fotografia de pedro polónio,
http://club-silencio.blogspot.com
trago-te sempre às costas
e como eu gosto dos teus dedos.
suspiro quando percorrem a minha coluna,
brincam violentamente com a espinha
nos lugares onde as metáforas fazem ninho.
as costas são o litoral do corpo.
estendem ímanes sobre as mãos
e todos os frutos silvestres por roer
mesmo se nenhum de nós sabe o jogo
onde se lançam dados viciados,
mesmo se nenhum de nós sabe o fogo
onde navegam deuses alados.
e eu quero perder-me
aí, onde os mapas se rasgam ao vento
e a areia molda os nossos corpos
[e quero que passes, quero que fiques].
e eu quero perder-me
aí, na tempestade das pernas
e na orla dos joelhos que ardem
[e quero fugir, quero ficar].
se mergulhar um dia
sei que não vou ficar, aí
[as horas lentas
escorrem pelas paredes
mancham os lençóis].
se cair um dia
sei que não voltarás, aqui
[o pássaro será de papel
girando em órbitas de giz
atadas às linhas da tua mão].
e esse espaço que o teu corpo ocupa
jamais será meu.
laura alberto & jorge pimenta
the legendary tiger man, life aint enough for you
É um prazer escrever contigo, uma honra.
ResponderEliminarQuando penso na vida e nos seus caminhos, acredito que nada acontece sem um motivo. Tinha mesmo que dar aulas em Viatodos, tal como este ano repito a experiência em Freamunde.
A prova é que hoje continuamos, a doida radical e o pedante inchado, parecia impossível!
Beijo amigo
Raquel Mendes (Laura Alberto)
dedos trêmulos
ResponderEliminare um aroma
devastador
...
Laura Alberto,
Jorge Pimenta
seus encantos
têm asas
...
abraço e beijo
os dois corações.
Meninos, uma parceria deliciosa, sempre, essa de vocês. Eu fiquei amando, entre outras imagens, os lugares onde as metáforas fazem ninho. Bom demais ler vocês e tentar adivinhar onde se encontra o tênue e delicado fio dourado que une versos de um e de outro. Parabéns aos doi mais uma vez.
ResponderEliminarBeijos,
O teu poema fez-me lembrar a música da Mafalda Veiga :
ResponderEliminar"Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
Amei cada linha.
Beijo
amiga,
ResponderEliminarquando penso nos passos que cruzámos e descruzámos desde viatodos, emcontro motivo para crer que nem sempre o que não parece não é :)
a doida radical e o pedante inchado, com tamanho de sapatos tão diferente, haveriam de descobrir, por debaixo das solas do tecido social tantas afinidades em áreas tão essenciais à construção do edifício humano: na música, no cinema, na literatura (lida e escrita), na comunicação, nos detalhes, nas pedras de lugares, no jornalismo escolar, nos ideais pedagógicos...
laurinha, seja em viatodos, em freamunde, ou na china, o essencial não conhece distância.
beijos!
camarada domingos,
ResponderEliminartrémulo tenho andado eu lendo as tuas preciosidades poéticas e sentindo-me incapaz de as comentar. que se passa com o teu blogue? não consigo aceder à área de comentários... por favor, vê o que está a faltar, ou as palavras explodem-me na boca.
um abraço, poeta-amigo!
quando leio os nossos textos chega uma altura que já não reconheço o que escrevi e o que tu escreveste, faz sentido, como se fosse uno!
ResponderEliminarObrigada a todos que comentam o texto, como não domino a arte da resposta, deixo que o Jorge responda e agradeça por mim, :)! (Na verdade, até as respostas dele são poesia, não?)
Beijos
Laura
mergulhei aqui, fico e volto sempre.
ResponderEliminarencantam-me estes textos a quatro mãos. eu que pensava a poesia como atividade tão solitária...
parabéns!
Um poema a quatro mãos, onde o tacto se inscreve numa sensualidade quase "tocável".
ResponderEliminarL.B.
taninha,
ResponderEliminarainda hoje procuro por esses lugares onde as metáforas fazem ninho. umas vezes, sinto-me perto de os tocar, outras parece que são apenas miragem. quem sabe procuro no lado errado? quem sabe não estão mais perto do que possa supor? quem sabe não estão dentro de mim, na esquina de um verso ou no aceno teu, amiga?
obrigado pelo teu carinho assíduo e sempre tão estimulante. crê-me que tu, a tua poesia e a tua amizade são seguramente um porto onde as metáforas de mim fazem ninho!
um abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarsandra,
ResponderEliminarconheço a música que me passava despercebida até ao dia em que reparei na letra. aliás, aprendi a reparar nas letras da mafalda veiga e dei-me conta de que, goste-se ou não das suas melodias, ela não é apenas uma letrista emérita; é uma poeta imensa. esta letra, então, é um verdadeiro assombro.
beijinho!
laurita,
ResponderEliminara minha avó diria, se pudesse ler-nos, uma de duas coisas:
a) um diz mata e o outro esfola!
b) que doidos varridos!
(não sei qual delas diria, mas sou capaz de adivinhar, hihihi).
em síntese: inteiramente de acordo contigo - relendo o texto, já não sei o que passou pelos meus e pelos teus dedos, hehe.
beijos!
ana,
ResponderEliminare volta que gosto tanto de te ter por aqui.
como te entendo: a poesia é, por definição, uma área tão pessoal e intimista que tende a ser perspectivada como um fenómeno de escrita pessoal. mas, quando as mãos têm o mesmo tecido celular, às vezes arrisca-se. nem sempre bem... mas a experiência em si mesma (independentemente do resultado) é gratificante.
beijinho!
lídia,
ResponderEliminare como o poema sente... geme... contorce-se... porque deseja mesmo ser tocado.
um abraço!
Li, reli o poema e não consegui saber, onde começa um e acaba o outro. Não há dúvida...se completam. Adorei meus meninos. Beijos com carinho aos dois poetas
ResponderEliminargentefina, quiqui é isso..... toda linha eu queria marcar como uma imagem inteira..... cada estrofe é melhor que a outra.... um delírio, um delírio.
ResponderEliminarMaravilhoso!
ResponderEliminar"e eu quero perder-me
aí, onde os mapas se rasgam ao vento
e a areia molda os nossos corpos..."
Perco-me nessas palavras...
Parabéns!
Antes de ver, já sabia ser outra parceria...
ResponderEliminar: )
Outra expedição de arrepiar...
Dedos navegantes desbravando o continente do corpo... a começar pelo litoral...
Bom demais ver dois poetas em sintonia...
Beijinho de Luz, Jorge alado...
A parceria continua bela, cheia de peles, toques, dedos, com uma sonoridade impecável, o desejo do encontro que se realiza no dueto é extasiante! Beijos
ResponderEliminareu me deixei quedar "nos lugares onde as metáforas fazem ninho". o verbo tece, afia e rodopia. qual o limite das águas?
ResponderEliminarbeijo e abraço
meu camarada, amigo, grande poeta
ResponderEliminarde fato excluí a opção comentários
mas (quando te envolver a epifania)
basta acessar meu e-mail
lacaiodapoesia@yahoo.com.br
forte abraço,
irmão.
Jorge e Laura, que poema intenso!!
ResponderEliminarO pássaro pode até ser de papel, mas o coração acelerado que vocês provocam não é!
Adorei o clip: "life aint enough for you"
Beijinhos aos dois...
Laura & Jorge... Jorge & Laura...
ResponderEliminarUma parceria que sempre da certo.
Não tem erro!
Hoje, me senti até em sintonia com vocês, pois enquanto por aqui existem "frutos silvestres por roer", lá no mosaicos tenho "fruta mordida".
Não é que a gente quase que faz uma salada de frutas?...:)
E para ambos eu digo: Bravo!
Sintam-se abraçados e envoltos no calor que se faz por aqui.
Do lado de cá do mar,
Cid@
belíssimas metáforas a nos banhar...
ResponderEliminardá gosto de ler!
beijos cristais.
... não sei quem é de encantos, se eu se tu...
ResponderEliminarcurvo-me perante vocês dois, Laura e Jorge
comento em gesto porque, apesar de ter permitido por várias vezes, que o meu olhar engolisse esse poema, não consegui ainda acalmar as palavras..., numa guerra que parece ser sem tréguas...
assim, e... até lá...
deixo meu beijo e admiração para ambos, Laura e Jorge :)
Se perder e se encontrar nos lugares do corpo e dos versos..
ResponderEliminaronde a imensidão do sentir toca a nossa imaginação!
belíssimo e perfeita parceria mesmo!
sem palavras..
beijo ao dois.
rosa branca,
ResponderEliminarfiz esse exercíco há instantes. confesso que também já não sei qual é de quem, hehe.
beijinho!
walkiria,
ResponderEliminartive de parar, ler, reler e treler "gentefina, quiqui é isso" para tentar entender o que significava :). delícia tropical que atinge o ponto mais quente no "quiqui" ("o que é", verdade?), hehehe!
beijos meus e da laura!
sabes, palavra francesa, que acredito mesmo que quantos mais mapas, astrolábios e bússolas, mais tendemos a nos perdermos... afinal, a areia é a matéria de que moldamos os corpos...
ResponderEliminarbeijinho!
aninha-de-luz,
ResponderEliminarque réplica perante este teu incomentável "dedos navegantes desbravando o continente do corpo... a começar pelo litoral...". a poesia começa e acaba justamente nessa costa...
um abraço!
luíza,
ResponderEliminara poesia pode também ser táctil? aí está uma bela questão que inauguras no teu comentário. estou a ficar convencido de que não só pode como deve :)
beijos!
assis, querido amigo,
ResponderEliminaras águas encontram o seu limite na extensão humana da sede. mesmo que a boca já a não saiba beber...
mil e um abraços para ti!
camarada-amigo domingos,
ResponderEliminarpois não silenciarei a voz. o belo fez-se para contemplar com os lábios em ponto de exclamação. adoro o que escreves!
um abraço!
lívia,
ResponderEliminarnesta rede de afectos acredito que sejamos mais aranhas do que pássaros. comentava esta metáfora, há instantes com uma colega... o voo é frágil e raramente passa do tecto (ou não fosse o avião de papel); as aranhas mordem e fogem, confundindo-se com o mais esquivo da teia que urdem... sempre a coberto das investidas dos predadores.
ai, esta nossa humana falácia!
um abraço!
Jorgito, poeta de tantos mares,
ResponderEliminarPerdoe-me ou não a ousadia, mas ao ler esse poema de par, nada mais me veio ao pensamento que a palavra TESÃO.
LUGARES é, exatamente, o ritmo do ato de amar
passes/fiques
fugir/ficar
Bravo, bravo, aos 2 poetíssimos
Bj mergulhado no espaço, meu doce amigo
querida amiga cid@,
ResponderEliminara fruta por morder e a fruta roída são, uma e outra, tantas vezes a mesma história com protagonistas diferentes, verdade? :)
beijinho com os lábios gelados de um frio siberiano que teima em não deixar portugal!
cris.tal de parcerias ímpares,
ResponderEliminarquando nos banhamos em nova metáfora a duas mãos?
fico a aguardar.
beijinho de especiaria!
amiga-dos-encantos,
ResponderEliminardefinitivamente, contigo as palavras têm o travo doce das romãs sobre o tecido do outono. qualquer entrada tua num texto é uma porta que deixa atrás de si um rasto de portas outras, abertas, semi-abertas ou nada abertas. a única coisa que se fecha? um manto de mistério verbal que as envolve.
beijos encantados!
nem sempre a perda significa encontro, mas todos os encontros pressupõem a perda prévia. percamo-nos, pois!
ResponderEliminarbeinjinho, querida ingrid!
ira, amiga doce de voz certeira,
ResponderEliminarque dizer-te senão que tantos dos tesões que geram as maiores tensões provêm de imperativos volitivos (antítese?) onde se reengendram os dilemas passar/ficar, fugir/regressar?
haverá resposta?
ousaremos dar resposta?
quereremos a resposta?
haja vento e que as perguntas continuem a ser o caminho.
beijinho imenso, poeta admirável!
não será meu...
ResponderEliminarnem de ninguém!
Parabéns à dupla de sucesso.
ResponderEliminarEste poema deixa,implicitamente?! o sabor e o desejo das paixões que sempre acabam...
Well done!
Ná
Parabéns à Laura e a você, Jorge.
ResponderEliminarTambém gostei muito da imagem e do vídeo... :)
Os mapas nasceram para serem rasgados.
Laura e Jorge,
ResponderEliminaramei completamente!
com tanto de quente, quanto de profundo,
a vossa escrita tem sempre o q.b. de todas as coisas!
Admiro-vos imenso.
Beijos
Um poema bem quente que me deixou sem ar e com agua nas bocas. rs
ResponderEliminarbjs
Insana
Não importa por ondes andas, se já tão distante, se você vá ou ficará, não sei, gosto deste teu jogo, o de querer ficar comigo!
ResponderEliminarDepois de ler tantos poemas lindos
ResponderEliminarsó me resta dizer parabens .
E ja entrei seguindo nem poderia ser diferente.
Eu não sou poeta mais fã eterna de quem escreve com tanta maestria.
beijos carinhosos,Evanir.
http://www.aviagem1.blogspot.com/
Poesia que preenche essas lacunas do corpo. Parabéns aos dois!
ResponderEliminarBeijos.
Olá Jorge. Entre ir e ficar, fica a difícil escolha. O Poeta quer os dois. Ele consegue e por isso não lhe conhece a normalidade!! Gosto saber a palavra...
ResponderEliminarAbraço
fernand´s,
ResponderEliminarhá coisas que estão para lá da nossa capacidade volitiva :)
beijinho!
nacasadorau,
ResponderEliminaré justamente como dizes: o sabor e o desejo das paixões... ou o agridoce que começa por depor mel nos lábios que logo se converte no inevitável fel da separação e da queda.
um abraço!
andressa,
ResponderEliminarnão mais esquecerei esta tua tirada: "os mapas nasceram para serem rasgados". antes ou depois da chegada ao destino? :)
beijinho!
querida amiga andy,
ResponderEliminare a tua presença é o q.b. que ajuda a dar sentido à escrita.
obrigado!
beijo!
adorei o teu comentário, insana. subtil e sempre com aquele aroma travesso que podemos sentir lá no teu blogue :)
ResponderEliminarbeijos!
michelle, querida,
ResponderEliminarsó quem vive o dilema de não saber se deve ficar ou se deve partir é que tem plena consciência do que é ter e perder...
beijos!
evanir,
ResponderEliminaragradeço a tua paragem por aqui bem assim como as palavras que soam como primaveras no coração.
vou lá passar, obviamente.
abraço!
oh, larinha,
ResponderEliminarciclo vicioso, este, hein? o corpo obriga as mãos a recorrer à poesia, mas é a poesia que, mais que tapar, acaba por acirrar as feridas já existentes no corpo. irónico, no mínimo. que fazer?
beijinho!
querida nãosoueuéaoutra,
ResponderEliminarsó com o traje do poeta e os sapatos da poesia é possível apaziguar os contrários. preocupa-me é que, qual cinderela, um e outro também estão sujeitos à quebra do encantamento após as dozes badaladas. ou seja, e quando forem, não poetas e poesia, mas apenas homem/mulher? sei lá... sei lá... enquanto não chegam as respostas, escrevamos todos, verdade?
abraço!
Palavras saudáveis que saúdam um belo poema de vida e amor misturados com o sal dos sentidos.
ResponderEliminarJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 03/01/2011
Saudações Jorge e Laura,
ResponderEliminarmais uma vez e bem repetido:) PARABÉNS
Lugares
às costas
teus dedos
minha coluna
a espinha
as mãos
das pernas
dos joelhos
...
e todos os lugares que não foram citados, mas insinuados
pertencentes a um único corpo que daria não só um belo poema, mas um livro, de tantos são os lugares
abração procês
jorge manuel, meu homónimo :)
ResponderEliminarpalavras que sorriem; olhos que se inebriam.
um forte abraço!
a geografia do corpo é todos os lugares do mundo, verdade, amiga?
ResponderEliminarbeijinho, amiga vais!
"eu quero perder-me
ResponderEliminaraí, onde os mapas se rasgam ao vento"
e assim eu também me queria estar perdido por aí
Jorgito,
ResponderEliminarVoltei pra te agradecer e dizer q deixei um comentário, pra vc, lá no Faces.
Bjs
Lugares...onde se dispensa qualquer tipo de mapa...pois os sentidos...os sentimentos...levam nos lá certinhos:)
ResponderEliminarBeijo d'anjo
as costas, no fim, são o melhor lugar para carregar quem se ama. E eu achando que seria no coração.. Puft.
ResponderEliminarbeijinhos! :*
o melhor mapa, caro ediney? não é o da estrada ou o astral e muito menos o do tesouro. o único mapa em que acredito é mesmo o das pegadas que deixamos sobre a terra.
ResponderEliminarum forte abraço!
amiga ira, estive no faces há instantes (a vertigem do dia, com exames intermédios para corrigir, não me deixou muito tempo livre para lá ter passado antes). devo dizer-te que ainda bem que já cumpri as tarefas profissionais do dia, pois perdi a voz e os músculos no teu comentário. sinto exactamente o mesmo relativamente à mão e à tinta que respiram desse lado do oceano.
ResponderEliminarum beijinho!
nem mais, sonho.
ResponderEliminarsão os passos de que falávamos há instantes [o ediney e eu] quem borda os mapas de linho que se fazem faróis no interior da íris de cada um de nós.
um beijinho e sonhos!
nas costas, no coração, na boca ou nos pés, desde que caiba :)
ResponderEliminarbeijos, tatá!
Cada uma de suas folhas
ResponderEliminarlavando todo o meu cinismo
inclinando-me para o ar que me colhe
feito trigo novo, ardiloso, ardido
empresto o teu peito ao sumo
desses teus músculos nas sentenças apimentadas
não consigo decidir se
se te colho em ordem alfabética ou se
sorvo das tuas sentenças colhendo da minha desordem ou se
apimentando uns pássaros
cresço sementes à árvores que descem sombras que despem raios,
oh raios!
teus picantes despojos, Jorge, pintando mundos aos meus desvarios.
trago-te sempre às postas
trago-te
e quase sempre e quando não
trago-te.
Divino, maravilhoso, meu querido Jorge!
ResponderEliminarSou repetitiva: você e Laura juntos, si da frente...
Demais!
Enorme abraço e parabéns para os dois , dupla imbatível!
Que beleza de poema, Jorge e Laura! "nos lugares onde as metáforas fazem ninho" é incrível de belo. Parceria melhor que essa conheço bem poucas.
ResponderEliminarBeijos aos dois.
carla, leio (e o tempo verbal é intencional; ainda não parei) o que aqui escreves mais vezes do que a maioria dos meus poemas e os dos outros. ena, menina, que explosão é essa que aqui depões? a propósito de uns versos de rosto pálido decides atirar-nos com a lava mais fremente que só cabe nas bocas que aprenderam a cuspir assim: palavras de fogo, emoções a arder em chamas polidas. curvo-me perante este neo-prometeu que descobriu onde os deuses escondem tudo aquilo que vale a pena pilhar.
ResponderEliminartrago-te na voz;
trago-te a voz.
beijos!
zelita,
ResponderEliminara e.terna doçura. como é especial ter-te por cá.
beijos meus e da laura!
dade,
ResponderEliminardeixas-nos a engolir em seco.:) ainda para mais vindo de alguém que tem a voz tão afinada quanto a tua.
resta-nos agradecer sem metáforas ou ninhos mas no sentido mais referencial das palavras: o que vem do coração.
beijos mil!
"e como eu gosto dos teus dedos.
ResponderEliminar...
nos lugares onde as metáforas fazem ninho.
...
e eu quero perder-me
...
[n]esse espaço que o teu corpo ocupa"
Lido desta forma
é viagem poética
que me deixa sem palavras...
Apenas desejando
conhecer esses lugares
"onde as metáforas fazem ninho"
Já li vezes sem conta e apenas sei que me delicio carregando este lugar às costas :) pois são "mapas" que quero guardar no coração...
Parabéns a ambos!
Beijinhos
jb,
ResponderEliminarsó hoje, alguns dias depois de teres por cá passado, me apercebi do teu comentário. lindo e pessoalíssimo, como sempre. desculpa o silêncio.
um beijo!