marcelo tabach
só por costume social deveremos desejar a alguém que seja feliz; [...] só se deve desejar a alguém que se cumpra: e cumprir-se inclui a desgraça e a sua superação.
agostinho da silva
há dias em que a felicidade se despede
dos compêndios de uma ciência menor
dos compêndios de uma ciência menor
para se refugiar numa chávena de café
entre o calor do desejo e a nuvem de um cigarro
cada vez mais negra
cada vez mais distante
exibindo apenas a borra no fundo da cerâmica
que a sorvos breves
procurei trazer para dentro de mim.
nenhuma mentira muitas vezes pronunciada se torna verdade
e os dentes caem sempre, um a um,
cansados dos golpes que a palavra desfere
súbita, cínica, sodomita.
há dias em que a felicidade me visita no café
ao fim da tarde
na penumbra que aquece as mãos
e acende escombros em cada sorriso de tinta e palavras.
não, não inventei a insónia
nem sei como é o rosto da morte
na arquitetura imperfeita dos sonhos,
cada vez mais burgueses e anafados
em bocas que persistem em perder o marfim.
há dias em que a felicidade me visita…
sim, eu sei,
é ao fim da tarde que se morre de amores
e o paraíso é somente uma insinuação de pele,
bem ali,
na mesa de café de uma qualquer cidade.
rodrigo leão & daniel melingo, no sè nada
Há dias em que a felicidade nos visita…em coisas simples, em prazeres insinuados, quem sabe, junto a uma chavena de café, num fim de tarde qualquer, num qualquer lugar.
ResponderEliminarJorge, é magnifico poder divagar em tuas palavras e nesta musica de Rodrigo Leão, que complementa na perfeição.
Um excelente fim de semana
beijos
oa.s
Há dias em que a felicidade me visita. Nestes, só há noite :)
ResponderEliminarA felicidade me visitou agora, me tragou inteira, me fez suspirar de um delírio oculto, me fez desejar mais goles sôfregos de chávenas de café.
ResponderEliminarSaudades de vir aqui, Jorge querido!Saudades das suas belas palavras gritantes de vida.Abraços...
acho que as visitas da felicidade são assim mesmo: repentinas e passageiras... às vezes só percebemos mais tarde, quando ela já foi
ResponderEliminarte imagino nesses momentos de introspecção, que depois abraçam o mundo... dá uma paz!
beijinho imenso, amigo Jorge!
Caramba meu amigo Jorge! Esse é o melhor texto seu que lí.
ResponderEliminarPuxa me deu até vontade de ir a uma cafeteria no final da tarde observar a alegria e a felicidade do mundo enquanto tomo um cafézinho acompanhado com um pãozinho de queijo!
Parabens!
Há dias em que a felicidade chega até mim nas asas de um pássaro que canta em minha janela, porém há dias que a felicidade chega num final de tarde com o sol indo embora.
ResponderEliminarSempre há dias de felicidade quando encontro seus versos no meio das palavras...
Beijos querido poet'amigo
No café eu sempre encontro uma melancolia que me conforta, diferente da que encontro nos domingos, por exemplo : essa me oprime.
ResponderEliminarLindo texto, ótima escolha de imagem e canção, sempre um prazer estar aqui.
Um beijo, Jorge.
há dias em que coincidências se repetem, como algumas semelhanças entre os textos que postamos quase simultaneamente nas últimas duas semanas. não têm o mesmo mote mas muitos pontos em comum (mas o meu bem mais modesto), o que me deixa feliz já que, dentro desta blogosfera em língua portuguesa, certamente seus textos são dos que mais me agradam, pela competência e pela força que imprime às imagens e às palavras. e neste poema a impressão não foi diferente: excelente!
ResponderEliminargrande abraço, Jorge!
Maravilha Jorge, muito belo seu poema, cheio de encantos por vezes tristes.
ResponderEliminarBeijos
As coisas muito, muito simples me deixam feliz. Poesia me deixa também assim, às vezes uma expressão, um verso, ou tão-somente uma palavra no lugar certo ou incerto. Ler-te me deixa feliz, mesmo quando me deixa trsite, porque sentir intensamente faz um bem enorme.
ResponderEliminarBeijos, querido!
São esses pequenos prazeres que nos fazem companhia e alivia um pouco a melancolia da alma.
ResponderEliminar"é ao fim da tarde que se morre de amores"... E é no ocaso do dia que suspiramos nossas dores.
Jorge, sua poesia é linda e quase palpável.
A do rei! E tem mais, se não temos a boca que queremos beijar, ao menos uma xícara de café para saborear e sonhar! Troca justa rsrsrsrs
Beijokas doces e um fim de semana de muita paz.
nao consegui comentar com meu nick, não sei porque.
ResponderEliminarbjk
Parei de te seguir e segui de novo, vamos ver se agora posso postar comentário sem precisar de editar nome.BJK
ResponderEliminareu morro de amores quando passo por aqui...
ResponderEliminarteus versos me arrepiam a pele, querido amigo.
um beijinho pra ti
Jorge,
ResponderEliminarYo sé que no sé nada,
pero ...
¿aceptaría usted una taza de café?
Un gran beso.
PS.: Maravilhoso, meu querido amigo!
Maravilhoso...
Na cidade onde moro há uma avenida com dois sentidos, a separá-los e sempre ao longo dela, há um passeio de canteiros de flores, muitas árvores antiquíssimas e frondosas que abrigam milhares de vozes aladas, lindas como a tua, só não falam, apenas cantam. Também tem pelos seus meios, uma fonte e esplanadas e eu tenho a sorte de trabalhar mesmo ali, numa das suas margens. Pelo meio da tarde, abrem-se as cortinas e salta para o palco uma orquestra maravilhosa de todos os cristalinos cantares do universo até que o sol dobre a curva do horizonte e se faça finalmente noite. O melhor momento do meu dia é sempre aquele. Aquele em que, antes do regresso a casa, me sento na esplanada para o merecido café curto, aquele que se traga de uma só vez [e por isso embriaga e me leva para longe]. É quando usufruo da paz e tranquilidade das coisas simples.
ResponderEliminarE sim, nesse café trazemos para dentro de nós o prazer dos sonhos que acreditamos um dia vir a realizar, cumprindo-nos!
Que poema lindo, encanto de amigo! Também o do tema musical que nos trazes hoje! Rodrigo leão e sua orquestra fabulosa! Esse acordeão rouba-me deste mundo!
Beijinho, com sabor a café encantado:)
Lindo mesmo Jorge, e é assim mesmo a felicidade, aparece e desaparece quando menos esperamos, não pede licença para entrar, nem faz cerimônias para se ausentar, muito lindo o texto.
ResponderEliminarAbração pra ti.
A felicidade não é uma constante, mas por aqui, a (re)fabricação poética da imagem paradoxal de um processo do que foi a felicidade em um período curto de tempo acaba de ser fotografado e, aos poucos, imprimido dentro de cada leitor seu. Lindo demais!!!
ResponderEliminarUm abraço e boas lonjuras meu amigo poeta do além-mar...
Fiz esse texto em sua homenagem, espero que aprecie!!!!
ResponderEliminarhttp://cronutopia.blogspot.com/2011/10/os-afina-dores-de-silencio.html
"quem pagará o enterro e as flores se eu me morrer de amores/qual a que, branca de receio
ResponderEliminartocará o botão do seio?/quem, louca, se jogará de bruços a soluçar tantos soluços"
Vinícius de Moraes
abraço
Oi meu querido!! Troca esse pó de café por um melhor e pare de fumar...!! Brincadeira.
ResponderEliminarJorge, mesmo diante dessa penumbra do entardecer, em que a felicidade não ultrapassa "a insinuação de pele", o tempo não deixa de trabalhar, carregando as suas inspirações, para lhe devolver num futuro próximo, a tão pretendida felicidade. Vez em que poderá dividir o seu café com a amada, num piano-bar, ao som de um bolero. E será apenas o começo.
Beijos e bom final de semana,
A felicidade nos espreita. É uma sombra que nos segue e à qual nem sempre damos atenção.
ResponderEliminarEla é o que vejo aqui, porque você a proporciona aos amantes das palavras.
Bjs, grande poeta!!!!!!
Amigo Jorge!
ResponderEliminarAmei ler a homenagem bem mais que merecida que o Dilso fez a você. Parabéns aos dois.
Amo uma xicara de café .. sózinha ou acompanda...
Parabéns pelo talento!!
Tão bonita essa imagem da felicidade chegando como visita...assim que sinto. Não precisa vir todos os dias, não. Que chegue assim, num fim de tarde qualquer, vá, volte... Muito lindo, Jorge!
ResponderEliminarUm beijão!
Concordo com o Andre,um dos melhores textos que li sobre a tal felicidade.
ResponderEliminarEla não tem hora...
Obrigada por passar no blog do Paulo e por suas palavras a meu respeito.
Boa semana,e que a felicidade te visite sempre que ela puder e vc escreva textos divinos como esse.
Bjka
silêncios escritos a uma mão e essa felicidade que remete a saudade ,
ResponderEliminarsaudade de nao ter razão pra fazer loucuras e faze-las, de amores nunca concretizados, da "nuvem de cigarro" em milhares de xícaras de café rs
saudades dessa felicidade
e da arte do solilóquio.
Perfeita Jorge
gosto gosto muito
parabéns pelo belo espaço
...talvez uns dos teus poemas mais bonitos dos últimos tempos, Jorge.
ResponderEliminar...talvez porque sorvida em breves lances ou acolhida em visita, no trem que chega ou no trem que parte, felicidade, embora transitória e sem nome, tem identidade própria, não deixa dúvidas; em qualquer cidade, faz-se divisão territorial, cumpre-se estado. E neste teu poema em particular.
...talvez porque aqui, em sorriso de tinta, um quase tudo é mais transparente à sombra, um quase tudo resguarda memória de um lugar sem volta. Aqui, a felicidade, presente embora efêmera, é inteira e nada se sabe sobre ela, há sempre um tudo a desnudar, num não sei nada, num talvez.
imenso abraço, querido Jorge.
E como felicidade é parcela e todo ao mesmo tempo, permito-me responder-te falando em futebol feliz:)
Tenho assistido o glorioso, tanto nos pontos já conquistados na Romênia, e que maravilha foi aquele jogo, naquele 0x1, quanto ontem, no nacional, contra o Paços, 2 gols em 2 minutos, nos 4 totais, que jogaço! Posição privilegiada na tabela, com justiça. Hoje, espero - porque felicidade inclui esperança :) - manter essa felicidade com o glorioso daqui, que ainda carece de afirmação ultimamente, muuuita afirmação, aliás. É torcer-e-torcer.
A felicidade é uma visitante que abre a nossa porta e não pede licença. Às vezes se disfarça num sorvo de café ou num olhar intuído nos vidros opacos da distancia mas sempre fica ela, sempre felicidade, e não há mentiras que mudem a sua realidade. Uma mentira repetida muitas vezes pode se tornar um engano perfeito para os ouvidos mais nunca para o coração, e o coração engole as verdades, sem dentes, sem adjectivos. Ele é o canibal perfeito.
ResponderEliminarA nossa felicidade ao fim da tarde na mesa do café pode ser a felicidade ao principio dum dia numa cidade tão distante que fica perdida além do horizonte.
Seja sempre bem-vinda a felicidade, se ela alegra o coração dos amigos.
Um abraço forte, querido Jorge, e uma semana feliz!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá querido Jorge, é meu amigo a felicidade é uma ratoeira sempre pronta a disparar...num virar da esquina...num pestanejar...mas melhor será senti-la na doçura de um beijo. Amei demais este teu poema e acho que nunca li algo tão belo sobre a felicidade. Beijos com carinho
ResponderEliminarJorge,
ResponderEliminardo mais belo que li nos últimos tempos!
saboreei esta felicidade de aroma a café e saudade...
Beijinho, amigo!
p.s. adoro Rodrigo Leão, é linda, a música.
Sim!!!! A felicidade nos visita. Muitas vezes tem nome. As pessoas que admiramos e cujo trabalho nos encanta, nesse mundo virtual. Como você.
ResponderEliminarObrigada!
Bjs.
A felicidade, caro amigo, perdoe-me se discordo dos demais que aqui postaram seus louváveis comentários,é tal como a esperança, citada por Mário Quintana:um urubu pintado de verde.
ResponderEliminarAinda sim, cabe a nós morrermos tentando encontrá-la em sua plenitude.Pobre de nós!
Belos dizeres os seus! Congratulações fraternais!
Ah, se as mesas de café falassem, Jorge.
ResponderEliminarContariam as histórias mais maravilhosas do mundo, com certeza.
Abraço, meu amigo.
Meu querido Jorge
ResponderEliminarPor vezes bebemos em pequenos goles a última gota de um tempo sem retorno...acariciamos o último sonho de um momento que se fez recordação e guardamos no corpo os últimos raios de sol e caminhamos em silêncio pelas alamedas da fantasia...pelos trilhos do cansaço...pelos labirintos da ausência e guardando na memória uma lágrima.
A felicidade são pequenos momentos...momentos que se tornam eternos...ou não...conforme a intensidade com que os vivemos.
E sempre que aqui chego e te leio dá-me para divagar e o culpado és tu Poeta da minha eleição...e hoje superaste-te (se isso é possível).
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
A "felicidade me visita"...apesar de saber que sei meos que nada!
ResponderEliminarUm beijo meu querido amigo e colega.
A felicidade ...é ler-te...e sentir-te em cada sílaba!
ResponderEliminarBj
tu sabias que antes de ler este texto, no final da semana passada, comecei a escrevar algo com o título de café?
ResponderEliminaré verdade e depois de ler este teu poema, encontrei alento para continuar
obrigada, Jorge
abraço
LauraAlberto
"e quando chegares ao topo da montanha
continua a subir" Jorge Luis Borges
uma boca desdentada ainda nos mostra outros segredos, mas ao observarmos os dentes caindo, um a um, algo nos paralisa
ResponderEliminar...
Grande poeta
e meu amigo,
forte abraço.
Vá bem longe
ResponderEliminarE assim dizia o poeta
Mesmo no sofrimento a vida é tão linda e tão bonita e vale a pena ser vivida!!!
...é ao fim da tarde que se morre de amores...
ResponderEliminarAh,puro encantamento este teu poema, meu amigo Jorge!
Tão tênue a linha que faz limite entre sofrimento e paraíso...
Algumas poucas vezes, a felicidade...Dizes bem : via de regra, ao cair da tarde, ao anoitecer, quando a natureza recolhe ao sol a coroa , o cetro e os repassa para o satélite da terra...
Lindo poema, meu grande poeta!
Sentia falta daqui. Não vinha por culpa do blogger... Vejamos agora... Beijos, querido!
Às vezes sou honrada com a visita da felicidade, apesar do parco saber que tenho sobre ela. Penso que ela se manifesta nas horas linfas e puras de nossas vidas. Não há como programá-la, planejá-la, medí-la. Simplesmente acontece! Ela precisa de um terreno ingênuo para se manifestar.
ResponderEliminarAmei o escrito! Bjo!
www.chegueiempasargada.blogspot.com
Hoje a alegria me visitou, a felicidade ainda não.
ResponderEliminarSeguindo-te! (: Belo post!
Jorgíssimo
ResponderEliminarNa mesa de café, a borra, o cigarro e a constatação que o paraiso é insinuação de pele e é no fim da tarde que se morre de amores. Pertinente
com o vídeo.
Doce boemia
nos versos que escreves
com maestria
bijusss
Magnífico poema!Essas pequenas felicidades é o que dá tempero a vida.
ResponderEliminarBeijos
Hoje vim para desejar um bom feriado...
ResponderEliminarBj imenso
Bello..
ResponderEliminarBom dia, poeta amigo. Magnífico esse teu poema, de um encanto ímpar, e como sempre muito bem escrito.
ResponderEliminarConcordo plenamente com o verso que diz:"NENHUMA MENTIRA MUITAS VEZES PRONUNCIADA SE TORNA VERDADE".
Você está de parabéns, pois sabemos na nossa alma, o que sentimos de fato, e o que falamos igualmente, o teor das palavras.
Um beijo grande, e fique com Deus!
Tenha um dia lindo de paz!
bravíssimo querido poeta!
ResponderEliminarsenti o cheiro do café misturado ao cigarro..
teu entardecer insone,repleto de palavras, tintas e amores..
morrer e viver!
beijos perfumados de carinho sempre..
Assim é a vida. Frente e verso, luz e sombra... Perfeito o dialogismo da epígrafe com o texto.
ResponderEliminarUm beijo
Jorge
ResponderEliminarSabe que sou encantada com seu estilo.
Atendendo ao que me foi "solicitado" pela Marly, do PALAVRAS AO BEL PRAZER, indiquei 5 blogs para o "MORE OF ME", e um deles é o seu. Fique à vontade para decidir, mas seria um prazer se participasse. A postagem está em meu blog:
carinhos-meus.blogspot.com
Bjs.
Bom dia...e bom trabalho...
ResponderEliminarTem lá paciência com os "pequenos"...eles não sabem o que fazem...muito menos o que dizem...
Não desanimes...heheheh...aqui só tem o direito de desanimar uma única pessoa: EU!
Falo, digo, repito, uso quadro interativo...só falta fazer o pino...mas isso não faço, não faço, não faço...nem a pedido pessoal do Nuno...o Crato!
Bjos meu em azul.
Olha...não ficou...aposto...
ResponderEliminarUm dos mais lindos que já li aqui, teu poema envolveu-me a alma como a fumaça do café envolve nossos sentidos... leve, aroma e essência a excitar-nos o desejo e cujo calor assemelha-se ao beijo molhado do amor. É como sorver o sol e as estrelas, o dia e a noite, a luz e a escuridão, num momento perfeito de solidão em que ser feliz é estar ali naquele instante e naquele lugar.
ResponderEliminarCada vez que leio teus poemas, descubro um jeito diferente de sentir e olhar o que pensava que conhecia.
Beijokas e saudades.
Uma das formas da felicidade é poder ler um poema como esse,Jorge.
ResponderEliminarAbração.
Passei para reler seu belo poema... o vídeo...lindo!! ouvi duas vezes...
ResponderEliminarBeijinho!!
Bem haja Jorge,
ResponderEliminarum café aonde a felicidade vem nos visitar
esquecendo por instantes das coisas findas
nos sentimos eternos numa tarde de sol
já se pondo no horizonte
cor de laranja-menina
beijinhos...
Bem haja Jorge,
ResponderEliminarum café aonde a felicidade vem nos visitar
esquecendo por instantes das coisas findas
nos sentimos eternos, numa tarde de sol
já se pondo no horizonte
cor de laranja-menina
:-)
beijinhos...
Jorge, a força imagética dos seus textos é surpreendente. Seus escritos são lindíssimos!
ResponderEliminarAbraço!
a sorvos breves procurei trazer para dentro de mim teu poema cujas palavras desferem golpes de surpreendente beleza!
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