A amiga Ira Buscacio escreveu um texto-arrepio [assim é toda a sua poesia] no seu Faces do Poeta e teve a gentileza de associar-lhe o meu nome. Para os que já conhecem a sua obra, desnecessária se torna esta referência; para os demais, valerá a pena a visita: http://irabuscacio.blogspot.com/2012/01/carta-para-um-amor-triste.html
A certa altura, dei-me conta de que o tempo passava tão depressa que me sentia a correr para fora da vida. […] Mas o pior é o corpo que começa a revelar o seu cansaço, a recusar acompanhar-me nos meus sonhos que persistem.
Alçada Baptista, O Tecido do Outono
porto: ponte d. luís [fotografia de jorge pimenta]
cada lugar meu imita todas as promessas
mas hoje sou apenas alguns lugares
e o que remanesce da fome e da sede
em taças voltadas
talheres sem prato
e garrafas quebradas.
onde é que ficam os teus ramos exatos,
as aves azuis
e todo o céu que se desdobra
em voo picado
umas vezes aprendido, outras esquecido?
onde guardas a água
e todos os objetos astrais
que acendem a candeia do corpo
e agitam a galáxia dos olhos?
onde está a labareda dos teus lábios
que ascende pelas pernas
volteia no vórtice do mundo
assentando a argila e o desejo
em cada poro incandescente
como carícias de sangue tóxico
a explodir nas ancas do poema?
onde?
cada lugar meu imita todas as promessas.
quinta do bill, se te amo
Tenho que dizer que a iluminação dessa ponte está lindíssima. Claro que a fotografia (tua) não fica nada atrás.
ResponderEliminarO texto eu gosto. A música nem por isso.
Abraço
miguel,
Eliminaro porto à noite é uma cidade única. convida à celebração... sobretudo da amizade.
a sua iluminação é melancólica e altamente inspiradora...
abraço!
p.s. não aprecio quinta do bill, mas esta música é especial...
Muito bom seu poema, uma aula e poesia. E todas as geografias estão em nossa alma, nos resta escolher qual a perfeita ou imperfeita para seguirmos, sabendo que nem sempre depende de nós.
ResponderEliminararnoldo,
Eliminarsempre ternas as tuas palavras. de geografias sabe mais cada homem de coração pleno do que todos os geográfos juntos, verdade?
abraço, amigo!
que poesia maravilhosa Jorge onde cada verso embriaga os olhos de desejo, estrelas em galáxias que giram nos poros da pele. Beijos
ResponderEliminarconstelações de carinho são a matéria de que cada uma das tuas palavras sempre é feita, luíza.
Eliminarbeijinho com amizade!
Bom dia Jorge!
ResponderEliminarJá tinha passado por aqui ontem por uma indicação da amiga Ana Cecília, gostei muito do poema que escreveram juntos...
Quanto a este poema, não sei se foi isto que você quis expressar, mas ele me fez lembrar da batalha que geralmente travamos em nosso interior, quando lutamos para preservar estes "lugares" aos quais relacionamos nossos sonhos... não passam na verdade de abstrações e por isso são tão frágeis, tal como os sonhos que lutamos para não perder... achei belíssimo!
bruno,
Eliminarque bom ter-te por cá, de novo. foi este teu comentário que me levou, hoje, a replicar a todos quantos me visitaram. adivinhei uma indagação a aguardar resposta... mas, meu caro amigo, cada um dos lugares que construímos do lado de dentro é tão pessoal, tão único, tão irreplicável que não ousaria sequer questionar a tua leitura.
dos meus lugares sei um pouquinho, mas... há tanto mais que me escapa...
somos mesmo a soma de todas as nossas incompletudes, mas... não é isso que nos torna admiráveis???
abraço sentido!
Palavras, fotografias, essência...
ResponderEliminarTudo isso por Jorge Pimenta
Autor que, diluído em muitas partes,
Como se nada em si inteiro restasse,
Só a vida!!!
Adorei a banda do vídeo e, acima de tudo, o poema!
Abração, amigo!
dilso, meu bom amigo,
Eliminarantes de mais folgo saber que tens reativado o teu/nosso cronutopia; é das utopias que cruzam o tecido do tempo [que é o nosso, afinal] que nos fazemos plurais - talvez a mais verdadeira forma de completude.
sobre os pedaços de ser... quem pode afiançar ser muito mais do que isso? e a vida, estender-se-á muito para além delas? sagaz, como sempre, esse teu olhar.
grato pelas tuas palavras e ainda mais pela tua amizade!
eu vago caladamente pela ponte, transvoando no sensível e lento abraço, Jorge, fisga de luz, valedouro poema, apreço de quem gosto.
ResponderEliminare eu aguardo, do outro lado da ponte, numa gaia adormecida, pelos passos em folhas de água como bailados de ar de cada suspiro e respiração [im]perfeita.
Eliminarapreço de quem gosto, minha querida rejane!
eu não venho no viagens por educação ou pra retribuir comentários, acho que já deu pra perceber isso :)
Eliminareu venho ao viagens porque aqui encontro poemas com os quais voo e encontro luz, alegria, vivências contentadas ...e te agradeço por cada viagem proporcionada - um alento diante de uma internet tão perversa, queridíssimo Jorge.
Jorge,
ResponderEliminarDivino!Lembra-me que as promessas podem até não serem cumpridas, mas os lugares serão memórias do que deveria ter sido feito.
Beijos.
Lu
lu,
Eliminaruma parte de nós é promessa; a outra memória. onde fica o arrependimento?
bela equação a tua.
beijinho!
Belíssimo, meu caro!Belíssimo!
ResponderEliminarcristiano,
Eliminarcom olhar de joelhos voltados para dentro, agradeço-te a simpatia.
abraço!
Esplêndido poema. Deu vontade de fazer um. Beijos .
ResponderEliminarevelyn,
ResponderEliminarestá, pois, na hora. nunca deixemos a inspiração esperar.
beijo meu!
Maravilha, Jorge!
ResponderEliminarUm poema onde explode as sensações da alma e o carisma do poeta. Amei o vídeo.
Parabéns!
Beijos
Mirze
mirze,
Eliminartantas são as sensações que explodem connosco que por vezes até a alma segue junto dos estilhaços.
obrigado pelo carinho sempre tão especial!
beijo grande!
se me permitir levo essa imagem comigo.
ResponderEliminarsempre belo aqui
dúvidas tão dúvidas
abraço
dani,
ResponderEliminara imagem, as suas cores e as tremuras de cada sensação experimentada em tom de melancolia noturna não são minhas... são da cidade. a foto é, pois, tua.
sobre dúvidas: quanto de nós é certeza?...
um beijinho!
"cada lugar meu imita todas as promessas
ResponderEliminarmas hoje sou apenas alguns lugares"
já me detive aqui. esses dois versos me causaram forte impressão. a partir deles, muito a dizer, muito a revelar. revelações que expuseram, na sequência, a fotografia de um momento da alma de um grande poeta.
sempre um imenso prazer te ler.
abraço, Jorge!
PS: belíssima foto.
meu querido amigo celso,
ResponderEliminarde todos os lugares que hoje me habitam, a certeza de que a tua amizade e a tua poesia cabem por inteiro.
um abraço!
Bah, "galáxias dos seus olhos" ficou ótimo!
ResponderEliminarPoesia sublime!
Profunda e tocante.
Abss.
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Site Oficial: JimCarbonera.com
Rascunhos: PalavraVadia.blogspot.com
jim,
Eliminartenho procurado entrar no teu blogue jimcarbonera.com a partir do link que aqui me deixas, mas invariavelmente encontro a porta fechada... ao contrário do palavravadia, a que acedo sem problemas...
um abraço!
Jorge, meu querido amigo,
ResponderEliminarEsse é melhor dos desalentos, o de amor...
Beijos,
Ana Lúcia.
PS.: Leva jeito para fotógrafo...!!
querida ana lúcia,
Eliminaro amor é justamente a síntese de todas as brisas e tempestades.
fotógrafo, eu? infelizmente, nada sei de fotografia, em termos técnicos; apenas o que a intuição e a curiosidade me segredam.
beijinho!
Boa tarde, Jorge
ResponderEliminarNão perguntes como nem porquê… mas hoje o “senhor blogger” deixou-me entrar aqui:)
A foto que publicas é maravilhosa.
Estudei e vivi no Porto até me casar, por isso essa cidade tem para mim um encanto todo especial. Mas não é por isso que acho a foto bonita. É porque ela é mesmo muito boa.
A “Quinta do Bill” não faz muito o meu género… mas respeito quem goste.
Deixo para o fim o poema para te dizer que, em meu entender, a poesia (muito mais do que a prosa) permite toda a espécie de interpretações – dependendo de quem a lê e até do momento em que é apreciada.
Acerca deste poema, por exemplo, ocorre-me dizer:
Há dias em que nos sentimos apenas resto do que passou.
Outros em que procuramos lugar para poisar.
Outros ainda em que o amor nos incendeia e nos eleva até à ultima galáxia.
A eterna insatisfação do artista, que procura, em vão, a perfeição.
É a MINHA interpretação, provavelmente muito diferente da tua. Mas aí é que reside o verdadeiro encanto do convívio… não?
Bom fim de semana. Beijinhos
PS – Muito obrigada pela tua visita. Continuo sem poder “seguir” ninguém. Apetece-me chorar ))))))))))))
mariazinha,
Eliminaré verdade, várias são as pessoas que me veem dizendo que o blogger as impede de aqui entrar; enfim, nenhuma máquina é, afinal, tão perfeita quanto o seu criador :)
à parte qualquer filiação clubística [que no que a mim diz respeito até corresponde ao inverso], tenho a certeza de que o porto é das cidades que melhor casam as pedras com os rostos; quem nela se atreva a entrar genuinamente [e não falo apenas daquele deambular turístico que se esgota no clique fotográfico] fica indelevelmente marcado, daí que tenha a certeza de que também tu, a quem a cidade abraçou, a vivas com encantos especiais.
quanto a quinta do bill, não é o meu género musical, também, mas esta música preenche recantos a que só as boas músicas conseguem chegar.
por fim, a tua leitura... dizer-te que independentemente da minha, o texto agradece, ou não se completasse ele na voz dos que o dizem.
beijinho grande!
Todos os nossos lugares são inacessíveis porque fazem parte, tão somente, de nós. Ainda que divididos, não se une o foco. Essa é uma geografia que não se mapeia, eis que sentimentos, anseios e experiências não podem ser traduzidos em curvas e retas, em traçados "perfeitos".
ResponderEliminarCada postagem sua é um espaço mostrado e nem sempre descoberto. (bela foto)
Bjs.
querida marilene,
Eliminarmesmo esses espaços que são nossos e que julgamos conhecer acabam, num momento ou noutro, por se nos tornar inacessíveis... ainda que os sintamos vivos. afinal, nada nos pertence...
beijinho!
Cheio de vida e sentimentos.
ResponderEliminarUm poema lindo.
Um grande poeta.
Muitos bjs
gisa,
ResponderEliminarimensa a tua simpatia, em harmonia com a maioridade da tua poesia.
grato pela viagem.
beijinho!
Olá Jorginho tudo bem aí no velho continente?
ResponderEliminarAmigo que poema apaixonado e cheio de saudade de momentos calientes hein? Muito bom.
Sempre é bom vir aqui e sair cheio de inspiração. Obrigado poeta amigo!
Obrigado também por sempre estar presente lá no meu espaço!
Um abração!
amigo andré,
Eliminaro teu blogue é dos mais genuínos e de olhar mais certeiro que visito, e tudo isto num registo sempre muito pessoal. além do mais, pertence a alguém cuja forma de estar na blogosfera e na vida aprecio e admiro. em síntese, sou eu quem te agradece a possibilidade de te ler e de contigo manter esta sempre tão construtiva interação.
um forte abraço!
Sublime e cativante, me perco nos poemas, que remetem a uma grandeza infinita de sentimentos. As fotografias estão cada vez melhores grande amigo. Obrigado pela visita lá no meu canto, e tenho certeza que sim, tu és um blogueiro autentico.
ResponderEliminarvictor,
Eliminarna peugada das tuas palavras apetece-me dizer que é na poesia que me perco para me saber reencontrar. sobre a minha relação com a fotografia: intuição e sorte de mais; técnica de menos :)
um abraço!
Mais um poema repleto de sentimentos e vida, Jorge. Às vezes fico imaginando se o que para nós é a realidade não será ilusão pura de nosso modo de perceber as coisas. Isso no entanto é mais uma razão para a beleza do poema.
ResponderEliminarVou ver o site de teu amigo.
E parabéns pelas fotos, cada qual melhor.
Beijo.
dade, minha querida,
Eliminara realidade é provavelmente o somatório do que vivemos, do que não vivemos e ainda do que desejamos viver. nessa medida, quanto de nós é vida e quanto é poesia? há riscos nesta equação? claro que há, mas julgo que ainda os haverá em maior número se fecharmos a porta ao sonho e à ilusão.
já pensaste o que seria respirar como quem escreve?...
sempre além do óbvio as tuas impressões de leitura.
beijinho!
Amigo Jorge, é a segunda vez que retorno ao seu blog e dessa vez para ficar. Sou uma pessoa que não sigo blogs pelo simples fato de me seguirem, sigo quando vejo nele conteúdos que me atraem. Procuro estudar bastante um blog para ver se me agradará. Impossível não gostar do seu blog. Percebo com que suavidade, inteligência, sutilidade e sensibilidade se relaciona com as palavras. Parabéns pelo conceituado espaço que aqui mantem amigo. Outras vezes estarem voltando. Minhas visitas são um pouco demoradas em razão de atividades profissionais e projetos de trabalho em execução, porém, sempre busco espaço no meu tempo para visitar o blog dos amigos, entre eles, agora o seu. Grande abraço.
ResponderEliminarpaulo,
Eliminarnão poderia concordar mais contigo. para mim, o blogue é um espaço de convivência entre gente-pessoas [não bloguers] que se juntam em torno de um objeto pelo qual manifestam interesse comum. esse ponto de partida, para mim primordial, arrasta outras coisas boas, inevitavelmente, de que destaco com maior ênfase as relações interpessoais que chegam mesmo a ser de amizade na palavra e para além dela.
sê bem-vindo, pois. e não te preocupes com a frequência; há semanas em que eu próprio nem consigo abrir o blogue, também. mas acabo sempre por regressar, mais cedo ou mais tarde.
um abraço!
Nós somos os lugares de nós próprios, aqueles que escrevemos ou apenas teimamos recordar.
ResponderEliminarMuito bom Jorge!
Beijinho
cvb
cecília, amiga,
Eliminare esses lugares são todos os que escrevemos e alguns que teimamos em recordar; mas serão, também, os que percorremos ou os que, por nem sabermos se existem, não logramos encontrar... quem se conhece a si mesmo verdadeiramente?
beijinho, muito feliz por saber que o blogger serenou, deixando, espero que de vez, de funcionar como força de bloqueio :)
Oi Jorge!
ResponderEliminar:)
Muito linda a foto noturna do Porto!
Quero te dizer que amei o comentário que você deixou no mosaicos. Obrigada!
Outra coisa: menino de Deus, está muito difícil deixar comentário no seu blog! Não sei se é porque o meu PC é da época das carruagens, e os "cavalos" se assustam sempre que se deparam com um vídeo, e simplesmente empacam, mas, a verdade é que para entrar aqui é um "verdadeiro parto"!...rs
Mas valeu a pena tanta esforço, pois afinal, fui premiada com um belíssimo poema!
;)
"mas hoje sou apenas alguns lugares"...E somos mesmo assim, sempre os mesmos, mas a cada dia com um pensar e um penar diferente...
Te desejo um lindo domingo, com muita PAZ & LUZ!
Beijooooo,
Cid@
cid@, minha doce amig@, já dos primórdios destas viagens,
Eliminaragradecer-me o quê se cada um dos teus mosaicos tem já todos os comentários possíveis inscritos em si, por a todos nós tocarem indelevelmente, na justa proporção das vivências de cada um. pessoa, shakespeare, churchill e tantos tantos outros que seletivamente convidas para nos ajudarem a conhecer os nossos próprios passos. eu sou quem te agradece por isso.
sobre as dificuldades de entrar no viagens: várias pessoas mo têm dito e apercebi-me disso com ainda maior propriedade no momento em que, tendo publicado com a nossa querida amiga cecília, algumas pessoas lhe diziam que não conseguiam viajar até aqui. deve ser a censura, o neoindex a fazer das suas :)
beijinho!
sim, a promessa é uma geografia recortada de ancestralidade, quanto mais se impregna as resinas do verbo mais vento se assenta nas retinas, e assim somos vento em busca de pouso
ResponderEliminargrande abraço
assis,
Eliminaressa ancestralidade, esse tempo-tempo que não conhece rostos nem passos e que tanto nos define, acaba por nos deixar entregues à nossa própria viagem, iludindo acerca da terra a avistar, pois o único chão firme que toca é o do convés... da viagem... e assim, tornamo-nos barco, rota e marinheiro, sendo a única geografia a que remanesce desta equação. haja vento para amestrar cada um dos gemidos deste navio-fantasma...
abraço!
Cada poema é um pais desconhecido, uma geografia nova que exploramos com os sentidos. Percorrer a terra dos teus versos fica uma aventura 'no vórtice do mundo', ali onde começa o reino dos animais marinhos e as perguntas perdem o seu sentido, onde começa um universo cheio das 'galáxias dos olhos'.
ResponderEliminaronde?...
Sim, tu és certo, a poesía alimenta-se de si mesma, mas tu alimentas a poesía.
Forte abraço, amigo mío, no corpo e nas palavras!
eduardo, meu bom amigo catalão,
Eliminara aventura, a verdadeira, a genuína, essa não está nos versos, mas naqueles que, como tu, lhes dão vida, impregnado-os de sentido. é nesse espanto que todos os mundos esticam os membros, estalam os músculos, enrijecem os ossos, aproximando as copas das árvores da floresta azul que lhes afaga os sonhos mais altos.
forte abraço!
Jorgito, sempre tão querido amigo-poeta, a inspiração do “Carta para um amor triste”, me aconteceu por conta de dois comentários nossos ( em cima de um poema teu)e como ando sempre a embriagar-me deste teu vinho poético, nada mais natural que dedicá-lo a você. Orgulha-me nossa amizade, tua alma generosa ( menção ao poema e ao faces) e o privilégio de aprender mais o humano e a poesia com teu espaço de toda sensibilidade. Obrigada, meu amigo!
ResponderEliminarDos lugares, todos são promessas incompletas (imitações nossas), fragmentos, assim como são as vidas, os sonhos, toda geografia humana e do mundo, sem esquecer as nuvens poéticas. Essa imensa colcha de retalhos, que somos, é o que nos proporciona a possibilidade da completude e a maravilha de se ser, cada um, um universo.
Lindo, lindo, o poema!
A foto, uma arte pulsante.
Bj imenso de gratidão e carinho
ira, querida amiga de tantas leituras e infinitas viagens,
Eliminaré para mim distinção e privilégio saber haver um texto que um dia me mordeu a mão e, em pontas de pés, se completou na tua voz. e que texto; o link que encima este post tatua a necessidade de partilhar com aqueles que por aqui passem uma viagem que deslinda alguns mistérios da arte subcutânea da terra adormecida. como só tu sabes dizer.
beijinho, querida amiga, nos lábios da gratidão e da admiração!
p.s. e, sim, há sempre tanto de triste em cada amor :)
Sabe Jorge,
ResponderEliminarEu li e reli teu poema e estava pensando que todo ele remete para o título. Afinal, a poesia genuína brota exatamente nessa geografia inacessível chamada alma. E a tua poesia é um caminho que se abre para lá chegarmos, entre contornos, entornos e grutas enigmáticas onde a interrogação dá o toque final.Lindo sempre!
Beijokas doces e um domingo abençoado.
"a poesia genuína brota exatamente nessa geografia inacessível chamada alma"
Eliminarmarly, subscrevo as tuas palavras em absoluto, e desta vez sem a interrogação final; é que as inacessibilidades do ser são já de si todas as perguntas e nenhuma resposta.
Oi JOrge
ResponderEliminarsempre m privilégio estar ao seu lado apesar da distância.
devido a conexão fraca e as férias de verão tenho navegado pouco pelos blogs amigos pra ler devagar cada sentimento exposto quer em poema quer nas imagens, gosto muito dessa interação.
deixo um abraço , volto depois mais calmamente.
lindo poema " onde ficam as aves azuis"Jorge?
lis,
Eliminarum abraço-retribuição, dizendo que nas tuas palavras cada oceano-distância se faz mero riacho de aldeia... encimado por aves azuis :)
Olá Jorge,
ResponderEliminarBela foto.
Poema intenso, no encontrar ou no perder-se, sempre o calor. O que explode no peito há que explodir no poema.
Ótima música. Obrigada por me dar a conhece-la.
Bom domingo, beijos!
van,
Eliminarencontros e desencontros em explosão sísmica no peito do poema... que paisagem nos cresce do lado de fora?
obrigado.
beijinho!
Jorge, querido PoetAmigo!
ResponderEliminarLembrei-me de uma frase de Mário Quintana, mais ou menos assim:
"Sonhar é acordar-se para dentro".
No que provoco:
e não sonhar é dormir-se para dentro?
Entre dormir e acordar...,
ali se constroem os lugares que se tornam (in)acessíveis, porque nos permitimos ou não a travessia da ponte.
E o permitir-se muitas vezes nem significa o destino, ou "o que há do outro lado da ponte?", mas sim acordar-se para o trajeto que nos leva em direção a nós mesmos.
É colocar a mochila nas costas e simplesmente atravessar nossa(s) ponte(s).
Me acompanhas? :)
Grande beijo!
PS.: Teus poemas com tuas fotos tornam os lugares mais acessíveis: uma bela travessia em forma de poesia!
querida amiga cecília,
ResponderEliminaras tuas leituras têm a singularidade de cruzar tantas pontes e tantos cursos de água, já que o texto é o pretexto para invocares outros textos, uns feitos de palavras, outros da própria vida. quintana, a tua voz e o eterno dilema sonho/realidade. podemos não tocar todas as nossas travessias, mas sabemos caminhar: a mochila já está às costas; a lanterna tenho-a no teu olhar; abram-se as pontes, pois, que os universos incomensuráveis tornar-se-ão unos a arder-nos na palma da mão.
beijinho!
Caro amigo, quero convidá-lo a visitar a coluna Haicais de Domingos no blog:http://poetasdemarte.blogspot.com/
ResponderEliminaronde a partir desse domingo eu terei o prazer de postar meus humildes haicais e entrevistas de blogueiros.
Muita Paz!
marcell
Eliminarconheço, já, os teus haikais, razão bastante para conferir a tua coluna no blogue que indicas dentro em breve.
um abraço!
os lugares podem ser construídos de memórias, mas também podem ser destruídos
ResponderEliminaré preciso saber construir, destruir e reconstruir
abraço, querido amigo
LauraAlberto
laura, amiga,
Eliminarquanto de nós se perde em cada processo de reconstrução?... não, reconstruir não é sinónimo de voltar a fazer; é recauchutar, remendar, coser, com mão trémula e linha de sangue, sempre pelo lado de dentro...
beijinho!
Boa noite, Jorge, boa tarde ou bom dia, conforme a hora em que esteja a ler este comentário.
ResponderEliminarConfesso que li o seu poema e dói até ao fundo da alma. É certo que as interpretações podem ser variadas, mas em mim ficou a impressão dessa tristeza do amor incompleto, das promessas que ficam para trás e se esquecem, da procura por elas em nós mesmos - "cada lugar [gesto?] meu imita todas as promessas" -, do não sabermos já "se te amo, se não amo". Belíssimo cruzamento da citação, do seu poema, da música e do olhar, através da fotografia - lugar noturno ainda iluminado (se as luzes nunca deixam ver tudo, emprestam ao menos beleza em redor), que, sendo uma ponte (a travessia da vida, Deus meu!) e do Porto (cidade da juventude através do tempo), é ainda mais significativo, pelo menos eu o acho.
Que Deus te abençoe, você parece ser uma alma boa, fiel, constante! Vá em frente, meu amigo, a vida lhe sorria forte e gostosa, que em cada esquina prove o sabor do amor verdadeiro, cheio de luz, guia da vida!
Desculpe esta interpretação, um poema não deve confundir-se com o seu autor, mas, queiramos ou não, não podemos escrever palavras que não vivemos, seja lá como for!
Abraço amigo!
olá, clarissa,
Eliminarrespondo-te já bem à noite, algures entre os intervalos do dia, quando os membros cansados repousam sobre o colchão do tempo. e para te dizer, apenas, que sinto cada promessa não cumprida como mais uma linha que morre nas palmas de ambas as mãos, abeirando-nos dos precipícios de asa que desaprenderam de voar... ah, as lições de voo que não tivemos...
beijinho, grato pelo comentário que chega à espiral do poema.
Antes de mais, Jorge, sou do Porto e esta foto está soberba.
ResponderEliminarParabéns.
Quando os lugares são lembranças queridas de um sonho acordado, vivido, então vivamos nessa memória.
Boa semana
Beijo
metade de nós é pele; a outra metade memória da pele.
Eliminarbeijinho, fernanda!
p.s. o porto é, na verdade, uma cidade com uma ambiência única.
Jorge:
ResponderEliminarVoltei para colocar o meu URL. Para já estou a começar. Não vou fazer algo tão maravilhoso como você, trata-se de um blogue humilde. Agradeço visitas posteriores. Se gostar do seu jeito, claro!
Beijinho!
clarissa,
Eliminaracabo de passar nas cores dispersas para um primeiro andamento; vivo na expetativa da partilha que ressoa sempre nos intervalos da palavra.
um beijinho!
Jorge, de volta, só para um complemento:
ResponderEliminarComo sigo muitos blogs, reparo que aqueles que sempre postam vídeos junto aos textos, ficam bem mais difíceis de deixar comentários. O que acontece é o seguinte, o blog fica muito "pesado", por causa dos vídeos, e quem não tem um PC de última geração (meu caso), tem que se armar de paciência, ou então desiste.
Pra dizer a verdade, já deixei de seguir alguns blogs por conta disso.
Não aqui! Aqui continuo insistindo!!
Hehehehehe!...
Então é isso!
:)
Tenha uma excelente semana.
Grande abraço, da amiga,
Cid@
cid@, minha querida amiga,
Eliminarpois é bem verdade; ao que parece, entrar aqui nem sempre é fácil e deixar a marca individual de escrita é, nalguns casos, tarefa homérica. a laura alberto acaba de me dizer que quem navega no googlechrome, enquanto motor de pesquisa, não encontra dificuldade em aceder ao espaço de comentários de todos os blogues. a fazer fá no que diz, a solução afigura-se-nos fácil. a ver vamos...
lamento o sucedido e desejo muito sinceramente que o problema venha a ser solucionado; não há nada pior do que entrar num blogue e cair em afonia :)
beijinho e uma excelente semana!
Jorge, estou meio reticente pela beleza de suas metáforas... Sempre lidei com elas e até tentei ensiná-las a meus alunos; mas, confesso que, vez por outra, elas me arrebatam. Levam-me para longe, bem longe... Tal como a "anca do poema", que você descreveu com sublimação!
ResponderEliminarAdorei a fotografia, sonho em conhecer o porto e penso em fazê-lo ainda este ano.
Beijo e Parabéns!
adriana,
Eliminarcada poema é um corpo de mulher... a anca eleva-o à expressão maior da sua delicadeza feminina. obrigado pela simpatia do teu comentário.
sobre o porto: o único problema de o visitar é que deixamos um pedaço nosso por lá e acabamos por ter de voltar. invariavelmente :)
beijos!
Não deixei direito o URL. Aqui vai: http://coresdispersas.blogspot.com/. Peço desculpa pelo lapso e remeto para a mensagem anterior o que penso sobre ele e visitas que possivelmente venha a fazer.
ResponderEliminarmais do que anotado; já conferido com a primeira passagem :)
Eliminarbeijo!
todas as palavras [em réplica] são de cristal, em cada lugar teu, amado amigo.
ResponderEliminaresse poema me revolveu, não apenas porque é belo, mas...
porque da mesa se soltou um talher acutilante no caminho de uma vidraça, quebrou-a e tudo era luz numa cidade redonda.
a ponte D. Luís, está linda.
não a havia ainda visto, assim iluminada, bateu uma saudade dessa cidade, a Invicta!
beijo meu, encanto de amigo.
encanto de amiga,
Eliminarcidade redonda, cidade-espelho, cidade-absoluta, cidade-cidade. é demasiadamente fácil escrever sobre o porto, como sabes: é que cada pedra sua conserva para lá do tempo as impressões digitais daqueles que um dia a calcaram.
beijinho!
tudo aqui é tão belo e ando tão sem palavras. já aqui estive muitas vezes muda, mas hoje não saio sem dizer: os teus lugares são sempre explosão de sensibilidades e poesia. que nunca nos falte esta tua geografia.
ResponderEliminarbeijo
euza,
Eliminaruma geografia incompleta que apenas se torna rosa dos ventos nas palavras dos outros. obrigado por nas tuas poder ser ponto cardeal, colateral, subcolateral, num impulso topográfico de nuvens claras.
já sei qual é o problema...
ResponderEliminarbasta instalar o google chrome e tudo funciona perfeitamente
se alguém não conseguir publicar os seus comentários deve instalar o google chrome e tudo se resolve
abraço
LauraAlberto
laura, querida amiga,
Eliminaressa dica, se resultar, é preciosa.
abraço!
resulta, podes experimentar e dizer a quem tiver com dificuldade a comentar
Eliminarbeijinho
coincidência ou não, alguns amigos que vinham sentindo dificuldade em entrar conseguiram fazê-lo hoje.
Eliminarbeijo, laura|
Boa tarde!
ResponderEliminarperfeito e apaixonantemente!
um abraço!
imponho-me a liberdade de não ruborizar com as tuas palavras-semente... em vão :)
ResponderEliminaré sempre bom rever amigos por aqui.
um beijinho, liberdade!
e somos sempre tantos lugares... todos eles, eu diria, todos os que pudermos imaginar... e, neles, nossos voos, nossos pousos, nossas quedas. Somos sempre fome e sede diante da vida, e ela, ora tão líquida, ora tão densa, feito nevoeiro que esconde uma montanha...
ResponderEliminarpergunto-me, de todos os lugares que somos, onde podemos apenas repousar?
Jorge, querido, poema imenso (porque imensa é tua poesia...) dos mais lindos, daqueles que se inscrevem dentro de mim.
beijinho, amigo!
a geografia dos afetos, querida andrea, é sempre uma dimensão que transcende o próprio homem e todas as suas direções...
Eliminarbeijinho!
Todos os lugares direcionam-se a alguma pele...
ResponderEliminara pele é livro que nunca mente...
e é através dela que te leio, Jorge, meu amigo.
Beijinho com carinho e admiração eternos!
joelma, querida amiga de tantas e tão bonitas vozes,
Eliminarcom a pele matamos e morremos. mas, quantas vezes sabemos nós morrer? somos na verdade todos os nossos lugares mas há alguns que nunca hão de ser nossos...
beijinho com um carinho muito especial por ti, pessoa-mulher-poeta!
Ah, nem acredito que agora consegui comentar! rs Resolvido o problema, consegui comentar nos blogues que estavam impedidos. Li a Ira, que n]ão conhecia, e...nosssa!....intensa, texto maravilhoso e que tanto diz do poeta maravilhoso a que se refere...rs E quanto a ti, olha só:
ResponderEliminaronde guardas a água
e todos os objetos astrais
que acendem a candeia do corpo
e agitam a galáxia dos olhos?
Eu pergunto: em águas tu, poeta, querido, mergulhas? Que águas profundas são essas? Como chegar lá e poder e querer retornar?
Ia dizer: escolho, quero, guardo este teu poema...mas não é verdade, que há tantos outros teus que me emudedeceram tanto e implodiram em gritos internos. Beijos e admiração, sempre, Jorginho.
taninha,
Eliminarates de mais, como fico contente por te receber de novo aqui, uma vez superados [aparentemente] os problemas técnicos com o blogger; depois, dizer-te que não há voz como a tua em simpatia, generosidade e amizade.
é esta a água de que és feita: da conjugação de rios e mares, lá onde todas as correntes são apenas as veias que dão sentido ao coração.
beijinho imenso!
quanto tempo, nhô Jorge!!!
ResponderEliminarcom tempo, lendo-te com calma!!!
volto!
beijo!
carla di[v]a-cov,
Eliminarsim, estou em falta com tanta gente... por ceder às imposições de um tempo que me restringe e constrange, levando-me a perder todos nós, os nichos, servidos com ovos: oinc.
sim, estou em falta com tanta gente. sobretudo comigo mesmo...
beijinho com dois sorrisos: um por te [re]ver; outro por dizeres voltar :). obrigado!
um beijo!
ah e com tudo esqueci-me de elogiar a tua fotografia
ResponderEliminarmas a cidade também ajuda, não?
beijinho
LauraAlberto
é mesmo isso: sorte de principiante, alguém que teve a felicidade de escolher o lugar e o momento certos :)
Eliminarbeijos, laurita!
Somos um universo em cada alma...Resta-nos trilhar todos os caminhos, ou nos enclausurar em nos mesmos.
ResponderEliminarBjos achocoaltados
sandra,
ResponderEliminarque todo o mundo seja o nosso mundo. há, afinal, universos perfeitos se os enquadrarmos nos nossos horizontes.
beijinhos e chocolate!
Jorge,
ResponderEliminarnão sei por onde começar, mas a fotografia faz-nos caminhar a todos os lugares onde se acendem candeias, com as tuas palavras deste poema.
e estas palavras de Alçada Baptista são como uma flecha ao vento forte acertando nos braços longos...
beijinho e saudades, querido amigo!
são candeias de chama tépida as que alçada [cada um de nós?] inaugura em cada passo mais próximo do cansaço e mais longe do sonho...
ResponderEliminarbeijinho, amiga querida!
Meu querido Poeta
ResponderEliminarLá onde o infinito procura o vazio dos corpos...onde as águas revoltas adormecem nas paredes frias do silêncio...onde os sonhos são aves negras com rumos incertos...ecos perdidos supensos no grito de um olhar...nos desejos diluídos no tempo...nas palavras escritas a sangue e cal...sepultura de todas as promessas...lá onde os corpos são memórias de noites por cumprir.
Sem mais palavras...deixo a minha admiração IMENSA por ti.
Beijinho com carinho
Sonhadora
lá onde, amiga sonhadora... e todos os lugares se tornam possíveis.
Eliminarbeijinho imenso!
Olá, amigo Jorge!
ResponderEliminarEm poesia, podemos ser tudo que sonhamos, pois o mundo poético não tem limites.
Aqui temos uma obra de arte em que sua forma embeleza a visão e a audição e sua logopeia regozija a psique.
Os recursos utilizados para engendrar o poema denotam que é de quem tem grande maestria.
Parabéns pelo alumbramento!
Abraços do amigo de além-mar.
amigo bento,
Eliminaro teu olhar sobre a escrita não repousa apenas na pele; penetra-a, chegando aos vasos que, de sangue, se fizeram caminho e passos em direção a todos os sentidos vitais do poema: o seu coração.
um abraço nos não limites dos afetos do homem!
Que linda postagem, Jorge! Gostei tanto da fotografia. As palavras e a imagem levou-me a viajar!! Belo...
ResponderEliminarDesculpe a demora em visitar-te, querido... voltei ao trabalho nessa semana, então a correria foi total! Agora voltei a lecionar o dia todo.
Beijinhos
joicy,
Eliminarsempre um gosto receber a tua visita. entretanto, fui acompanhando as tuas viagens em tempo de férias :)
beijinho!
Saudações, Jorge
ResponderEliminarnão tem como não elogiar a fotografia, inspiradora
e tem umas coisas que ficam, ponte me lembra de uma canção A Ponte de Lenine e Lula Queiroga, vai um pedacinho
"A ponte nem tem que sair do lugar
Aponte pra onde quiser
A ponte é o abraço do braço do mar
Com a mão da maré
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento"
que os sonhos não nos abandone
mas onde, querido Jorge?
geografias e poesias, lugares e palavras, estados e imagens, o tocável seja por qual sentido e o intocável, o sonho impossível?
e às estrelas cadentes pedidos e à primeira estrela no céu pedidos, e à medida do tempo ficam na memória, esquecidos talvez, mas estão lá guardados
o hoje apenas e sempre alguns lugares que tornados muitos e imensos lugares na intensidade do vivido e do experimentado
beijos pra ti sempre com bela admiração e tudo de bom
vais,
Eliminarcada sonho é esse voo de açúcar que aproxima todas as margens; e as pontes são sempre os nossos braços.
um abraço com todas as nossas pontes!
onde mora?!....
ResponderEliminarem cada lugar teu, amado amigo.
arrepiante, o teu poema.
beijo meu.
mora nos nossos lugares-gente, encanto de amiga.
Eliminarbeijinho!
geografia ilimitada no desejo de verbos e versos..
ResponderEliminarbom estar por aqui sempre...
beijos querido poeta..
há tantas estrelas a mudar de cor, querida ingrid, nesses desejos de verbos e versos...
ResponderEliminarbeijinho!
que honra ter acesso ao seu lirismo! lugar invulgar- onde se situa a sua poesia.
ResponderEliminarmagnífico!