bill brandt
debaixo das estrelas
degladiam-se todos os homens
na sua existência de papel:
o cutelo transpira-lhes as mãos
como o sexo insone
a arder em labaredas e sismos,
ameaça a ameaça
espasmo a espasmo
gemido a gemido,
umas vezes com a leveza dos anjos,
outras em estrépito animal;
em ambas a respiração sanguínea a espreitar o ponto de ruptura:
estica range sua rebenta
tingindo de branco as duas pontas da corda,
agora estáticas frouxas vencidas.
mas até a vida acaba em anagrama.
escreve-se já não da esquerda para a direita,
mas com todos os nomes,
em caos e combustão,
aguardando pacatamente a hora
nos arquivos da memória do registo civil.
afinal a morte é o alicerce de todos os rostos.
lhasa de sela, rising
A propósito de livros e leituras, a Andy, amiga do blogue lua [http://andy-luaprateada.blogspot.com/], lançou um desafio a uns quantos bloguers, eu incluído.
Replico aqui com o maior gosto, agradecendo, desde já, a distinção.
1. Existe algum livro que lerias várias vezes?
Os livros são os momentos. Por isso há livros que li três e quatro vezes em momentos diferentes e que não sei se não voltarei a ler: Viagens na Minha Terra, de Garrett; Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano; O Medo, de Al berto; Ofício Cantante, de Herberto Hélder; O Retrato de Dorian Gray, de Óscar Wilde, A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera…
2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste mas nunca conseguiste levar até ao fim?
Todos aqueles em que me não perdi…
Mas também há aqueles que, num determinado momento, não me seduziram, tendo-o conseguido mais tarde, o que sugere que o leitor é mesmo uma construção para onde convergem conhecimento, maturidade linguística e cultural, mas, sobretudo, todas as experiências e vivências individuais e interindividuais. É o caso de Ulisses, de James Joyce, por exemplo; só uns anos depois da primeira investida consegui chegar a Ítaca.
3. Se escolhesses um livro para leres no resto da tua vida, qual seria?
Um só livro não vale toda uma vida, mas a vida vale todos os livros que nela caibam.
Pensando num título: O Livro em Branco. Tenho a certeza de que no resto da minha vida ele acabaria por se compor com o essencial: a vida nas palavras.
4. Que livro gostarias de ter lido, mas que por um qualquer motivo nunca leste?
Tudo o que quis ler, li. Até mesmo O Crime do Padre Amaro, do Eça, quando ainda menino, às escondidas ou debaixo dos lençóis, à noite, em absoluta transgressão, “por não ter idade suficiente para as questões nele suscitadas”, na opinião da minha mãe. Agora, tenho a certeza de que há muito que ainda não “quis” ler mas que está na hora de começar a querer… António Lobo Antunes é, talvez, um dos casos mais prementes.
5. Qual o livro lido cuja “cena final” jamais conseguiste esquecer?
Boa! Só agora percebo que nenhum final me arrebata mais do que a magia com que se constrói o alinhamento narrativo. Um final só é excepcional se for bem preparado, bem alimentado na sua própria antecâmara. Arriscando um livro todo ele surpreendente [sendo o final igualmente irresistível]: A Metamorfose, de Kafka.
6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se sim, qual o tipo de leitura?
Cresci em redor de livros. Os meus pais têm uma excelente biblioteca e durante anos leram muitos e bons livros. Recordo-me de, na infância, ter lido aqueles livros que todos os miúdos do meu tempo liam (Os Cinco, Os Sete, ambas as colecções da Enid Blyton, O Diário de Anne Frank, Os Putos, de Altino tojal, muita BD – Astérix, Lucky Luke, Tintim, por exemplo), mas também clássicos, como as obras de Júlio Dinis, Camilo Castelo Branco ou Soeiro Pereira Gomes.
7. Qual o livro que achaste “chato”, mas que, ainda sim, leste até final?
Todos os livros que li sob as instruções rígidas da escolaridade marcaram-me, num primeiro momento, negativamente. Alguns deles acabaram por ser recuperados, mais tarde, quando na sequência de leituras espontâneas ou de insistência. Presentemente leio/releio apenas aquilo que me agrada.
8.Indica alguns dos teus livros/autores preferidos.
Na poesia, toca-me particularmente a escrita de Al berto, Herberto Hélder, Nuno Júdice, Jorge Sousa Braga, Sophia de Mello Breyner, Rimbaud, T.S. Eliot, Pablo Neruda, Dylan Thomas, Ezra Pound…
Na prosa, sou um leitor indefectível de toda a obra de José Saramago, para além de ter um gosto especial (que me vem da juventude) pela obra dos neo-realistas (sobretudo Fernando Namora e Manuel da Fonseca). Num registo totalmente diferente, mas admirável (porque conhecedor do homem, mas sobretudo da mulher, das relações e dos afectos) é, ainda, a obra de Alçada Baptista (especialmente o Tecido de Outono). José Luís Peixoto é, para mim, hoje, um nome igualmente incontornável. Gabriel Garcia Marquez reveste-me na pele. Depois, ainda há os clássicos, com Eça à cabeça…
9. Que livros estás a ler?
Estou a terminar a segunda leitura [a primeira foi há quase 20 anos] de O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Encontro-me na fase em que Ricardo Reis se confronta com todos os seus fantasmas, receios, delírios e até fantasias, projectados na indefinição em torno de questões como “regressar ao Brasil/montar consultório em Lisboa?”; prosseguir com os encontros fortuitos e carnais com Lídia/explorar os afectos quem sabe se com Marcenda?”. A funcionar como entidade sub/sobreconsciente, Fernando Pessoa, seu pai e criador, acabado de morrer, mas que continua a aparecer-lhe em imagem imaterial.
Leio, ainda, a poesia de Daniel Faria, em Os Líquidos, uma pechincha de 3€ numa feira de rua, em Lagos.
Depois, há todos aqueles que leio sempre que posso, nos blogues: Assis, Roberto de Lima, Rejane Martins, Cecília Romeu, Laura Alberto, Andy, Tânia Contreras, Cris de Souza, Outros Encantos, Analuz, Cid@, Ingrid, Dilso, Celso Mendes, Assíria, Lara Amaral, Suzana, Lívia Azzi, André, Priscila, Carla Diacov, Zélia, Sandra, Luíza, Vanessa, Ira Buscacio, Oceano Azul, Vivian, e tantos outros que ajudam a povoar o meu quotidiano leitor.
Jorge... sempre me encanta visita-lo.
ResponderEliminarHoje levo daqui além do seu belo poema, o encantamento pela sua maneira de escrever.
Levo ainda a imagem deste video e a musica. Juntos compõe um verdeira obra de arte.
Com carinho meu amigo,
Ma
O último verso abraça todos os outros acima escrito e doura seu poema.
ResponderEliminarUm abraço
Amigo, um imenso obrigada por responderes ao desafio, foi um verdadeiro deleite ler-te nestas respostas...porque é notável a paixão que tens pela leitura e isso é contagiante.
ResponderEliminarE cada resposta tem tanto, que voltarei aqui para desfrutar e para aprender!
pensei quase expontaneamente que o meu mundo de leitura é tão mas tão pequeno comparado...
E adorei esta frase, como outras mas...
"Um só livro não vale toda uma vida, mas a vida vale todos os livros que nela caibam."
um sincero obrigada!
Beijinho grande
p.s. não falei do teu poema mas...ufa!belíssimo como sempre, com Lhasa de sela :-)
Sempre um prazer passar por aqui.
ResponderEliminarUm beijo Jorge,
Mih
Muito bom seu poema, parabéns e uma ótima semana.
ResponderEliminare o rosto é a tez da morte chegando lentamente...
ResponderEliminarBeijinho com saudade saciada, Jorge amigo!
Primeiro, digo que teu poema tem um mundo de metáforas lindas e densas ao mesmo tempo. Só não entendi a tintura das duas pontas da corda de branco, mas tudo bem, eu sobrevivi a isso! Em sério, teu poema é muito bom e fala de amor, sem falar de amor, é sensível sem ser meloso.
ResponderEliminarQuanto ao questionário, adorei saber um pouco de você.
Beijokas doces Jorge.
Jorge, amigo de-além-mar,
ResponderEliminarenquanto houver um pedaço...
a vida será soberana.
Olhos abertos, a carne que contrai, o sangue nos pulsos, a falta de fôlego.
Quando pensarmos que o fim chegou,
a vida sorri na espreita, piscando os olhinhos,
irônica que como só ela,
pois apenas mudou sua forma de respirar.
Enquanto houver um pedaço.
Grande beijo,
Cecília.
Jorge, meu amigo,
ResponderEliminarquanto ao desafio da Andy,
que interessante!
Para mim não é mais novidade que tu és uma pessoa especial. Maravilhosas respostas, assim como o "roteiro de leitura", mesmo que essa não tenha sido a intenção.
Destaco duas coisas: o fato de teus pais disporem de uma biblioteca, isso é no mínimo um privilégio para um filho; e também a questão como disseste "o leitor é mesmo uma construção para onde convergem conhecimento, maturidade linguística e cultural, mas, sobretudo, todas as experiências e vivências individuais e interindividuais". No que completo colocando o escritor dentro deste parâmetro, ao executar uma obra literária que nunca é finalizada, a espera de um leitor que a conclua. E cada um, o seu próprio fim.
Enquanto houver um pedaço.
Beijos renovados!
Obrigada pela referência!
ResponderEliminarPS.: Acho que não me esqueci de mais nada!
Há muita riqueza nas composições poéticas que faz. Lendo as respostas que deu aos questionamentos que lhe foram feitos, confirma-se que, desde cedo, se tornou amigo dos livros e das letras. Tem grandeza de vocabulário e sabedoria para usá-lo. Não há o que comentar sobre seus versos e eles não pedem interpretação diversa da que o inspirou. Sentí-los já é o suficiente.
ResponderEliminarBjs.
Belo poema, Jorginho! Belo!
ResponderEliminarBeijos,
Dani
Por onde eu começo? Pelos livros. Eliot. Devoro com a frequencia que posso e sempre fico feliz quando encontro um de seus leitores.
ResponderEliminarQuanto a poesia, nos dias atuais acho que a morte é a face removida do homem. Lembrei-me de um quadro que vi em Paris, um homem sem face, com a máscara ao lado, não restou nada. rs
bacio
teu poema me remeteu aquela época em que se faziam máscaras mortuárias, o rosto prisioneiro como última insígnia, grande poema
ResponderEliminarabraço
p.s. todos os livros, o livro
Adorei esse Meme Literário, quando participei relembrei d elivros da infância, alguns ainda presentes como O pequeno príncipe.
ResponderEliminarKafka foi lido novamente por esses dias. Por esses dias tenho me alimentado com O livro do desassossego e encerrado O leite derramado. Mas assim que terminá-lo vou para meu grande amor: Dostoiévski - dessa vez com Crime e Castigo que jamais consegui terminar.
Já te agradeci pelas músicas que encontro aqui? É sempre bom conhecê-las.
Antes de vir aqui estava a ler uma certa Borboleta, ela fez-me saber acerca da verdadeira civilidade, aqui encontrei um fragmento da nossa humanidade.
Bj,
K.
Caro amigo,
ResponderEliminaràs vezes, ainda me surpreendo, como você consegue dizer TANTO, com tão poucas palavras, como aconteceu nesse tão lindo poema.
Louvável!
(Ou seria: Invejável!?!?...rsss)
Amei as respostas do seu desafio!!!
Li e reli, para poder levar comigo um pouquinho desse seu mundo mágico.
Foi verdadeiramente uma viagem.
Obrigada por isso!
Beijo :)
Cid@
.
ResponderEliminara síntese com apenas um palíndromo de oração e mais nada: ame o poema
.
Boa tarde, querido Jorge.Primeiramente quero dizer que concordo com a Marly quando diz que seu poema é cheio de metáforas, porém elas são lindas e paradoxais se prestarmos bem atenção.
ResponderEliminarVocê escreve muito bem, e vez em quando é complicado entender e mais fácil sentir!
Agora quero te agradecer por passear no meu blog, e deixar comentários tão gentis!
Quanto a sua foto, eu também não sei te responder.Ela somente aparece no comentário, mas nos seguidores só aparece o seu nome!
Fico muito feliz de você estar presente no meu cantinho, e será sempre muito bem recebido, sempre!
Um beijo grande, e fique com Deus!
Amei a sua presença não só no poema em evidência, e sim nos outros também!!!!!!!
Um grande e belo poema, Jorge. Não é muita novidade, em se tratando de teus poemas, mas é verdade pura.
ResponderEliminarAbraço.
Jorge querido,
ResponderEliminarouvindo e sentindo tuas palavras me transporto..
e sinto ..
"afinal a morte é o alicerce de todos os rostos"..
amei este poema ao som de rising ... li e reli..
beijos de carinho ..
Jorge poesia grandiosa essa li alguns versos fora de ordem também e achei espetacular as imagens dessa estrangeiro até a morte, espetáculo! E não sei, se a tal Luiza que citas for eu, obrigada querido e se não for obrigada tbm pela poesia! Beijos
ResponderEliminarÉ de uma belíssima estética, além de provocar sensações maravilhosas para quem lê. Você escreve maravilhosamente bem! Abraço
ResponderEliminarJorge, querido! Belo poema! Fiquei pensando na nossa existência de papel, nos origamis que tanto gosto...será que há alguma mão a vincar nossas dobras, a nos dar forma e movimento? Talvez só mesmo a força da vida, que se sobrepõe a nós independentemente de qualquer vontade ou protesto nosso.
ResponderEliminarUm beijo imenso, querido amigo, do tamanho da minha saudades de estar por aqui ;)
Jorge, meu querido amigo, grande poeta!
ResponderEliminarVir aqui é puro encantamento!
Sempre um poema incrívelmente belo, como é o caso desta sua ode nocturna...
" afinal a morte é o alicerce de todos os rostos..."
Caio para dentro da profundidade deste verso, e de lá jamais saio!
Capítulo à parte é a música magnífica!
E a menção de meu nome? Que dizer?... Jorge, Jorge, quanta honra!
Muito, muito grata, querido.
Abraço bem apertado da
Zélia
Muito lindo mesmo...Bjos achocolatados
ResponderEliminarMeu querido Poeta
ResponderEliminarAs palavras são a corda da vida...a cores ou a preto e branco...choram amores e cantam ilusões...verso e reverso...princípio e fim do tempo...espuma e sargaço...ruidos que se escrevem e silêncios que se desnudam.
E...meu querido Jorge, gostei de te conhecer mais um pouco...desnudou-se o poeta...e não houve surpresa...és tu...palavra poema...o poeta alma.
Ouvi e senti...e vou deixando um beijinho com carinho.
Rosa
jorgíssimo,
ResponderEliminaraté a vida acaba em anagrama..
o que terá sido a vida, senão espera?
o que terá sido feito de nós, sempre à mercê desta vontade que vem de cima?
a existência bem que poderia ser maior um cadiquinho.
não é não, bardo bracarense?
abraço que vai de uma margem à outra desse atlântico que nos separa e molha os pés.
só seu, jorgíssimo. só seu.
aquele seu amigo lá das montanhas e jogado no mundo, o
roberto.
Perfeito!!!
ResponderEliminarSabe, Jorge, o fato de abrirmos os livros é o mito mais mentiroso de todo o planeta, pois não adianta folharmos, decifrarmos letras, palavras, frases se não somos capazes de resolver e transformar toda essa equação em imagens. A verdade não é aberta pelos livros, mas na abertura que dispomos a eles. Abrimos a obra, abrindo-nos para o mundo que desnuda-se para nós. Heráclito tinha razão: sempre estamos atravessando rios e abrindo novas (que às vezes são os mesmos livros) janelas para nos perceber no universo. Precisamos nos abrir!!!!
Um abraço e reverências ao amigo do além-mar!!!
Maravilhoso!
ResponderEliminarA animação é muito boa.
Viagens na Minha Terra, de Garrett é um livro maravilhoso! Adorei.
Gostei muito e virei sempre aqui.
Convido-lhe para visitar meu blog, ler e comentar a última parte de contos "Ser Escritor". Irá se surpreender.
Siga se gostar; sigo de volta, só da um toque.
(paulobouvier.blogspot.com)
Obrigado.
Nesta viagem sob a luz das estrelas há, no fundo, um sentido maior antes de se chegar ao inexorável destino que alicerça todos os rostos: o instinto natural da preservação da espécie. Para isso indivíduos lutam, se emocionam, amam e a maioria procria. As sombras do final da viagem deixam a luz em outras vidas. E a palavra escrita fica como fotografia da passagem.
ResponderEliminarEste foi um poema de uma viagem de luz e sombra, realmente. Perfeito.
Grande abraço, meu caro!
este poema é doloroso, imenso.
ResponderEliminartodo ele,
desde a imagem,
pelas tuas palavras.
por "rising"...
a morte anunciada.
tudo quanto escreves, como escreves, é belo, encanto de amigo.
obrigada pela referencia, nos livros que lês.
nunca esqueces nada, não é?!
está perfeito, esse meme.
beijo meu, querido amigo.
Boa noite, Jorge.Passei aqui para te desejar um excelente domingo de muita paz e felicidade.
ResponderEliminarUm beijo na alma, e fique com Deus!
Ah, Jorge querido!
ResponderEliminarQue delícia saber sobre suas leituras e vê-lo citar Kundera!! Adoro os contos de “Risíveis amores”, meu personagem favorito é o Dr. Havel...
Beijinhos!
Enquanto o sexo ressuscita a memória nós enfrentamos a morte.
ResponderEliminarViajo sempre que venho aqui...
...Jorge meu anjo querido,
ResponderEliminarminha tarde de domingo gelado,
não poderia ter ficado melhor,
depois de entrar aqui nesta
sala de encantos, e me deparar
com um pouquinho do seu gosto
literário, e de canja,
Lhasa de Sela, linda de viver,
já que agora vive no andar de
cima, mas sua música será
eterna por aqui.
obrigada pelos carinhos
sempre tão bem vindos.
você é um ser especial...
bjs, alma linda!
...debaixo das estrelas há um mundo controverso, ora agradável, ora cruel...
ResponderEliminarConcordo contigo quando dizes que os livros são os momentos. Também penso assim!
E os poemas são sentimentos...
Uma belíssima semana para ti, beijo! ;)
Luz e sombra e em meio a elas, a inocência se vai... mas ainda perco o fôlego e isso me faz saber que estou viva. Ainda ardo em labaredas e sismos e ainda não, não acredito no ponto de ruptura. Ele virá... mas tomara, me pegue de surpresa.
ResponderEliminarTe imaginava assim mesmo, louco por livros, por idéias, pelo saber. Nenhuma surpresa e a mesma admiração por tua alma de largas asas.
Saudades.
Beijokas.
o poema é belíssimo, e a entrevista concordo com vc...os livros mais chatos sao aqueles da época de escola
ResponderEliminarSó os mortos possuem o rótulo de iguais em suas perfeições. Enquanto vivos, somos iguais por nossas imperfeições.
ResponderEliminarUma entrevista gostosa de se ler. Não poderia ser diferente, você transpira conhecimento, enfim. Evidente, além do talento em escrever.
Obrigada pelas palavras gentis e carinhosas, em meu cantinho...
Beijos, meu querido e boa semana para você,
Jorge, boa noite.Aqui estou eu novamente!Espero você aparecer, pois estou com saudades dos seus comentários expressivos, se quiser, é claro!
ResponderEliminarEstou com saudades também das suas postagens maravilhosas!
Beijo grande na alma!
Excelente semana, e fique com Deus!
A correria do dia a dia deixou-me distante daqui um tempo, mas retorno hoje e lembro porque gosto tanto. Que poesia mais linda, Jorge.
ResponderEliminarDe tirar o fôlego, adorei.
Um beijo!
Olá,
ResponderEliminarBom blog! Gostei.
Gostaria de te convidar a visitar o meu também, é tudo de mim. Espero sua visita.
Um grande abraço,
Ana Pontes
http://asoleneanapontes.blogspot.com/
Esse conjunto de metáforas é um passaporte pra uma viagem longa e bem interessante.
ResponderEliminarGostei muito.
=*
Oi meu amigão Jorge!
ResponderEliminarComo sempre adoro ler o que escreve! Me encantei e deliciei com este post.
Um grande abraço.
A vida acaba em anagrama e a morte é o alicerce de todos os rostos! Acabei de postar no facebook que já não estou dando conta de ler os poetas que amo em curto espaço de tempo. Vou lendo no meu ritmo, porque preciso sentir, ruminar, acender po dentro ou mergulhar na escuridão primordial pra renascer. Vou lendo aos poucos, num ritmo aquém da velocidade com que jorra a poesia. E é isso...preciso ler assim e assim sentir. Amo ler tua poesia. O que tenho feito é salvar em arquivo muitos dos poetas que amo e lei-os em momentos especiais. Ter vindo agora aqui e te lido foi, sim, um desses momentos especiais. Não posso ler o Jorginho sem reler e reler... É praticamente imposssível. Tuas palavras têm um efeito único em mim. Fico por aqui...
ResponderEliminarBeijos,
Jorge, (Primeira Pessoa) lá em cima te chamou de Jorgíssimo.Eu sou então a segunda pessoa a te chamar também de Jorgíssssimo e muito mais,pois adoro o que escreve. Você usa metáforas e outras figuras de linguagem que me encantam demais.Mesmo os comentários que você faz no meu espaço são de
ResponderEliminaruma riqueza ímpar. O vídeo já vi enúmeras vezes e não me canso de voltar aqui.
bjs
Uma viagem, teu poema...
ResponderEliminarAlcei voo daqui!
Sempre bom te ler.
Abraço, Jorge!
Marlene
Esse poema é um assombro!!!
ResponderEliminarE que orgulho tenho em ter um leitor feito você - poeta precioso!
Beijosssssssss.
Saudações, querido Jorge
ResponderEliminarNa verdade quem somos ou o que somos debaixo de tantas estrelas
Fotografias, livros, as certidões que nos guardam quando registrados
Ou um vil papel/metal que a tudo parece comandar e que nos reduz a pó
E ao pó que nada levaremos das concretudes matérias
Mas enquanto isto a força das ternuras e dos carinhos nos impulsionam
E a propósito de suas respostas no desafio, você quebrando tudo :) hehehe, muito muito legal, você me passa um cara altamente inspirado e sensível, seja pra que lado for, dores amores satisfações parcerias viagens imagens sons e tal e tal.
Beijo grande pra ti moço querido