terça-feira, 19 de janeiro de 2010

daltonismo

por que tenho de viajar
sobre renques de braços nus
e rostos de água salgada
se os futos e os sorrisos
se perderam
algures
entre a lâmina e o sangue?

Eis-me aqui, pois, prisioneiro
num universo que se contorce sobre si mesmo.

a porta?
um coração a preto e branco.


3 comentários:

  1. "O amor... A chave que abre qualquer porta,
    Até as de corações em preto e branco..."

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  2. Amigo, só os prisioneiros sonham com a liberdade e lutam por ela, até ao fim.
    Só quem sente a dor, busca a cura.
    Aquele que na realidade vê, sabe que existem cores.

    Aquele abraço!

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  3. Eis-me aqui, pois, prisioneira de teu infinito... Permites que use asas?

    Beijo!

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