algures nas ruas e vielas do porto
Ao Roberto Lima, amigo jornalista e escritor [cronicasderobertolima.blogspot.com], recém-chegado ao Porto, e que me tem dado o privilégio de com ele privar até domingo.
Aos meus amigos dos blogues, com votos de que o tempo se faça nosso, um dia, não apenas através dos dedos, não apenas na tinta, mas inteiro, absoluto, na madrugada fresca do nosso abraço.
Dead Combo, Esse olhar que era só teu
[Reencontro]
Fiz-me à estrada. Não, não foi ontem, mas num dia de setembro, banal por certo, talvez até chuvoso como hoje, mas que adivinhou mais uma vida por detrás dos seus olhos abertos. Sim, foi nesse dia que me fiz à estrada porque fiz toda a estrada. E o alcatrão abriu-se diante dos meus braços, suspirante, tão leve que parecia flutuar, rir, agitar-se por entre as ramagens da timidez e do berço.
Foi num desses atalhos de trilho incerto, bem perto de todos os instantes, que os dedos me levaram para longe, bem longe – um homem perde-se sempre caminhando numa avenida em linha reta. Chovia. Pensei tratar-se de Belo Horizonte, primeiro. Consultei a carta que inventou a geografia e todos os geógrafos que têm nome e o souberam viver e cheguei a Jersey. Ao lado da América, Portugal; daí, num pequeno salto, o mundo, como ele só, imenso, sem metades, antes mão e corpo num abraço só. E o Roberto Lima, na sua máquina de escrever, chegou a todos os lugares e a todos os eus que os habitam. Já lá vão dois anos, mas o que é o tempo senão essa malformação genética que os deuses inventaram para nos humilhar e suster no desejo de voar?
O tempo é o Homem, dizia Borges, de olhos fechados para o mundo mas com a lucidez estendida para o Homem. E a chuva varria a harmonia do esquecimento. No dia em que me consegui ler nas palavras de Borges, despi-me de relógios, parti ponteiros, matei o sol ao mesmo tempo que gritava impropérios a Cronos e às demais divindades que escarnecem da sua criação mais imperfeitamente irresistível – o Homem. Percebi então haver uma luz que segue Borges e que nem eu, com os dois olhos bem abertos, consigo tocar, nas minhas dúvidas, aspirações e demais acordes de um fado sem guitarra, tão somente com alguma voz e frio, como as noites de novembro, chuvosas, numa qualquer cidade portuguesa.
O Porto, por exemplo. Ontem, na tasca da D. Helena, ali no coração da Ribeira, ao som da Polka [o fado, envergonhado e com os pés encharcados, temente da noite e da gripe, recolheu à cama cedo], revisitando a vida tão contrária em tantas palavras, a maioria de um conceito só, enquanto o rio encolhia os ombros, indiferente à indiferença daqueles que o abandonam por recearem que Noé tivesse perdido a arca no dilúvio neobíblico deste novembro português.
O Porto, de novo. Ontem, no Zé de Braga, confundindo a geografia, por esconder na Augusta cidade do Minho que lhe doura o nome tantos rostos e esperanças, desde Viseu a São Paulo, passando por todos os lugares que nos crescem na viagem.
O Porto, ainda. Ontem, com vinho do Porto, de aroma inalterado pela terra, cor rubi, lágrima Christi, o paladar de Adamastores e velas de linho e vento como aquele papel que entregamos secretamente, sem remetente ou destinatário, mas que sorri da tinta vazia, porque inscreve as coordenadas na mão que o riscou.
E o tempo foi nosso, porque o fizemos nosso. E o tempo foi o Porto, foi a Ribeira, foi o lugar e todos os lugares e todos os rostos e todos os nomes e nós. E nós.
Recomeçara a chover.
Já é tarde; daqui a pouco há mais: os Trovante e os seus cabelos brancos, já com 35 anos de carreira. Eles, como o Roberto e todos os meus amigos, tornaram-se aquela marca de pele que resiste ao tempo. Não que o tenham aprendido a matar; antes deram-lhe vida e souberam levá-lo consigo.
05 de novembro de 2011
E os Trovante vieram. E com eles a flor azul que guarda as montanhas onde barricamos todos as alvoradas e quase nenhum crepúsculo. E sorriam, eles; e sorríamos, nós; o sorriso deles dentro do nosso, o nosso equilibrando-nos noutros, uns de pedra, outros de boca mordida, quando não de chão queimado, de estrelas de pó, de pó de estrelas, de estandartes, de rios fulgurantes, de centauros e foz, de todos os cavalos que galopam sem origem, sem destino, mas com memória.
Já é tarde; daqui a pouco há mais: os Trovante e os seus cabelos brancos, já com 35 anos de carreira. Eles, como o Roberto e todos os meus amigos, tornaram-se aquela marca de pele que resiste ao tempo. Não que o tenham aprendido a matar; antes deram-lhe vida e souberam levá-lo consigo.
05 de novembro de 2011
trovante e o porto: as células de tantos [re]encontros
na biblioteca da música, a gui, o roberto, o zé manel, eu e a manela [a rosa treinava fotografia]
É que nem todas as coisas do mundo se fizeram para murchar.
Trovante, Xácara das bruxas dançando
Trovante, Xácara das bruxas dançando
Jorge que dizer de toda essa preciosidade que está tendo o privilégio de presenciar (e eu a invejar). Tudo lindo e de uma sabedoria impar! O texto puro lirismo e informação.
ResponderEliminarAdorei!
Beijokas doces e um bom fim de semana.
Que maravilha, Jorge!
ResponderEliminaros encontros são para acontecerem, hein!?
Beijinho carinhoso, meu amigo poeta!
Eu acredito na felicidade que se propaga... cada instante feliz vivido aí, haverá de chegar aqui!
ResponderEliminarBeijos aos dois ...e divirtam-se, trovem, alegrem-se, usufruam da partilha... pois quando mudamos a ordem de algumas coisas, mudamos a natureza das coisas - haveremos de mudar o mundo nem que seja por uns instantes! :)
:)
<\>
_/\_ "canto
para te ver mais contente
pois a ventura dos outros
é a alegria da gente!
pã, pã, pã, pã, pã, pã, pã,..." - simples assim!
Sintam-se abraçados, queridos Jorge e Roberto.
Jorgíssimo, querido Poeta, que festa, heim? Que Encontro!!! Roberto foi com as malas carregadas de abraços, todos pra ti, de todos nós que, de algum modo, o elegemos como nosso legítimo representante. Lindas palavras, Encontro memorável. Abraços a ti e ao Beto!
ResponderEliminarBeijos,
Uma crônica com o olhar e o gosto de uma alma incorrigivelmente poética. De alguém que percebeu os tons da geografia e os limites infinitos da viagem humana. Sim, há pessoas que dão vida e forma ao tempo e sabem levá-lo consigo. Afinal, "nem todas as coisas do mundo se fizeram para murchar".
ResponderEliminarE é por essas e outras que aprendi a admirar-te, meu amigo. Que venha mais um novembro.
Grande abraço.
Jorge, querido, que lindo! minha pele é toda arrepio diante do teu texto.
ResponderEliminarSim, há coisas que não murcham, não é? esses horizontes que não sabem morrer...talvez porque se estendam para além do que possamos conceber dentro de nós mesmos. Porque se a eternidade pode durar um instante, este instante tatuado sobre a pele não se apaga e, se ao invés da pele se alojar dentro de nós, então é imortal, pulsa em nós enquanto nos houver vida. E distâncias, tempo, descaminhos não existem para o que nos vai por dentro. Porque dentro é dentro, e nada pode ser mais nosso, não é?
beijinho, mais querido amigo!
p.s: adorei as fotos que vi da noite do show!
só fiquei cismada para saber aonde leva a tal viela do buraco...rs ;)
Estou aqui emocionada diante da beleza das palavras. Corre em meus olhos lágrimas de saudade de amigos, de palavras que esquecem no tempo, mas que ficam gravadas no coração.
ResponderEliminarFica em mim o silêncio, misturado em lágrimas de cada letra aqui abraçada.
Lindo, meu querido amigo..
Vou visitar o cantinho do poeta que chega ao porto. rs
Beijos
Jorge, meu querido
ResponderEliminarFico imaginando teu encontro com Robertíssimo, o amigo que nos ensinou todos os superlativos que cabem dentro da amizade...
Acompanhei pelo facebook todos os passos dados aí no Porto, através das belíssimas fotos que me encantaram.
Estou felicíssima! Tomei posse de uma fatia da vossa alegria , amigos tão especiais...
Abraço bem apertado!
flor azul é minha preferida!
ResponderEliminarinterpol tá no brasil e hoje passa o show deles ao vivo neste link: http://musica.terra.com.br/planetaterra/2011/ao-vivo/16/#16 às 22h, horário de brasília.
:)
Acompanhei cada passo nessa estrada tão platônica que criastes para todos nós seres também idealizados pelos nossos dedos distantes e que estão em consonância com olhos que nos leem nas lonjuras...
ResponderEliminarVou passar lá do blog desse amigo novo, pois a indicação vem de uma figura nobre para mim, vem de nosso salvador de almas, Jorge Pimenta!
Abraço e saio daqui diferentes sob a travessia dessas correntezas de sabedoria e sensibilidade! Até mais, poeta!!!
das singularidades das primeiras pessoas, primevo encontro: florada
ResponderEliminarabraços
E o tempo se faz nosso sempre que o queremos assim,
ResponderEliminarmas necessário que nos desprendamos do passado
e não fiquemos com os olhos no futuro
já que nenhum deles existe verdadeiramente.
Apenas este instante: tudo que temos!
"nem todas as coisas do mundo se fizeram para murchar."
Lindo!
Adorei estar conectada com tuas palavras neste instante, poeta!
Abraço daqui!
Boa noite,Jorge.Quanta felicidade e admiração descrita em amizade.Seu texto tão intenso e perfeito.Fiquei a imaginar a chuva caindo sobre vocês, os dias de novembro, que aqui são quentes.
ResponderEliminarAs emoções são diversas e volúveis.Não ando muito bem em alma.Ela resolveu ficar brincando de altos e baixos, e eu não deixo de responsabilizar quem eu creio que foi responsável por tudo isso.
A minha inspiração anda preguiçosa, mas mesmo assim, vim aqui, pois você faz parte da minha postagem atual, assim como muitos.
Apareça, e se der, leia o poema que eu fiz, anterior a postagem em evidência.
Um beijo grande na alma!
Fique com Deus!
Meu Deus, que viagem!!!
ResponderEliminar:))
Deparei-me até com a minha Belo Horizonte tão querida! :)
Não, não deu para ver os vídeos (ainda).
Agora, por aqui já é de madrugada, e eu achei por bem desligar o PC, para ouvir meu CD de fados (comprado aí em Portugal), enquanto bebo um cálice de vinho do Porto.
É incrível, mas não consigo entender de onde me surgiram essas vontades!
:)
Boa noite, amigo.
Tenha um lindo domingo.
Bjs,
Cid@
jorgíssimo,
ResponderEliminarcheguei há pouco no hotel e encontrei um urso ítalo-americano dormindo no quarto... rs...sim, nosso amigo peter se encontra cansado além do que consegue suportar de cansaço e não sei se opto por dormis no corredor, ou dentro da banheira... tá osso, isso aqui no Eurostar das Artes.
a notícia boa é que foi mais uma noite especial, bonita, em que passamos outras 12 horas maravilhosas abusando do fígado e da paisagem.
a notícia ruim é que você terá que me aturar por mais um dia.
eu, por mim, se pudesse, espicharia ainda mais esse tempo.
sim, parece que nos conhecemos desde que pero vaz de caminha escreveu aquela carta ao rei.
no mais, viva o benfica, viva o trovante, viva o milagre do encontro e viva você.
já lhe disse, o próximo encotro será em nova york ou em bh.
e será igualmente especial, broda!
aceite um abraço (mais um!) meu.
desde a rua do rosário, no seu porto,
o roberto.
Gosto...gosto do modo como falas do teu amigo, como falas do "tempo", do Porto, da Ribeira....do rio....tudo...tudo aqui é um "encantamento"!
ResponderEliminarObrigada por isso!
Uma cronica perfeita de encontros e reencontros felizes.
ResponderEliminarAbraço, amigo e ótima semana.
Jorginho, como é bom ver alguém que realmente dá valor a amizade e aos reencontros que a vida nos dá!
ResponderEliminarParabens pela postagem amigo!
Uma pérola!
Ah, e fique ligado aí na terra mãe que quarta feira a Portuguesa vai ser campeã da série B do campeonato brasileiro!
Um abraço e fica com Deus!
Muito bom poder acompanhar o passo a passo desse grande encontro de maravilhosas criaturas pelo facebook... Aliás, Jorginho, sentimos sua falta lá. Li novamente esse teu texto arrepiante e arrepiou novamente. Ah, sinto que de cá todos ficamos felizes com esse encontro, o Beto canaliza todos os afetos, admiração e ninguém melhor do que ele para ser portador de nossas ternuras.
ResponderEliminarBeijos,
Jorge,
ResponderEliminarpercorri as ruelas, ribeiras e estradas das tuas palavras, e é sempre de um brilho dourado... o mesmo que doura o chão, o tempo e os horizontes.
e é esta guitarra num queixume profundo até às células das emoções.
Belíssimo, tudo e tudo!
Beijo, amigo.
que gostoso Jorge!
ResponderEliminarencontros assim são maravilhas..
bençãos..
beijos sempre perfumados de agradecimentos a ti..
BOA TARDE!
ResponderEliminarINTENSAMENTE GOSTOSO(NO BOM SENTINDO)
DEIXE-ME FAZER MAIS CLARA:
EXISTE COISA MAS GOSTOSA DO QUE A AMIZADE,
DO QUE VIAJAR COM UMA BOA COMPANHIA?
NÃO!
SÃO MOMENTOS QUE NADA NEM NINGUÉM APAGA,DEIXANDO UM DOCE SABOR DE QUERO MAIS!
MAGNIFICO!
Que delícia!
ResponderEliminarDurante a leitura me senti aí, com vocês.
Um beijo, querido Jorge.
Pelo visto, foi um encontro daqueles que deu o que falar...!! Ou seria o que escrever?! Não, talvez seja um daqueles que deu o que cantar..., rs.
ResponderEliminarQue delícia de encontro! Amigos podem estar por aí, em qualquer lugar do mundo...
Beijos,
Jorge...imagino a "pá de horas"(rs)dedicadas aos abraços, pois eram muitas e muitos os abraços e beijos que mandamos pra ti! Todos nós aqui de alguma forma fomos com o Beto e desejamos de ter aqui em breve.
ResponderEliminarEu creio que posso dizer que quase sei como te sentes, pois tive esse presente da vida um pouquinho antes. Roberto é alegria, é amor, é poesia, é certeza de que amizade é tudo nessa vida.
É lindo este encontro de vocês.
Bjo com carinho,
Dani
Sempre que adentro esse espaço sou surpreendida por belíssimos versos... Desta vez, encantei-me ainda mais, senti em minha alma o doce sabor de uma amizade. Vocês estão concretizando algo que sempre imagino e que você bem citou em seu texto: o encontro de todos os poetas blogueiros. Não seria o máximo? Imagino-me abraçando a Zélia Guardiano e tantos outors. Quem sabe um dia não conseguimos essa façanha?
ResponderEliminarAqui em Minas, faz noite calma estou a saborear um vinho enquanto meus ouvidos agradecem as canções postadas.
Parabéns pela crônica e principalmente por essa delícia de encontro: momentos que serão eternizados.
Obrigada por partilhar conosco, beijinho!
Jorgíssimo,
ResponderEliminaresse é pra te agradecer por tudo,m grande anfitrião que á.
acabo de chegar da sua casa, com a alma ainda morna, por tanto carinho recebido.
eu já te sabia, irmão.
e essa amizade cresceu a braçadas.
cresceu com os abraços, sua doçura, seu jeito todo seu de querer bem e dar afeto àqueles que te são caros.
voce sabe onde me encontrar.
e sabe, também, que te espero pra retrinbuir em gênero, número e grau.
esta história continua.
abração do
roberto.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarHá encontros que marcam o tempo...que ficam tatuados na memória e eternizados neste belo texto que acabo de ler.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Jorge, amigo de além-mar!
ResponderEliminarQue post bonito!
Difícil não se emocionar...
Coincidentemente postei na sexta-feira sobre amizade, tendo como pano de fundo um acontecimento com grande amigo meu.
Teu texto, impecável como sempre, me permitindo sentar à mesa com vocês e provar de um bom vinho português!
Comentarei especificamente da foto em que estão todos. Muito legal!
Interessante como a a tal de Amizade é uma coisa toda diferente, não? Teu amigo sendo apresentado a outros amigos teus, numa verdadeira confraternização.
Pois é, a Amizade parece um bichinho que se espalha, quase como um "vírus do bem"!
Abraços a todos, ao Roberto, Gui, Zé Manel, Manela, Rosa e um beijinho especial para ti!
Jorge, um maravilhoso post em homenagem a uma nobre amizade, eu amo também discorrer em textos o apreço que tenho para com os meus amigos, uma amizade verdadeira sobrepuja às maiores riquezas materiais. Linda matéria, vou conferir o blog do Roberto.
ResponderEliminarUm abração pra ti.
Jorge, a amizade, os encontros, as palavras, os sentires, fazem a estrada, aquela que permanece em nós...
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Boa semana, beijinho
oa.s
e eu consegui voar com as vossas asas, ainda que apenas por um dia, apenas por umas horas
ResponderEliminarafinal, já conhecia o Roberto
afinal aprendi que horas são dias, meses, anos quando vividos com boa companhia
afinal aprendi que horas são apenas minutos quando chega a despedida
Abraço para os dois POETAS!!!
LauraAlberto
LauraRAquel
um encontro memorável!
ResponderEliminarbeijos nessa gente boa.
Tocar no intocado e dizer o indizível: belas coisas as quais adejam os homens do tempo - ao voo que se plana somente quando o tempo os pertence – eis o que pesco aqui.
ResponderEliminarBeijinhos e muitas saudades, Jorge querido!
PS. Belíssimas fotos!
Belíssima postagem, Jorge.
ResponderEliminarEu ousaria dizer que nossas amizades nos definem na vida, pois cada amigo que chega, soma mais um pouco a nossa alma imperfeita.
E eu que nunca li Borges...
Vou ver se remedio isso.
Abraço e uma boa semana pra ti, Jorge.
Você lembrou Borges, citou Cronos e me deixou aqui em silêncio, sem ponteiros e sem direções. Me perdi entre um verso e outro, pensando em mim mesma. Não sei, tenho caminhado ao longo dos dias, percebido a existência das horas, mas é tudo tão fantasioso que quando olho pra mim, não reconhece esse abstrato, como se eu vivesse apenas as substâncias das coisas que leio...
ResponderEliminarbacio
Maravilha poder acompanhar um pedacinho desse encontro e os efeitos dele no Roberto e em ti... parece até que estivemos todos juntos nessa viagem...rs
ResponderEliminarBeijinho com saudade, Jorge amigo!
Jorge,
ResponderEliminarmagia pura!
os encontros, os lugares, as imagens, o contato
um transbordamento de sentimentos sem igual
beijos e abraços pra vocês
Amizade e felicidade rimam e têm tudo a ver uma com a outra. Maravilha, Jorge.
ResponderEliminarAbraço e que sua vida seja sempre assim, povoada e feliz.
"Foi num desses atalhos de trilho incerto, bem perto de todos os instantes..." Essa frase me arrebatou!!! Que se pode esperar de um encontro entre Roberto Lima e Jorge Pimenta? Coisas de quem "resiste ao tempo. Não que o tenham aprendido a matar; antes deram-lhe vida e souberam levá-lo consigo." Mais que isso, souberam trazê-lo a nós!
ResponderEliminarPuro deleite, Jorge. Beijokas, Roberto. Tomara um dia essa confraternização espalhe-se, faça-se universal como uma globalização do bem!
Beijos, Jorge, vc é um homem (e poeta) encantador.
quanto carinho na foto e nas palavras, foi um momento certamente agradabilíssimo, como todos os horizontes maiores.
ResponderEliminar[o livro deve estar nadando no atlântico, pois aqui já é quase verão.]
Oi Jorge..
ResponderEliminarQue lindo este encontro!
Encontros como estes ficam guardados em nossa memória para sempre.
Amei a narrativa, os encontros, a mizade e a sua alegria em compartilhar!
Um beijinho deste lado do Mar!
Querido poeta, há encontros que passeiam na estrada do sentir, até ao fim das nossas vidas. Quem sabe se continuaremos a caminhar pela mesma estrada e a recordar...Adorei seu post e acho que viajei com todos vós. Beijos com o meu carinho sempre
ResponderEliminarOi! Passei para conferir as fotos, vocês estão ótimos! Só conhecia você e o Roberto pelas fotos do perfil... É interessante ver a expressão de alegria talhada na face das pessoas.
ResponderEliminarP.S. Sobre seu último poema, para mim o melhor(epopeia de pores-do-sol), confesso que na ocasião me faltaram palavras para comentar... Então, como postei no blog da Cris, reeitero aqui: foi perfeita a sintonia de ambos!
Um beijinho!
...ah!! Viajei...sim!
ResponderEliminarE agora?
Agora fica o aroma...
Tão bom POETA
Beijo
da
Assiria
Jorge,
ResponderEliminaro Roberto sabe aonde ir potencializar a beleza que traz sempiternamente no peito.
Imagino que estar aí é um passeio pela vida inteira.
E que a confluência do espírito de bem-querer-viver alastre-se! E que sempre o Atlântico seja apenas um breve intervalo.
Forte abraço! E tudo de bom!
Oi Jorge
ResponderEliminarque delícia de encontro!
cronica boa de ler , deu saudade de BH, dos amigos distantes , as coisas boas que o tempo esse implacável tempo nos tira ou nos afasta!
obrigada dessa partilha gostosa!
um abraço
Querido Jorge, passei pra deixar um beijinho.
ResponderEliminar=*
Você descreve com perfeição e nos sentimos participando desse encontro. E concluiu com maestria , pois só murcha, em nossas vidas, o que não traz sabedoria e sinceridade.
ResponderEliminarBjs.
Jorgíssimo
ResponderEliminarE os trovadores se fizeram um só num encontro memorável, uma canção. És lindo Jorge, como são lindas as palavras que envias.
Cada manhã envia flores azuis sempre frescas
para jamais murchar a amizade que irradia.
É um encanto ler você
Obrigada por existir
bjs