I. florença
torre, muro, palácio, pedra,
o silêncio atravessa os telhados vermelhos.
apenas as mãos agitam fábulas antigas
reacendendo a fogueira da transparência,
bem ali, onde os livros adormecem de pé
e ressuscitam na gravidade da alvorada.
II. rio arno
da energia breve
ao relâmpago do sol:
as águas rasgam a escrita azul
sobre o espelho da tua mão.
entre o olhar e as pontes
há correntes que se erguem
no encalço do poema líquido.
III. torres [asinelli e garisenda]
deslizam leves
as colunas de pedra
entre as flores da terra
e os olhos do céu:
metade homem, metade desejo.
como alcançar a síntese entre os dedos
de mãos tão diferentes?
IV. ravena
rostos de pele colorida
atiçam-nos ladrilhos escavados
pelos pincéis do tempo.
o sorriso é branco
e o olhar esqueceu de que lado nasce o sol.
afinal, todas as vidas definham
sob os monólogos do tempo.
kings of convenience, parr-a-pluie
Se à beleza de Itália, juntarmos a corrente dos teus poemas, poderemos navegar num todo perfeito inigualável.
ResponderEliminarAbraço
OA.S
querida amiga oceânica,
ResponderEliminaritália é um mapa de pedra que se ergue com a leveza das águas...
beijinho!
Seu post me lembrou isso:
ResponderEliminarhttp://chegadessaudade.blogspot.com/2010/08/como-si-antes-de-ser-me-hubieran-dicho.html
O tempo é um monólogo mesmo, nossa vida se cala quando ele chega com suas mãos cheias de fim. Porque o olhar esqueceu de que lado nasce o sol.
mesmo assim...naveguemos na tua poesia para o Lago di Garda...
ResponderEliminarBj
OA.S
Sob as mãos do poeta, a vida mais parece um grande livro em braile... as imagens que surgem são sempre puras, pois os olhos que as corrompem, preferiram cegar...
ResponderEliminarBeijinho azulado, Jorge alado!
Bela união, poesia escrita e poesia visual.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Passei todo o mês de julho de 1997 em Florença (Firenze), e sempre me emociono ao ver fotos de lá...:)
ResponderEliminarMeus avós maternos eram italianos, e a Itália faz parte da minha vida desde que nasci.
"bem ali, onde os livros adormecem de pé..."
"as águas rasgam a escrita azul sobre o espelho da tua mão."
Amo (sempre) a delicadeza e a sonoridade das tuas etiquetas.
Fique bem, amigo Jorge.
Beijo afetuoso.
Cid@
Encantada com essa viagem poética pela Itália.
ResponderEliminarParabéns pelo seu dia, querido poeta.
Beijos
Venho - neste dia nacional da posia, hoje - desejar ao grande poeta querido que a sua poesia possa estar sempre acessível, enchendo minha alma de sonhos e trazendo sempre grandes revelações.
ResponderEliminarMas, ao chegar, deparo-me com mais e mais beleza!
Parabéns, Jorginho, e viva a poesia!
A beleza das cidades envoltas em suas belas palavras e no seu olhar detalhado da poesia que se espalha pelo ar.
ResponderEliminarA música, as imagens e as letras que enfeitam meus olhos e adoçam o coração!!!!
Beijos lindo!!^^
As imagens por si só são muito bonitas, mas ganham outro encanto com as palavras... Se ganham!...
ResponderEliminarE ainda que os poemas não sejam escritos para que se goste só de um verso ou outro, gosto particularmente destes:
«bem ali, onde os livros adormecem de pé
e ressuscitam na gravidade da alvorada.»
Beijos, senhor poeta! :)
no dia nacional (brasileiro) da poesia encontro a poesia portuguesa sobre belíssimas paisagens urbanas!
ResponderEliminaruau
ResponderEliminarpalavras, imagens lindas e harmoniosas.
encontrei uma suavidade e diversidade nos teus versos. É belo quando conseguimos reproduzir em palavras a beleza que nos arde no olhar. Beijos.
ResponderEliminarNão conheço muitos lugares.Imagino sempre que quando crescer mais um palmo, hei-de calcorrear o mundo.E o mundo, ingenuamente, parece-me pequeno para tanta vontade.
ResponderEliminarItália tem para mim o valor de um amor primeiro. Já me sentei na praça da Signoria, pressentindo o Arno lá ao pé. E é lindo, como não sei dizê-lo.
Do regresso a este país estou certa, não me esqueci de lançar uma moeda na Fontana de Trevi.
Um beijinho,
Elisabete
o arno tem uma amplitude incrível. de qualquer das suas infinitas pontes, ou mesmo ao longo das suas margens douradas, é um caleidoscópio de cores... inclusive, a da saudade.
ResponderEliminarum abraço, andressa!
um beijo em diálogo! [talvez assim consigamos surpreender o tempo]
o lago di garda... metonimicamentenas águas do arno.
ResponderEliminarum beijo, oceano azul!
aninha-de-luz,
ResponderEliminarora aqui está a contra-tese: as definições não têm necessariamente que ser áridas, estéreis ou frívolas. encontro nas tuas palavras uma das mais belas sobre o que é "ser poeta".
um beijinho!
gisa,
ResponderEliminartambém eu penso como tu: a escrita e a leitura são mais visuais do que qualquer outra forma de comunicação. quem não conhece lugares, rostos, expressões e sensações através dos livros?...
um beijinho!
amig@ cid@,
ResponderEliminaras nossas raízes levam-nos sempre ao encontro do mundo e dos outros, verdade? hum, que privilégio um mês inteirinho em firenze :)
beijinho!
amiga da palavra,
ResponderEliminarviajar é mesmo isso: transformar (dentro e fora de cada um de nós, mesmo que sem sair do lugar).
um beijinho, parole!
taninha,
ResponderEliminarergo, desde aqui, a minha taça à poesia e à blogamizade.
um beijo, amiga-poeta!
querida suzana,
ResponderEliminarhá tantos lugares que fazem morada dentro de nós (alguns que não conhecemos sequer...).
obrigado pela magia das tuas palavras.
um beijo!
amiga jornalista,
ResponderEliminaros poemas são feitos... sei lá eu bem para quê. pennac diria que para serem lidos, ou para não serem lidos, ou para serem interrompidos, ou para serem guardados no seu habitat natural (o livro), ou para... o leitor que decida. todos os versos são de toda a gente. :)
um beijinho!
amigo ribeiro,
ResponderEliminarum abraço para ti, poeta, neste dia em que aí, brasil, se celebra o dia da poesia (cá é a 21 de março, creio).
" É belo quando conseguimos reproduzir em palavras a beleza que nos arde no olhar."
ResponderEliminarquerida luíza, tu que o digas, já que fazes poesia com a caneta bem assim como com o pincel. e nós aqui amarrados à beleza desse poetar.
um beijo!
florença não tem recantos; toda ela é um recanto. o arno? apenas o grande escultor da imensa beleza que se lhe espelha nas águas. faltou-me isso mesmo: roma. numa próxima oportunidade. até porque, como bem sublinhas, também a mim parece que "o mundo, ingenuamente" é "pequeno para tanta vontade."
ResponderEliminarum beijinho, e.a.!
alícia,
ResponderEliminardesculpa ter saltado o teu comentário...
deixa-me agradecer as tuas palavras em interjeição :)
sê sempre bem-vinda!
um beijinho!
fui montando as etiquetas para compor um mapa sentimental da cidade que floresce imaginária,
ResponderEliminarabraço
"entre o olhar e as pontes
ResponderEliminarhá correntes que se erguem
no encalço do poema líquido."
Não serão os olhos a ponte perfeita para alcançar a poesia?
Beijo
cidades de homens e pedras!
ResponderEliminarNão soube nadar entre águas que percorreram este poema, a síntese perfeita, qual é a tua atuação?
ResponderEliminarmapas de pedra onde cada artéria é um filamento nervoso ligado ao coração. das cidades... dos homens...
ResponderEliminarum forte abraço, amigo assis!
os olhos, definitivamente, sandra. os olhos do rosto e os do coração. e quantas pontes os ligam entre si...
ResponderEliminarum beijinho!
cidades de homens
ResponderEliminarhomens das cidades
homens com cidades
homens-cidades.
a pedra é apenas o caminho que os liga, harmonizando-os. como a poesia, afinal.
beijos, amiga de cabelos compridos!
a minha actuação, michelle? ousei traduzir as sensações... e como dizem os italianos, tradutor, traidor (traduttore traditore). as sensações não deveriam precisar de palavras, verdade? em certo sentido, são filtros que as corrompem...
ResponderEliminarum abraço e absoluta concordância contigo!
"livros dormem de pé".
ResponderEliminaradorei, jorge.
bjs, querido.
Jorge,
ResponderEliminarme senti num recorte cubista,uma montagem de Itália, que floresce em mim nas tuas imagens e palavras escritas.
Incrível como o cenário desse país, na duas vezes em que estive, me ampliou as sensações de quase tudo. Senti mais deslumbre a meus olhos; me senti mais culta; mais maravilhada; se havia desamor: (des)apareceu. Se havia paixão: renasceu!
Trovo abastanza bello questo post, meraviglia. È vero!
Bacione
Tens uma forma poetica de retractar realidades,este ano vou conhecer de perto onde as tuas palavras me levam
ResponderEliminarbjs
querida c.,
ResponderEliminaros lugares são pedras;
as pedras com pessoas são vida;
a vida com poesia é o que de mais perto da eternidade poderemos vir a almejar.
um beijinho!
fernands,
ResponderEliminarobrigado :)
beijinho!
querida ana,
ResponderEliminarnão me atrevo a responder-te em italiano, pois procuro manter este blogue desinfectado do vírus do erro ortográfico :). tenho pena de que este recorte se restrinja a apenas três cidades (embora no repertório tenha já veneza, dos idos de 2005); pudesse eu regressar e começar bem lá em cima, em milão, ir descendo por verona, repetir florença, passar em roma, nápoles e terminar na sicília... ainda não perdi a esperança :)
um beijinho!
amiga de olhares múltiplos,
ResponderEliminartenho a certeza de que não te arrependerás. sugestão: itália tem uma rede ferroviária fortíssima, com um equivalente ao famigerado tgv a voar a uma cadência regular ao longo do dia. deixa-te levar pelos carris.
um beijo!
amiga c.,
ResponderEliminarora cá está ele; não fugiu :)
beijos!
Querido Poeta
ResponderEliminarNas tuas palavras a leveza...no teu olhar a beleza das imagens aprisionada no poema,
e ficarão presas no tempo...eternamente.
No meu olhar a magia de te ler...uma viagem dos sentidos...sempre.
Beijinho doce para ti
Sonhadora
Jorge,
ResponderEliminarcheias de brilho e emoção na pele, são estas tuas etiquetas...
Beijinho
Italia...Amo!beijos achocolatados
ResponderEliminarEis que hoje a viagem foi para além das palavras e dos cafés.
ResponderEliminarContemplei cada etiqueta em sintonia sublime com as fotografias.
Bela canção para cruzar a ponte.
Beijo, querido Jorge!
São pedras com vida por dentro...
ResponderEliminarSão metade homem, metade desejo!
E tal como as águas as elevam
É a mão do homem que as molda, que as transforma...
E lhes transmite vida!
Tal como tu com as palavras!
… quanto de alma imprimiste neste poema!...
Não apenas nas palavras, mas na música… e no que parece estático...
beijo, amigo-dos-encantos-meus!
amiga-do-sonho,
ResponderEliminaras imagens enclausuradas no tempo, reescrevendo a eternidade são privilégios de um mundo de essências a que tão poucas coisas nos podem fazer ascender... de entre elas, seguramente, as viagens.
um beijinho!
amiga andy,
ResponderEliminaras palavras vulgarizam-se sempre na relação com o objecto que referenciam... a luz trouxe-a nos olhos que ainda explodem a cada instante recordado.
um beijinho!
sandra,
ResponderEliminara itália está bem viva nos portugueses e nos brasileiros: por um passado cá, na península ibérica, que nos modificou irreversivelmente (a língua é disso o espelho mais notório); por um passado no brasil (onde a emigração italiana teve papel de destaque). para além dessa ligação afectiva, há os seus encantos naturais. quem lhes resiste?
um beijinho e chocolate!
amiga-de-todos-os-encantos,
ResponderEliminara alma que respira no poema é já a de quem o toca, o acolhe dentro de si, o redimensiona, reescrevendo-o. e o objercto do canto torna-se inevitavelmente plural (porque das diferentes vozes que o reescrevem). só a poesia (e a arte em geral) o permitem, verdade?
um beijinho!
querida lívia,
ResponderEliminare são tantas as pontes que nos aproximam daquilo que perseguimos... nem o oceano será suficiente para travar aqueles que sempre procuram.
um beijinho!
"todas as vidas definham
ResponderEliminarsob os monólogos do tempo."
E todas as vidas se fiam sob a grandeza dos momentos.
Adorei o blog, voltarei sempre. :)
Um beijo!
Olá Jorge, como vai? Quanto tempo... Andei afastada do meu blog mas agora estou de volta! rs
ResponderEliminarAdorei teu post, belos poemas e lindas fotos!
Os poemas são de tua autoria?
Um ótimo restinho de semana pra ti, beijo!
Jorgito, meu doce amigo,
ResponderEliminarSempre acreditei nas pontes e com elas atravessei o impossível.
Adoro as etiquetas e essas misturam-se ao meu sangue carcamano.
Belas imagens em total sintonia com a tinta.
Bjs, meu poeta das essências e linda semana
Belas fotos...adorei esta tua frase "onde os livros adormecem de pé
ResponderEliminare ressuscitam na gravidade da alvorada."
Beijo d'anjo
"entre o olhar e as pontes
ResponderEliminarhá correntes que se erguem
no encalço do poema líquido"
perfeito! e traduz com perfeição toda esta bela etiqueta.
beijo
Jorge querido,
ResponderEliminarver Florença sob teu olhar de versos,imagens e sons..
me trouxeste a sensualidade da Itália.. e nas tuas etiquetas jamais esquecer..
"la douceur de mon avenir"..
beijos ...
Oi Jorge
ResponderEliminarComo turista (as vezes inconstante), viajei cá para matar a saudade dessas tuas paisagens.
Grande beijo.
Os seus poemas são sempre muito repletos de sabedoria e cultura. Lindissimos!
ResponderEliminarO homem sonha
O sonho que comanda a vida
Enquanto o homem sonha
O mundo pula e avança!
Um grande abraço amigo Jorge Pimenta.
carina,
ResponderEliminarai, esse tempo que não é o momento e o momento que tantas vezes toma o lugar do tempo. e como nós crescemos e definhamos nesta roda-viva...
um abraço!
olá, bianca,
ResponderEliminarfico especialmente feliz por te saber de regresso às lides dos blogues e por, nesse instamte, te teres recordado das viagens que aqui se fazem no lusco-fusco da razão e do coração. os poemas são todos da minha autoria, sim, com a excepção daqueles onde estão assinaladas as respectivas parcerias.
um beijinho!
querida amiga,
ResponderEliminarnão há distância que a força do homem não vença: as pontes são os braços; os rios, as correntes sanguíneas que as agitam de cá para lá, de lá para cá, urbi et orbi. como não crer nelas, pois?
um beijinho desde este lado da ponte, sabendo que chegará inteiro a esse, doce ira [esta combinação final sem efeitos estilísticos, obviamente :)]!
sonho,
ResponderEliminarquando leio não resisto a exercícios como o que acabaste de fazer: apesar de procurar sentidos que se cruzem bem para lá das páginas, há sempre uma palavra, uma expressão ou toda uma frase que, ao tocar-me, fica marcada pela minha mão. o lápis é-me tão precioso quanto os olhos, quando leio. :)
beijinho!
loba,
ResponderEliminarobrigado! :)
um abraço!
querida ingrid,
ResponderEliminarsempre terna e doce nas palavras que vais deixando pela blogosfera. ainda assim, digo-te: vale bem a pena tocar a itália na rugosidade das suas pedras; é que nenhuma palavras consegue chegar lá tão fundo [até porque há viagens que são tão mais enriquecedoras quanto se façam à boleia das pernas e das palavras, simultaneamente].
tenho a certeza de que adorarias, pois, la bella italia. :)
um beijinho!
as paisagens são como os lábios: tornam-se mais vivos quando recebem os olhos e o batom que os saiba completar :)
ResponderEliminarbeijos com saudades, amiga do batom e poesias!
caro josé,
ResponderEliminarmaravilha a tua visita, sempre. tenho de me reorganizar para revisitar todos os amigos que por aqui me vão deixando o seu carinho.
obrigado!
forte abraço!
p.s. este nosso benfica é uma verdadeira máquina :)
já não consigo comentar, faltam-me as palavras,
ResponderEliminardeixo-te um grande, grande, grande:
SMILE!
Salve Jorge,
ResponderEliminarAh, o doce som do silencio, atravessando a copa das árvores existentes dentro de nós.
Assim como na poesia, também me fiz em silêncios para voltar num novo amanhecer...
Abraços mil
viagens com poesia. florencia, terra/lugar/aroma/sentido que não visitei. nem sei porque não a visitei! é daquelas coisas que não dá para pensar.
ResponderEliminarbeijos -JoPi
" Afinal, todas as vidas definham sob os monólogos do tempo."
ResponderEliminarAh, Jorge, meu querido, como soubeste , bem, fazer o resumo de tudo...
Lindíssimos versos!
E o casamento que promoveste entre eles e essas deslumbrantes imagens, resultaram num indescritível deleite para os olhos, ouvidos, alma...
Grata, amigo, por este momento único que me proporcionaste!
Abraço bem forte da
Zélia
Praticamente poemas-pinturas, e tão bem desenhados!
ResponderEliminarBeijo.
Belas poesias, Jorge!
ResponderEliminarElas possuem imagens muito interessantes.
Grande abraço e sucesso!
smile para ti também, querida amiga laura.
ResponderEliminara tua amizade é, ela mesma, viagem.
um abraço!
e como a voz se torna ainda mais maviosa após o silêncio que desce até às mãos...
ResponderEliminaré tão bom ter-te de regresso, querida janaina.
beijos!
amiga não-sou-eu-é-a-outra,
ResponderEliminarflorença é livro e leitura, pedra e artesão, história e estória. ali, o homem compreende como pode ser imenso na sua pequenez, enquanto os deuses estrebucham na voz da corrente, imperceptível até aos ouvidos mais gulosos.
um abraço!
zelita, doce amiga,
ResponderEliminara verdadeira voz está lá, guardada naquele altar humanista. fui apenas o seu humilde tradutor - com todas as fragilidades inerentes à condição. crê-me, não deixes de a visitar.
um beijinho florentino :)
larinha,
ResponderEliminarnunca tive grande jeito para desenho :)
obrigado pelas tuas sempre tão ternas palavras.
p.s. sinto falta do teu teatro da vida...
evandro,
ResponderEliminaragradeço-te a viagem até aqui.
um abraço e sucessos para ti também!
Olá Jorge
ResponderEliminarNão conhecia "kings of convenience, parr-a-pluie" e me emocionei ao ouvír os acordes suaves da música deles e por isso acabei colocando a música em meu blog.Obrigada pela partilha.Muito bom mesmo.
Bjs
parole,
ResponderEliminarcomo te compreendo :)
eu adoro kings of convenience.
beijinho!
falar o quê diante esta impressionante arquietura?
ResponderEliminar...
Gosto disto, Jorge. Textos criados a partir de imagens. Ainda mais neste caso, em que podes somar às images mostradas tantas outras que da Itália trouxeste na bagagem da memória.
ResponderEliminarUm abraço
amiga-da-lira-afinada,
ResponderEliminarpor vezes as palavras são mais fiáveis do que as pedras: a torre garisenda está inacabada porque a sua estrutura cedeu, tendo-se inclinado relativamente ao prumo projectado. assim permaneceu através dos tempos.
na arquitectura da palavra sempre é mais fácil reorientar a verticalidade. :)
beijinho, arquitecta do ritmo verbal!
tuca,
ResponderEliminarviajar é entrar na porta que nos leva à seguinte, e assim sucessivamente. as imagens que efabulamos do lado de fora juntam-se aos sons, aos cheiros, às cores, às formas, às ideias... que tocamos do lado de dentro. tudo isso é a escrita, verdade?
um forte abraço!
tao bonita esta musica.A musica francesa é sublime.É deveras pouco divulgada.
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