas transportam-se em grito, e prostrar, diante fonte a jorrar sons de raras combinações harmônicas, e o mal distancia do globo terrestre, do pensamento a descobrir só e isolado, tal e qual as estrelas para reparo. Dias, da janela do quarto, observar-se a lua, apanha em flagrante, a boca aberta e os olhos mortos, há uma visão do quão inútil e também, da inutilidade com intelectofútil dos seres racionais, a chorar e a lua também chora o que se leiloa. Da janela do quarto a percepção adentra no mar e nele que já servido de veículo para que um mundo encontrasse outro, escravos fossem transportados e navios naufragados a revelar mudez cantada de histórias. De 22 composições sacras, 21 sinfonias, 6 quartetos, 18 sonatas para violino e cravo, além de serenatas, divertimentos, danças e uma infinidade de peças menores na crença que houve por decorrência disso tudo inúmeras situações de pranto e ranger de dentes, renascer enorme de vida, o mar está vivo, o mar vive. O mar sofre e se sofre ao visualizar que sofre o mar. Da janela do quarto, a retina se atém na rebobinação, pele transcorre ante uma linha do rasgar, na qual camadas mesmo num lindo pôr-do-sol passam por problemas e mais alguns outros diferentes, prescrita nos neurônios uma chamada, e a mente trilha complexa na teia da inquietude. O currículo que faz longear à ponte do palco até cabana em que o azul corresponde uma teoria desprovida do tecnicismo. Da janela do quarto, o nu causa arrepio, vergonha perante faces com a síndrome do comum, com compreensão nula dos detalhes que fogem dos parâmetros sociais. A trazer colagem de estrelas que não cintilam às primeiras horas de uma noite clara, uma fragrância robotizada, a saquear o grafar no solo polvilhante redescoberta em toque de boca molhada, sedenta nos acordes listados ao espelhado de um amplexo cariciado num botão de rosa, enleado de encantos, presos no amor dos céus. A terna guarida, de bilhetes e vários meios para lembrar-se de relembrar, o ouça-se bem no entrelinhado. No cobrir o frio da estação, no junho do carinho ao belo balão azul. Da janela do quarto, a imaginação tateia o fio que descreve história de busca, do esquecido da editora abortiva pelos sonhos vomitados, desenhados num sol amarelo, e aquarela capitula-se sobre papel preto, o reflexo do esplendor. Os quadros tatuados na ponta dos dedos, sobre o valor da tinta.
Léo Santos e Priscila Cáliga
Vou ao término com:
Se as estrelas são tantas, só mesmo o amor.
[Veloso, Caetano]
Abraços
Priscila Cáliga
Jorge,
ResponderEliminarler e pós-ler os sons-sinais e deixar sua epifania virar um alarido delicadíssimo aos alheios sentidos fazem de si um exímio poeta.
Abraços!
Receita para uma poema a quatro mãos
ResponderEliminarIngredientes:
Dois poetas.
Dois sentir, ligados pela mesma emoção.
Duas almas entrelaçadas.
Um mar que ao invés da cisão provoca a união.
Para harmonizar:
Um Salvador que não é daqui, mas é DALI.
Jéssica Yeh e suaves notas de violino.
Modo de fazer:
Mistura-se tudo, salpica-se com pó de estrelas e serve-se morno, antes que seque a tinta nos degraus da árvore.
Puro deleite e emoção.
Parabéns Cris e Jorge, seguiram a receita direitinho!
Beijos da Cid@
Parceria de vcs é catarse na certa. Maravilha!
ResponderEliminarBeijos.
priscila,
ResponderEliminara janela do quarto é o mundo mais íntimo que, depois do ventre, alguma vez conquistámos. dali se olha para fora, mas, sobretudo, se vê o lado de dentro, sem se ser visto. e entre o exterior e o interior, o eu e os outros, a janela e o mundo, o que sobra? nada. está tudo ali. e nessa salada de seres e não seres, o eu percebe a centralidade do universo, mesmo que não tenha fé nos deuses e nos seus semelhantes. e ele cumpre um papel, não tão secundário quanto a lâmina que lhe lambe o rosto tantas vezes prenuncia; não tão marginal quanto as portas que se lhe fecham regurgitam; não tão ínfimo quanto a máquina do universo parece querer destinar-lhe, no jogo das areias cósmicas anónimas. do ventre, muito mais que as entranhas, ergue-se a coragem, o olhar nítido e o pulso forte. e, pela primeira vez, é à janela, entre mundos, que sente a tinta do bilhete de identidade inscrito no peito e não no papel.
um beijinho, poeta de asa branca!
assis,
ResponderEliminara sinfonia/parceria que anuncias não é apenas um movimento dual; é a fusão de vozes que se cruzam na urdidura textual, vozes que agarram e convertem em suas as palavras, metamorfoseando os sentidos e as sensações. é aí que começa a poesia; quando ela se torna nossa e não apenas de quem a escreve.
um forte abraço, poeta dos seus poemas e dos dos outros!
pólen,
ResponderEliminarcom a tua presença, o alimento divino passou a ter um aroma campestre, onde as flores e o mel doce inebriam os sentidos (sem radioactividade :))
um beijinho!
marcantónio, das subtis idiossincrasias do trem e da viagem nasceu esta experiência em torno das pequenas epifanias que todos buscamos. é por isso que a cris e eu nos sentimos bem a escrever a duas mãos: as diferenças acentuam o que nos pode aproximar.
ResponderEliminarum forte abraço, artífice das mil e uma artes!
laysha, vampira!?
ResponderEliminaracabas de definir um território absolutamente vital na arte da escrita poética: as sensações, sobrepondo-se a qualquer outra disciplina, por mais académica que seja.
visitar-te-ei com imenso gosto (se prometeres que os teus caninos têm as medidas convencionais :))
um beijo!
há instantes, falava com a priscila acerca das epifanias que cada um de nós procura (e nem sempre encontra). essa ideia do anacronismo, do ser errante que não se conhece verdadeiramente, do fantasma sem poiso... é o sinal maior da necessidade extrema de um olhar sobre a janela, o espaço mais pessoal de cada um de nós. daí se conjugam todos os cenários duais, tendo sempre como eixo o "eu". depois da mirada, tudo se transformará, como que epifanicamente.
ResponderEliminarobrigado pela presença, fátima. passarei em tua casa, brevemente, com um gosto imenso!
nãosoueuéaoutra,
ResponderEliminaro útero esquecido dos homens, ou o útero que os homens esqueceram.
que as vísceras se tornem flores olorosas em cada um de nós. essa, sim, a verdadeira epifania... sem a mão dos deuses.
um beijo!
querida tânia,
ResponderEliminaro poema acabou de se escapulir das nossas mãos e fez-se a si mesmo. já não nos pertence e orgulha-se de a ninguém prestar vassalagem. quanto a nós... acenando-lhe de longe e desejando-lhe que as asas não morram jamais. admito: escrever com a cris tem sido uma experiência e tanto!
obrigado pelo teu carinho!
um abraço!
lívia,
ResponderEliminara sensação de quem escreve é que jamais se vai muito além; os bojadores e as tormentas são infinitas neste oceano insondável que é o das emoções poéticas. mas, se a sensação de quem lê é a de que o poema saltou barreiras e muros, então terá valido a pena. garantidamente. gratos por no-lo ajudares a sentir.
um beijinho!
mágica é a tua presença e o carinho das tuas palavras, so sad.
ResponderEliminarthanks!
um beijo!
oh, wilson,
ResponderEliminargentileza a tua, sem dúvida. poeta, eu? ainda para mais exímio? chamar-lhe-ia, antes, aprendiz de feiticeiro (e como a poesia nos enfeitiça, verdade?).
um abração!
querida cid@,
ResponderEliminarnem uma palavra arriscarei. não vá eu arruinar a receita deste post :)
confesso que não parei de sorrir enquanto lia o teu comentário. agradeço-te o carinho com que sempre me distingues, doce amig@! beijinho!
larinha,
ResponderEliminarsempre meiga e gentil!
haverá catarse maior que esta ligação inter-poética que aqui floresce e se adensa a cada dia que passa? e a tua presença: um dos versos maiores de cada composição!
um abraço sentido!
Jorge, meu querido
ResponderEliminarHoje, diante desta obra-prima, fruto de tão feliz união, estou realmente sem palavras. Sendo oportunista, faço meus os comentários de todos estes inspirados felizardos que aqui chegaram primeiro... `Pronto!
Parabéns aos dois!!!
Abraços...
querida zélia,
ResponderEliminartens lugar cativo por aqui. :)
um beijinho!
Salve, Jorge Poeta, Salve!
ResponderEliminarCheguei bastante atrasada e tanto já foi dito, mas sei que ainda há um tempo de dizer-lhe:
Com 2, 4 , 6 ou mais mãos, você é um luxo de talento e sensibilidade. Bem disse Jorge (o Pimenta), o poema é de todos e é assim que sinto, como um pedaço de cada ser, de cada expressão captada, de cada olhar do mundo. A parceria fantástica concretiza minhas palavras.
Um bjão e bom domingo, até!
olá, ira,
ResponderEliminarnunca é tarde para chegares e muito menos para dizeres, por mais que as palavras já tenham sido usadas. obrigado!
um beijinho!
Bonjour!
ResponderEliminarUn petit coucou de France!
Amitiés:CLAIRE
allô, claire,
ResponderEliminarsoies bien-venue à voyages sur la lumière et l'ombre.
bisoux!
Como disse para a Cris...meteoritos passaram do lado de cá!!!! Coisa mais bonita, Jorge! Beijos!
ResponderEliminarMuito bela esta construção que fizeram, você e a Cris de Souza, tijolos bem cozidos de um bom barro.
ResponderEliminar"o dizer:
cego
no glossário do teu olhar.
o desler:
centro
na galáxia do teu olhar."
Querido Jorge, é legal de ter você lá no aosabor, sabia que encantam sua consideração, gentileza e seu carinho? Agradecida, e muito da hora sua percepção na junção que fez, não tive a intenção, então cito você “a reacção de quem lê (o poeta maior, na minha opinião)”.
Li e reli as etiquetas
e escutei vendo os sons
violino é simplesmente maravilhoso
um abraço prati
meu caro como sempre vc com belos escritos...
ResponderEliminarnecessitamos de mais tinteiros!
abraços
daniela, vais e juan,
ResponderEliminarsempre gentis nas apreciações que fazem por aqui. agradeço-vo-las com o coração.
daniela: esses meteoritos passam a voar e deixam um rasto de luz nos olhos, verdade? são assim como que trilhos luminosos a incandescer a pauta da poesia;
vais: é um gosto passar lá no teu cantinho; imagens e textos que não resisto a devorar;
juan: e por falar de tinteiros, que dizer da tua pena que desliza sobre o papel com uma leveza e uma delicadeza irresistíveis...
três abraços :)
Visões derramadas na folha.
ResponderEliminarPingos de alma na alma do outro.
Isso ficou indizívelmente belo!
Urdidura fina!
ResponderEliminarBom "sabê-los".
Abraço saudoso,
Lou
Olá...
ResponderEliminarTudo nessa poesia incrível me remeta à ideia de tempo,tão atroz,e incomensurável...
Com isso,tudo se apaga,e tudo,em contraste,também fica...
Quanto ao comentário de antes,as pessoas uam sim máscaras comumentmente,como disse,todos,ninguém está imune.Minha oposição a isso é a maneira costumeira com que ve sendo solicitada,e claro,o comodismo quanto a estas...
Beijos!
Meu Caro Jorge.
ResponderEliminarNão sou especialista em linguas.No entanto gostei como abordou o tema sobre o "Trem" publicadao pela Cida, nossa seguidora de bloggers. Realmente depois de várias consultas, estou completamente de acordo consigo. A palavra trem é praticamente usada no sentido de meio de transporte só no português Brasil. Também só há bem poucos anos a palavra "Bus" é aplicada em Portugal, já não contando com a palavra "taxi" que é quase universal. Os brasileiros aplicam muito e, acham correto usar a palavra "ônibus" para desiganrem transporte colectivo de passageiros, penso que também só é usado no Brasil. Comoo estou a falar com um especialista na matéria , gostaria de ser mais ilucidado. Perdão pela minha intromissão no seu espaço, mas gostei de por lá passar. Diga-me algo. Desejo muito sucesso para sua carreira. Eu já estou no estado da decadência, mas nunca é tarde para aprender. Receba um abraço de consideração. João
angélica,
ResponderEliminaré bem verdade o que dizes: são experiências no plural, estas, que se tornam ainda mais abrangentes com os olhares transversais que os amigos aqui vão deixando.
obrigado!
um beijinho!
olá, lou,
ResponderEliminarque bom ter-te por aqui, de novo! obrigado pelo carinho que nos dispensas.
um beijinho!
entre a escrita e o esquecimento, a epifania constrói-se e corrompe-se. o tempo: apenas um dos factores erosivos; outras máscaras se lhe associam neste processo de desconstrução. inevitavelmente.
ResponderEliminarum beijo, rívia!
caro joão,
ResponderEliminarantes de mais, dizer-te que não vejo a tua chegada aqui como intromissão; este espaço é plural e global, pelo que todos são bem-vindos; o meu papel: apenas o do gestor do blogue :)
relativamente às questões de natureza lexical que suscitas, a palavra "ónibus", tão recorrentemente utilizada no brasil na acepção de "autocarro", existe também no português de portugal, embora com uma pequena nuance semântica: "comboio que pára em todas as estações". quer-me parecer, todavia, que, a avaliar pelo uso deste termo, a palavra quase não tem expressão; arriscaria mesmo dizer que poucos a conhecerão nesta acepção, dado que foge do padrão de uso corrente. já o anglicismo "bus", é frequentemente empregue em notas de trânsito, marcações de estrada, placas informativas, mas raramente no uso corrente; não é habitual alguém dizer "vou apanhar o bus", preferindo-se, para o contexto, a palavra "autocarro".
um abraço!