denis olivier
fechei o livro e todos os rostos que nele habitam.
já sei tudo, tudo:
li barcos, mares, marinheiros
e toda a ancoragem pelas florestas do peito,
aprendi rostos em penumbra
com sorrisos de meio lábio e todo o fogo,
encontrei cânticos embriagados nos telhados
e vozes que crescem no labirinto das mãos.
sim, sei tudo e quase nada me assusta:
da morte e da loucura do sangue
da mitologia da ausência
ou das noites inteiras, intactas, soberanas
[como aquele olhar que é só teu].
sim, sei tudo sobre todas as coisas,
aquelas que adormecem, um dia, pelo tempo fora.
podia saber talvez mais sobre o amor,
essa bebida que entornamos devagar,
gota após gota,
sobre pálpebras de respiração e suor,
quentes, monossilábicas, quase impercetíveis
como vendavais no corpo e na vontade do corpo,
quase sempre chuva,
quase sempre debaixo da chuva.
do que sei e nunca saberei,
a certeza de que
o homem ama antes de todos os livros.
[terá este livro sido escrito, já?]
Marisa, Chuva
"A certeza de que o homem ama antes de todos os livros."
ResponderEliminarA intensidade das suas palavras pulsam em mim... Lindo demais, meu querido...
Saudades amigo..
Beijos
Oi Jorge, meu querido amigo de além mar...,
ResponderEliminarDe fato, livro algum substitui a leitura de nossa alma, por nós mesmos.
As suas visitas muito me agradam. Agradeço os seus comentários tão pertinentes e amigos... Gosto de suas palavras.
Um beijo e um abraço,
com carinho,
Ana Lúcia.
o inefável talvez seja o que mais nos esclareça... mas como dizê-lo?
ResponderEliminarbeijinho carinhoso, meu amigo poeta!
Tanto conhecimento acumulado de livros, de rostos, de paisagens, e a alma sempre em busca deste conhecimento que, apesar de ser manifestado em tantos livros e cantos do mundo, não tem forma própria, nem certa, nem lugar.
ResponderEliminarLindo poema!
Beijo.
Chove aqui e a alma inquieta-se com suas próprias águas. Acabei de vir do Assis, onde a alma encontrou um tanto de conforto. Agora te leio, de releio, sempre abismada com os caminhos que encontras onde parece a mim não haver saídas. Lembrei de ti ontem, postando versos do Manoel de Barros no facebook. Ele diz: "É preciso propor novos enlaces para as palavras. Injetar insanidade nos verbos para que trasnmitam aos nomes seus delírios". Lembrei de ti, que faz isso como poucos. Essa, ao meu ver, é a verdadeira essência da poesia, e tu a tem em ti, em tua alma. Manoel falava de ti, pensei quando li.
ResponderEliminarBeijos,
Nem tanto ou o quanto sabemos
ResponderEliminarou saberemos
mas certo é que o amor permeia toda busca
Sensível, amoroso teu poema, Jorge!
Amei!
Abraço daqui
Será possível saber mais sobre o amor, para usar os conhecimentos na vida real? Ele se transforma como o camaleão e nos surpreende a todo instante. Não obedece a sabedoria eventual que alguém descreveu em uma obra literária.
ResponderEliminarSempre um prazer encantador ler você!
Bjs.
Como dia o ditado, nossa vida é um livro... As vezes aberto e as vezes não!
ResponderEliminarMas as emoções e vivências que vamos acumulando com o passar dos dias nos trás v erdadeiros épicos vivos!
Parabens mais uma vez amigo Jorge!
Vou torcer por Portugal no play-off.
Um abração, fica com Deus!
Querido Jorge, agora vim especialmente pra responder a tua pergunta e depois voltarei pra ler teu post com calma e tempo, como merece : teus comentários no meu post de aniversário estão lá, só que na segunda página porque o Blogger exibe 200 por cada.
ResponderEliminarSe voltar e clicar no link "mais recentes" o verá.
=)
Volto logo pra ler teu texto e comentar, com prazer.
Um beijo. Obrigada pelas felicitações.
Boa noite, amigo Jorge. Saber mais sobre o amor, creio que todos querem, contudo o mais importante é sentir, viver essa dádiva sem tantos questionamentos.
ResponderEliminarO amor é sempre dual, ora chuva, ora sol.Este sentimento é inerente ao homem.Belíssimo.
OBS:O POETA HOMENAGEADO NO ACRÓSTICO, DE FATO É VASCAÍNO FANÁTICO. O BOLO ERA SIM DO VASCO!
CREIO QUE VOCÊ GOSTARÁ DO BLOG DELE. CHAMA-SE "INTEGRAÇÃO HISTÓRICA".VOCÊ PODE CONHECER ATRAVÉS DO COMENTÁRIO QUE ELE FEZ NESSA POSTAGEM.CLIQUE, E CONHEÇA.
Um beijo grande, e excelente fim de semana.
Obrigada pelas suas palavras e carinho, e pelo fato de nunca comentar em uma postagem só!
Fique com Deus, poeta!
Sobre amor? O amor é estranho, esquisito, uma ora ama e outra se odeia, é por isso que os dois são irmãozinhos... O justo , haverá de saber de tudo, deve saber coisas de mim que nem eu sei!
ResponderEliminarAmei!
Mariza... adoro essa moçambicana de voz poderosa e e ao mesmo tempo doce... Faz anos que a ouço em dias de catarse e reflexões empurradas para soluções...
ResponderEliminarSeu poema é maravilhoso e nos faz sentir dentro das entranhas de um livro o homem que o segura em seu ventre... pois o homem ama antes de todos os livros... lindo!!!
Obrigado pelo presente dessa publicação, foi um verdadeiro deleite!!!
Primeira vez que visito o seu blog e gostei muito do que vi e li. Certamente, voltarei mais vezes.
ResponderEliminarRoberto, Rio de Janeiro
"...O homem ama antes de todos os livros"
ResponderEliminarQue verso profundo, pois livros que falam de amor são sempre lacunares, serão sempre epígrafes... E como você perguntou: terá esse livro sido escrito?
A resposta está em cada verso, cada olhar, cada palavra, daqueles que, de alguma forma ousaram amar.
Lindíssima a canção! Um beijinho, Jorge!
Jorge,querido
ResponderEliminarnão há livro capaz de ensinar o que nos vem amalgamado no ser, não é? como a mão não é capaz de ensinar à terra como absorver a chuva, mas ajuda a moldar o barro...
o amor foi inscrito em nós antes de qualquer letra.
assim como teus versos ficam inscritos no tecido que me reveste por dentro.
beijinho!
p.s: bem soube de todo o cuidado que tiveram, com nosso beto, obrigada! Aliás, querido amigo, tua família é linda e ainda descubro que tens uma cópia :) todos uns lindos, como não poderia deixar de ser. Imenso abraço, com ternura, estendido à todos.
Ai, Jorge Manuel!...
ResponderEliminarSaberá alguém, algum dia, tudo sobre o amor?...
Penso que, para tanto, uma vida só, é muito pouco!
Amei esse poema, que inicia e finda com "livro", que é uma palavra mágica, que sempre faz meus olhos brilharem.
:)
Tenha um lindo e feliz final de semana.
(Por aqui teremos feriadão)
PAZ & LUZ!
Beijinhos,
Maria Apare[cid@]
A cada texto vc se supera Jorge, e os livros nos levam a outros patamares e estados de espíritos. Através da leitura aprendemos quase tudo, mas ainda bem que não aprendemos TUDO na leitura, caso assim fosse, a leitura teria um fim em nossas vidas.
ResponderEliminarCara, quer dizer que os torcedores do Benfica são denominados "lampiões"? Que curiosidade bem interessante Jorge. Abração pra ti.
vivemos este eterno palimpsesto, o que não se apaga é o ímpeto: este exercício de afiar a palavra,
ResponderEliminargrande abraço
e as letras escritas no livro primeiro
ResponderEliminartalvez de suspiros ou uivos mas tudo
bem invisível
...
forte abraço,
grande poeta e amigo.
Sempre me deparo com o problema no PC, acho que êle está me desafiando.Hoje levantei cedo e entrei
ResponderEliminarA surpresa: Não é que me abriu o caminho?
E digo, Jorgíssimo esse livro já foi escrito sim
para te inspirar tão lindos versos.
E ,a gente fica na história
com as emoções que espalhas
com as chuvas molhando os rostos
e pr'á sempre ficam na pele
bjs
jorgíssimo,
ResponderEliminareu queria saber mais sobre o amor. mais sobre o dinheiro. mais sobre Deus. mais sobre as uvas e o mistério do vinho. e queria aprender a escrever poemas (como você!).
e queria, também, mais uns diazinhos entortando o porto.
rapaz, meu "confuso" horário despirocou completamente. durmo quando deveria estar acordado, e vice-versa.
acho que um grande pedaço meu ficou por aí. algures, na tasca do manel... lá mesmo,conversando com dona helena, provocando joão e josé... lá mesmo, espiando coxas polacas... lá mesmo, em gaia... lá mesmo, abraçando o rio...
aquele rio que nos abraçou.
r.
há um tempo de construção. um tempo de aprender. um tempo de descontrução. um tempo de despedir. mas amar, amar é atemporal, finaliza e reinicia a definição que o homem deseja da vida, da leveza de ser, ser sempre.
ResponderEliminarmaravilha de poema, amigo Jorge.
grande abraço.
O bom é, achando que fizemos todas as leituras possíveis, ficarmos surpresos ao perceber que somos capazes de novas interpretações.
ResponderEliminarIsso faz valer a pena as lágrimas que derramamos, não?
Um beijo, moço querido.
Vou reler meu livro da vida também.
Ah, amigo, já sabes tudo, tudo..!? Um mocinho muito aplicado!.
ResponderEliminarAgora tu podes ensinar-me (além do português) alguma coisa sobre a morte, o (des) amor, o esquecimento não desejado, o efeito da chuva nos olhos e no coração, a loucura das ausências, ou ainda melhor: eu quisera saber a fórmula secreta dos encontros e desencontros nas cidades do nosso pretérito imperfeito.
Eu sei que é um teorema muito difícil, mas não tenho pressa, chove, e a chuva acalma.
Prometo acreditar em tudo o que tu me digas… sem cruzar os dedos…:)
Abraço forte, querido amigo.
ps. Desde a minha janela diviso um barco com canhões de palavras anclado na boca do porto, e fico tranquilo. Obrigado.
Abraço renovado.
os livros, por mais que falem do amor, nao consumam o ato de amar. Quem sabe um poeta, na sua mais sublime inspiraçao possa criá-lo, mas ainda assim, falta-lhe o corpo, objeto de sua palavra.
ResponderEliminarJorge, vim conhecer seu blog, amei td e vou voltar, com certeza. Ah! Já te seguindo tb. Grande abraço
ResponderEliminar...meu querido lindo poeta
ResponderEliminarde além mar.
olha o que venho dividir contigo:
Tentei descobrir na alma alguma coisa
mais profunda do que não saber nada
sobre as coisas profundas.
Consegui não descobrir.
Manoel de Barros
bjs nesta alma lindaaa!
Lemos incansavelmente tantos livros, sabemos, de cor tantas histórias, mas o amor é como um vírus multante, imprecionante, que nos pega em sua rede, nos embala, nos faz sonhar...
ResponderEliminarJorge, queridíssimo amigo!
ResponderEliminarCom todos livros que li e ainda pretendo, não sei como fazer com um wi-fi ruim que teima em não me permitir entrar em contato com os amigos. Espero que este seja postado,depois de 3 tentativas, desde Uruguay...
Retorno com toda calma que seu trabalho merece!
Beijinhos imensos!
Havia, houve e haverá um livro aberto cujo grifo remete à frase: ele não tem nada a perder. Qualquer ele - e, para ser lido por quem quiser, não é por acaso que claro ali está, é porque não há perda quando se sabe que nunca saberá, mas, sobretudo, quando se escolhe o que colher.
ResponderEliminarLivro algum livraria do desconhecimento, mas livro aberto é ganho repaginado, é vida vertiginosamente entregue às reminiscências, é saber-se tudo (ou quase) e todo incompleto. Livros lacunares têm beleza múltipla, fascínio especial, este teu em particular.
Desde aqui, recebe meu abraço, querido Jorge.
nunca se escreverá todas as palavras do amor ..
ResponderEliminarnunca saberá a alma todo o sentir..
isso nos encanta assim como teus versos..
beijos querido poeta.
«a certeza de que
ResponderEliminaro homem ama antes de todos os livros.»
Belíssimo poema, Jorge! E, diria, a "Chuva" da Mariza está aqui tão bem! :)
Beijos.
Jorge, queridíssimo amigo!
ResponderEliminarQue maravilhoso!
Primeiro quero falar da tua citação ao nosso Quintaninha! Sabes? Fico aqui orgulhosa de pertencer aos mesmos Pampas do Sul desse Poeta Maior/Mario. Muito obrigada pela citação a ele e dele! Tão oportuna para tua poesia.
Jorge, ótimo que tudo não está nos livros. Sim, sim, tem coisas anteriores a todos eles, as tais palavras que não se dizem, o silêncio que se faz, e aquilo que apenas se pensa, ou se pensa que pensa. Isso é maravilhoso!
Torna cada um de nós um "explorador da ilha", numa busca infinita por respostas, ou simplesmente, pela felicidade.
E não seria ela o motivo maior de tudo isso?
Caso contrário resolveríamos equações no café da manhã e já estaria garantido mais um dia feliz. Que chato isso! Nossa!
A grande graça está na surpresa, que ela venha sim, como aquele livro que nunca será escrito.
Pois afinal, a vida é o grande livro de não escrever nada.
Beijinhos imensos!
Jorgíssimo.
ResponderEliminarVoltei outra vez para apreciar o seu magnífico poema.Vim apre(e)nder com você sobre tudo da sua certeza de que o homem ama antes de todos os livros.Esse amor que entorna devagar gota a gota
quase sempre chuva não está precisando urgentemente de nova prova da experiência de todos os males no Jardim do Éden?
Obrigada pela visita.O sobrinho do namorado de minha filha costuma passar as férias aqui.No início do ano ganhou num parquinho de Diversões
um peixinho que deixou comigo para cuidar.E o seu nome coincidentemente é Mimi.Envie-me se puder a foto do Melro e da sua gata Mimi ou então um mini-poema que terei imenso prazer em
postar no meu blog.
bjs
Quase se perdem as palavras neste saber dos outros livros escritos em "dó[r] menor".
ResponderEliminarO Livro, esse grava-se em tons de coragem e medo na pele frágil de todos os dias.
A tua escrita leva-nos pelos meandros do sonho sem que deixemos de sentir, no ombro, a mão da realidade.
Parabéns!
Um beijo
você é daqueles poetas que nascem de mil em mil anos- raríssimo.
ResponderEliminarsabes o quanto te admiro!
beijos cris-tais, querido.
Olha quem está no meu espaço hoje: http://michelesantti.blogspot.com/2011/11/viagens-de-luz-e-sombra-jorge-pimenta.html
ResponderEliminarPassando pra deixar aquele abraço,
Bjs amigo
Meu querido Poeta
ResponderEliminarNão há livro que descreva o amor...não há verso que descreva o verso...não há palavras que descrevam o silencio...nem destroços que descrevam o corpo...nem entardeceres que descrevam a noite...nem gritos que descrevam a dor...nem segredos que descrevam o medo...nem mãos que descrevam as preces..
E... meu querido e admirado Poeta...não há letras para te descrever.
Deixo o meu beijinho
Sonhadora
saber mais sobre o amor... essa busca incessante que escreve corações e rios e mares, preenche em nós páginas de sentimento por descobrir, em silencio ou em melodias que se fazem presentes, mesmo assim, acredito que dificilmente se escreverá esse livro...
ResponderEliminarGosto muito de Mariza e desta canção, especialmente.
Sempre um prazer ler-te.
beijinho
oa.s
Olá amigo Jorge, cada vez que se tenta descobrir a alma ficamos mais confusos. Eu queria saber tantas coisas...até sobre o amor. Se ele é um livro aberto, porque faz sofrer? Um livro de amor deveria ter a doçura de um olhar e o sentir da ternura. Adoro a linda voz da Marisa. Beijos com carinho
ResponderEliminarimpressionante a intensidade com que te escreves.
ResponderEliminardizem que a alma não morre, por isso existe em nós um livro sempre aberto cujas páginas são a pele dos que o escrevem
o homem ama antes do livro. o livro começa a escrever-se sozinho, no gesto, no desejo do beijo, do abraço, na invenção da voz, do toque.
um dia tudo se cumpre, ou não mas, no livro o sangue não pára de escrever e do livro a voz não pára de gritar.
e nunca se escreve a uma só mão, cada livro de nós.
beijo, querido encanto.
saudade imensa de ti.
- Já sei de tudo. Dizes-me Tu Poeta.
ResponderEliminarE eu pergunto(me)...
- oh céus, será que agora já não há mais nada a saber?
Mas assim, deixarei de ser. Deixarei de ser o espaço, o augúrio onde me perco.
Deixarei de sentir o disco já roufenho deste livro onde o sossego é (esta) harmonia de gostar de olhar a chama, o lume, tal como se fosse a sentença d’ar batendo no peito expelindo a força das asas dos meus “ vasos”…
Ah!
Não. Declaro-me aqui inapta…
Declino-me a saber tudo. Choraria muito a pouco e pouco e, esta minha alma deixaria de ser este órgão vital, a minha figura descarregada nas veias.
Sou “livre” no “Livro” (este) que nunca foi escrito...certamente nunca o será..
Abraço-te Poeta...muito...
Bom dia, Jorge, amigo poeta. Obrigada pelo teu carinho, passando para te reler e deixar um beijo na alma. Fique com Deus!
ResponderEliminarJorge, como vai?
ResponderEliminarAcredito que a vida é o livro maior, que jamais será lido ao inteiro e que é escrito a cada segundo que passa.
Cabe a nós aprendermos a decifrá-lo enquanto o escrevemos.
Realmente, eu poderia tentar criar poesia a vida inteira e ainda assim não conseguiria me expressar da forma como fazes.
Agradeço aos elogios a minha pessoa, mas nunca estudei Platão, Renascença ou filosofia muito a fundo.
Tirei Biologia, li um zilhão de hqs e que coloco nos textos é mais dedução e intuição, mesmo.
Abraço, Jorge.
Olá, Jorge Pimenta!
ResponderEliminarQue poema tocante. Sabe, por mais que tenhamos lido vários livros, nos encantado com histórias fantásticas... Eis que sempre estaremos a ler o livro da nossa vida... E a admirar, odiar e tentar entender os capítulos que falam do amor...
Bela citação ao Quintaninha... Uma bela agregação ao seu poema.
T.S. Frank
www.cafequenteesherlock.blogspot.com
quero acreditar que há livros por escrever, mesmo aqueles já escritos, possíveis de ler novas palavras com perfumes onde moram pétalas de rosas e trevos e lágrimas que a chuva deixou...
ResponderEliminare quero acreditar ainda que as mãos folheiam e folheiam e em cada volta seja um reencontro maior, sobretudo com a nossa verdade e com o mais inteiro de nós.
um enorme beijinho,
querido amigo!
Jorge querido,
ResponderEliminarEu vim deixar aquele abraço e agradecer pela honra da tua escrita lá no meu espaço.
Fico feliz que tenha gostado. Foi uma forma de carinho e aplausos pela admiração que sinto por meus colegas blogueiros (amigos avatares e poetas atuais)
Aquele abraço,
Belíssimo!
ResponderEliminarPoema e voz em vídeo!
Creio também que os homens amam assim que nascem, antes portanto dos livros. Os labirintos da alma, como diz o poeta, são inalcançáveis e desconhecidos.
Beijos
Mirze
Oi Jorge
ResponderEliminarNunca nos convencemos de que sabemos tudo sobre o amor, é um rio caudaloso e incessante.
Nunca nos convencemos que sabemos amar tudo que deveríamos, os desejos aumentam a cada dia.
Passo deixando um abraço mais demorado, estou saindo pra demorar um pouco mais,certa que ao retornar volto a te-lo dentre as boas leituras ,por aqui.
Agradecida pelo bom acolhimento te abraço e desejo muitos bons dias .
receba-os aí,apesar do mar.rs
abraços Jorge
Olá, Jorge
ResponderEliminarE já pelo título são dois que perdem a embarcação, afogam-se ou encontram outras terras mesmo às cegas?
E as coisas leves e perfeitas de Mário Quintana.
E desço à cabana nas nuvens e rola um piquenique mais pro alto bem acima
Mas de repente, o livro é fechado, mas a lembrança...
São os cânticos embriagados nos telhados, as linhas nas mãos que tanto sabem dos tecidos da vida, um labirinto o amor, e a chuva desce e molha tudo que estiver debaixo, porém uma certeza, o homem ama antes
Muito emocionante o vídeo a canção, achei lindo e triste, e o som dos violinos, e o som dos violinos...
“São emoções que dão vida
à saudade que trago”
Beijinho pra ti
Você é insano! Não leve como engano! Amo Mário Quintana, começou bem, Amo você pro meu desprazer, pois está longe do meu ver, mas não do meu sentir! Fechei os livros e resolvi fazer um balancê!!!
ResponderEliminarBonito poema seu, Jorge!
ResponderEliminarE bonito o poema do Jorge Fernando que a Mariza tão bem canta!
Poema que não será por acaso faço referencia no final do meu livro, e que um dia me foi cantado por um grande amigo/fadista o Emanuel Soares.
Há gente que fica na história da história da gente...
Bjs dos Alpes
nem gosto da musica nem gosto da letra,detesto a mariza. de qualquer maneira deixo um beijinho.
ResponderEliminarBom dia Jorge,
ResponderEliminarA musica amo!!
O que Quintana nos escreveu é uma verdade tão sublime!
E você fez com as palavras algo delicioso de se ler, maravilhoso.
O livro não foi, nem será escrito, não haveremos de perder a emoção.
Beijo meu
Lindo fado. Maviosa voz... Intensos versos:
ResponderEliminar"Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir".
Por causa do poema, encontrei este lugar!
ResponderEliminarDo que vi, gostei muito. Voltarei.
Parabéns pelo blog.
Um sorriso :)
mariam